Deus: razão, lógica e fé
Ao longo da história da humanidade muitos tentaram provar a não-existência do Deus Altíssimo, passando pela filosofia, naturalismo, especialmente pelo ramo da biologia. O ponto crucial é o início, o gatilho que deu partida ao universo. A ausência total de matéria, a densa escuridão dando origem à centelha inicial que o homem denomina de big bang. A partícula primeva nascida do "nada" (nihil) e a absoluta impossibilidade do seu surgimento aleatório... Neutrons, fótons, elétrons, a molécula infinitesimal de energia encadeando uma reação concatenada a formar um universo tão complexo e único. Impossível se falar em uma ordem perfeita nascida do caos... A ciência não consegue escapar desse imbróglio, e muito menos desatar o nó lógico.
Os mais empedernidos ateus, críticos cáusticos de Deus, como Richard Dawkins; naturalistas como Thomas Henry Huxley; físicos como Stephen Hawking, todos eles se perdem em seus juízos científicos, ou em seus "experimentos". No máximo, conseguem "tornar a verdade em mentira" mediante loucos exercícios de acrobacia intelectual. O certo é que a criação não pode ser provada empiricamente e nem conhecida mediante axiomas.
Ouso dizer que a gama de cientistas que tenta eliminar Deus da sua mente e das mentes de toda a humanidade mal consegue explicar o universo como ele é visto. Olhos humanos e eletrônicos incapazes de enxergar além das suas frágeis limitações, e ainda assim querendo explicar o que sequer veem! Astrônomos que gritam a descoberta de um "novo astro" a não sei quantos milhões de anos luz enquanto tantos outros milhões (de astros) se "escondem" por trás da pequenez e da incapacidade humana...
De observação em observação e ao longo de muitos séculos o homem conseguiu chegar à conclusão de que a terra é redonda e levemente achatada nos pólos - e que não está localizada no centro do universo. Com o advento dos grandes observatórios astronômicos a visão se ampliou e chegou-se à certeza de que este pequeno planeta em que vivemos está localizado em uma galáxia, dentre milhões de outras.
Nem mesmo a imaginação pode chegar à grandeza do universo. A lógica humana é por demais ignorante para apreender o que está ao redor em um mero exercício de raciocínio, porque o que vemos transcende ao que podemos apreender, ainda que munidos da mais alta tecnologia de observação, como os super telescópios, a exemplo do Hubble e do Herschel.
Não há resposta fora de Deus. Há somente loucura. A investigação filosófica por si só também não ultrapassou a encruzilhada que desemboca em Deus. Nem socráticos, nem sofistas, nem aristotélicos, tampouco platônicos conseguiram ir além de um pequeno "demiurgo" imóvel, ou de um "ato puro", todos sem qualquer personalidade. O homem, definitivamente, não é a medida de todas as coisas, como quiseram os sofistas subjetivistas e céticos (relativismo prático).
Ainda que se dê um viés metafísico e ontológico à filosofia, como em Platão, mesmo assim, dissociado da revelação não se chega à plenitude da verdade (Deus, revelação). A razão e o intelecto não conseguem romper a barreira do conhecimento para chegar à explicação inicial de "onde viemos, o que somos e para onde vamos".
Deus é a resposta, é o início e fim de todas as coisas.
Romanos 11: 33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! 34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? 35 Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? 36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente.