sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Deus que vive em mim e o outro "deus"









Há algo estranho acontecendo no cristianismo atual: as pessoas são céleres em declarar a sua fé em Deus, exalam essa fé através de inúmeras demonstrações de "espiritualidade", porém, emulam o Criador.

É corriqueiro ver "evangélicos" de todas as correntes (neopentecostais, pentecostaise históricos) declarando uma fé genuína, sem aceitarem, contudo, a plena soberania de Deus.

Uns, querem o Criador lhes servindo, quase como um serviçal, dando-lhe ordens e determinando ações. Outros, negociam a sua "atuação" em suas vidas de várias formas: oferecendo dinheiro em troca de benesses à semelhança de um 'escambo espiritual', ou com pedidos os mais estranhos travestidos de 'oração', ou troca de favores, etc. E há aqueles que ainda são tão espirituais, tão profundamente ungidos, que conversam 'tête a tête' com o criador, como se fossem verdadeiros 'camaradas' em uma prosa entre iguais.

Difícil é encontrar pessoas que vivenciam de fato a soberania de Deus em suas vidas. Não é tarefa fácil 'pescar' nas igrejas homens e mulheres que admitem um Deus absoluto a lhes comandar os destinos conforme a Sua santa e reta vontade. Nas mais das vezes, aqueles mesmos que se declaravam plenamente submetidos ao senhorio de Cristo, negam a sua própria miserabilidade, a total depravação da vontade para buscarem Deus, se agarrando desesperadamente ao inextinguível "livre arbítrio".

Como é difícil acomodar um Deus soberano em um homem dotado de livre arbítrio...! A meu ver, uma qualidade elimina a outra. Ou Deus é verdadeiramente soberano, ou o homem é plenamente livre para buscá-Lo. A se aceitar que o homem é dotado de plena liberdade para ir a Deus, as Escrituras mentem (Jo 6:44, 6:65; Fl 2:13; Rm 8:30, 9:14-23...).

É triste conceber que vivemos uma era de "homens fortes" e de um "deus fraco, menor, de poder atenuado. Reconstroem-se novos olimpos, levantam-se das suas 'madres 'pós-mordernosas' e liberalizantes titãs, deuses humanos, rivalizando com o Deus único.

Enquanto mais crescem os cristãos, novas pesquisas pipocando aqui e ali comprovando o "maravilhoso crescimento dos evangélicos", tanto mais o Todo Poderoso diminui. Ele agora está ofuscado pelo "poder do homem. É tênue a linha imaginária que os separa.

A humanidade está matando Deus a cada momento em que declara pomposamente o seu livre arbítrio, ou quando se iguala a Ele em uma simbiose satânica. Os homens estão assassinando Deus quando O desenham em cores fracas, tornando-O quase invisível, quase confundindo-O com os elementos, ou consigo mesmos.

Conquanto façam tudo para destruí-Lo Ele ainda continuará a ser Deus e viverá nos corações dos eleitos até a consumação dos séculos, quando estes forem definitivamente separados para a eternidade com o Criador.

Enquanto Ele não vem, a minha oração diária será: "Senhor, dá-me forças para perseverar na Sua Palavra, pois sou um pecador miserável e sem qualquer mérito; renova em mim a cada dia a sua graça e perdoa-me pelas minhas fraquezas e iniquidades". Amém.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estranho e Soberano Deus

Há duas passagens referentes a dois personagens na Bíblia que revelam um Deus muito estranho, pelo menos diante da limitação humana, insuficiente para apreender a insondável profundidade do Todo Poderoso. Eu me refiro ao profeta Ezequiel (Ez 24:15-18), especificamente à morte de sua esposa, e a Oséias e seu casamento (Os 1).

No primeiro caso a passagem me parece literal e revela um Deus que, para cumprir os Seus desígnios, se vale das suas criaturas como bem lhe aprouver, segundo a Sua vontade e de acordo com os seus projetos.

Ao que tudo indica, o profeta Ezequiel tem uma predileção especial pela esposa e companheira, nutrindo por ela grande amor e profundo enlevo, uma vez que Deus se refere a ela como a "delícia dos teus olhos" (Ez 24:15). E, não obstante, o Soberano vaticina ao profeta, sem nem mesmo lhe preparar o espírito para tão dura notícia: "tirarei a delícia dos teus olhos".

A esposa amada será tirada sem que se apresente qualquer motivo ou justificativa. Grosso modo, não se trata de punição ou castigo, tampouco de um projeto previamente definido. Não há razão aparente para tal proceder, o que nos remete a Romanos 9:14-23: "quem resistirá à sua vontade? Quem poderá discutir com Ele? Quem dirá a Ele para ter ou não misericórdia?

O mesmo Deus que livra Israel dos seus inimigos é o Deus que pune. Não satisfeito em tirar a delícia dos olhos do profeta, Deus ainda lhe determina peremptoriamente: "...não lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as lágrimas. Geme em silêncio, não faças lamentação pelos mortos, prende o teu turbante, mete as tuas sandálias nos pés, não cubras os bigodes e não comas o pão que te mandam" (Ez 24:16-17). Ou seja, o Criador está dizendo ao servo que lhe tirará a esposa amada, mas ele deverá se manter altivo, sem o semblante descaído, sem choradeiras e lamúrias, mas que continue trabalhando (mete as sandálias nos pés) como se a vida corresse normalmente.

No segundo caso, não se sabe se a passagem é de fato literal, ou se se trata de uma alegoria, uma vez que os estudiosos divergem entre si. O fato é que Deus, ao falar com Oséias, ordena que ele vá e busque Gômer, a prostituta, e com ela gere filhos. O Todo Poderoso não oferece qualquer alternativa, apenas determina: -Vá, busque a prostituta e com ela tenha filhos.

Se de fato a passagem bíblica for real, literal, e não apenas uma alegoria, Deus alinhava todo esse roteiro apenas para traçar uma analogia com a nação de Israel que houvera se 'prostituído', desobedecendo à sua vontade, embora sendo povo escolhido, tornando-se 'esposa adúltera', corrompendo-se em crimes e imoralidades.

A conclusão a que chegamos, não somente pelos dois fatos colocados à lume, é que a soberania de Deus é absoluta. Ele usa as suas criaturas como lhe aprouver, quando quiser e conforme a sua vontade, sem prestar contas a ninguém. No entanto, Deus não faz nada aleatoriamente, nada que não obedeça a um plano preordenado. Pelos seus atributos, Ele não administra o caos e nem é o seu autor. A nós, enfim, sendo seus filhos, devemos tão somente obedecer, reconhecendo nEle toda a sabedoria, poder, soberania e amor. Nos submetendo à Sua vontade como massa nas mãos do oleiro.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre lobos vorazes (...) - e irmãos

Nos meus dois posts anteriores eu condeno a atitude liberal e pós-moderna da comunidade evangélica em geral e da minha em particular, pelo foco demasiado no homem - a figura do "profeta" - ficando Deus e seu filho unigênito relegados a segundo plano.

Quero mais uma vez reafirmar as minhas assertivas anteriores, porém, cristalizando a certeza de que amo a minha igreja, os meus irmãos e o pastor - o que motiva a minha imensa preocupação com os rumos que estão tomando, ao substituirem a suficiência de Deus e do Evangelho de Cristo pela experiência humana baseada em sinais, prodígios e doutrinas de homens.

Se há algo que marcou de fato a reforma foi a "Declaração de Cambridge", afirmando a inerrância das Escrituras como fonte única da revelação divina escrita, culminando em que a obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada dela (Sola scriptura); a suficiência de Cristo no processo da salvação pela justificação (Solos Christus); a suficiência da graça como causa eficaz da salvação em Cristo, excluindo a capacidade humana nesse processo, a teologia da autoestima, prosperidade, etc (Sola gratia); a suficiência da fé em cristo no processo salvífico, mediante a graça (sola fide); e que toda a glória deve ser dada exclusivamente a Deus, o autor da nossa salvação (Soli deo gloria).

A declaração de fé da denominação Batista (histórica) é baseada nos princípios em epígrafe.

Por tais razões, é inadmissível a aceitação de atitudes ou experiências que contrariem esses princípios, como os atos proféticos, profecias humanas, teologia da autoestima e autoajuda; da prosperidade, cair na unção, etc, uma vez que a figura de Cristo fica relegada a segundo plano e a glória que somente deve ser oferecida a Deus é desviada.

Sendo suficiente a Escritura, desnecessário que busquemos profecias humanas. A palavra de Deus é inerrante e imutável, tem origem conhecida (Deus), enquanto que as referidas profecias provém de homens, e cuja origem ninguém pode afirmar (1 Cor 13:9-10). Logo, repito, a experiência humana jamais poderá suplantar a inerrância da escritura, normalmente conduzindo a terríveis erros.

O Evangelho da prosperidade e da autoestima, com a exaltação do "eu" anulam a figura de Cristo, o seu sacrifício, assim como fazem tombar a graça. É o homem se bastando, nesse diapasão, tanto Deus como Cristo não são mais necessários. Estas atitudes se caracterizam em grave pecado.

A nefasta figura do "cair na unção" ofende todos os princípios acima alinhavados: não tem fundo escriturístico, promete santificação imediata, anula a figura de Cristo e confere glória exclusivamente ao homem. Paul Gowdy, um dos que introduziram essa nefasta "unção" na Igreja de Toronto veio a público relatar que é "maldição, engano satânico, com força destrutiva contra a Igreja". Portanto, cuidado!

Não há libertação senão por intermédio de Cristo, mediante a graça. Não há homem que faça outro homem se achegar a Deus, posto que somente Ele tem tal poder (Rm 3:10-18, 8:30, 9:11-23; Efésios 2:8-9; Filipenses 2:13). A batalha espiritual que pregam por aí é apenas falácia, uma vez que a libertação se dá exclusivamente por intermédio de Cristo, em consequência da fé, mediante o chamado de Deus.

Toda e qualquer unção prometida por homem é mentirosa. A Bíblia não comporta essa possibilidade, não prevê essa condição. E a única unção verdadeira é a que "vem do Santo" (1 Jo 2:20) não tendo necessidade que ninguém "vos ensine sobre ela" (1 Jo 2:27).

O apóstolo Paulo nos adverte que as heresias virão sobre a Igreja de Cristo, asseverando que "Até importa que haja entre vós facções, para que os aprovados se tornem manifestos" (1 Cor 11:19). Aos crentes cabe analisar a Palavra e reter somente o que é bom, descartando o que não provém do Evangelho, como os atos proféticos, profecias humanas, teologia da prosperidade, autoestima, cair na unção, etc.

Concluo dizendo que apenas e tão somente cuido para defender a sã doutrina bíblica ( 2 Jo 1:10-11; Gal 1:8-9; 1 Tm 4:16; 2 Tm 4:3; Tt 1:19) para que os irmãos, os quais amo, não caiam no erro, afastando-se de Deus (Efésios 4:14).

A palavra ainda nos adverte que surgirão falsos mestres e falsos profetas com sinais e prodígios de mentira (Mateus 24:24; 2 Pedro 2:1-3).

A nós, como crentes, cabe vigiar, orar , crer em Cristo que nos justificou e na graça salvadora, não dividindo a glória de Deus com homens, ainda quando denominados "profetas" , e mesmo que prometam benesses, unções e poder.

Sola Scriptura! Solos Christus! Sola gratia! Sola fide! Soli deo gloria!

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre lobos vorazes (...) II

"Tende cuidado para que niguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8)



Como eu esperava, recebi um email no dia de hoje (cujo remetente não revelarei), sendo duramente criticado, não com refutações bíblicas comprovando o acerto das atitudes que critiquei no artigo anterior, que pudessem me convencer da biblicidade do "cair no espírito", "atos proféticos", "frases de autoajuda elevando a capacidade do homem", "quebra de maldição", "perseguição a demônios e exorcismos na igreja", mas apenas como reprimenda por ter "criticado o ungido".

Sou implicitamente tachado de racional, apenas um leitor da Bíblia, mas sem espiritualidade. E mais, estou dividindo o rebanho, causando facção, ao defender a verdade da Palavra. Por tentar "manejar bem e com zelo o texto bíblico" (2Tm 2:15), perco o status de cristão espiritual.

Refutações às minhas assertivas, nenhuma...

A quem interessar possa, afirmo aqui neste blog: estou cansado, façam o que quiserem: atos proféticos, cair na unção, quebra de maldições, perseguição ostensiva a demônios, e o que mais for inerente à confissão positiva neopentecostal. Construam outra "igreja batista" dentro da Igreja Batista.

Nem precisa que me olhem de soslaio como se eu fosse um ser desagregador. Eu não sou. O meu único crime (imperdoável) foi tentar defender a sã doutrina (2 Jo 1:10-11).

De minha parte, quero continuar reconhecendo que sou um miserável pecador que necessita da plena e constante misericórdia de Deus, porém, como Paulo, reconhecendo que "O viver é Cristo, o morrer é lucro".

E "Convém que ele cresça, e que eu diminua" (Jo 3:30)

Em Cristo, o único Caminho para a salvação!

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domingo, 8 de novembro de 2009

Sobre lobos vorazes, mentiras e heresias

"Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! (Rm 1:25)




Tenho assistido com tristeza, principalmente pela leitura dos blogs apologéticos, a deturpação que vem ocorrendo no seio das "religiões" evangélicas - na verdade muitas são seitas que se originaram da busca incessante de pessoas que anseiam por milgres e prodígios.
Todo esse mal vem da nefasta confissão positiva e da diabólica "teologia da prosperidade", fazendo surgir a avareza nas pessoas e as afastando 'in continenti' das verdades eternas do Evangelho de Cristo.

Porém, o pior de tudo é ver esse mal corroendo a SUA própria igreja, a sua própria denominação. E assistir ao seu pastor, antes um homem sério, resistente aos modismos, heresias, ser engolfado pelo engano, engolido pela mentira - cedendo a outros apelos.

Consoante já afirmei aqui, alhures, sou batista tradicional. Porém, não tradicional no sentido de resistir a verdadeiros avivamentos espirituais, não no sentido de me apegar a dogmas e liturgias, a usos e costumes arraigados. Sou tradicional exclusivamente no que se refere à posição denominacional, cujos valores cristãos são guiados unicamente pelo "Evangelho de Cristo".

Pois bem, é terrível ver a sua denominação histórica ser invadida pelas crendices, misticismos e falsa espiritualidade calcados na nefasta confissão positiva: quebras de maldição, maldição hereditária, teologia da prosperidade, sinais e prodígios, visões, atos proféticos, determinismo, etc. A SUA denominação que antes professava o Evangelho real da graça e justificação pela fé (Efésios 2:8-9), reconhecendo que as obras humanas são apenas e tão somente trapos de imundície (Isaías 64:6), agora abraçando alegremente toda sorte de heresias, elevando o homem em detrimento da obra salvífica de Cristo na Cruz, esta amparada pela graça concedida por Deus aos seus eleitos.

É terrível ver o seu PASTOR sendo tragado por essas mentiras, seduzido pela promessa de crescimento do rebanho, enquanto outros líderes que estão à sua volta se esbaldam no reconhecimento, na importância recém adquirida, no poder que alcançaram sobre os seus incautos "seguidores". Sim, porque não é mais Jesus o centro da fé, mas o homem.

O que fazer quando a sua Igreja séria institui um "CULTO DE LIBERTAÇÃO" todas as terças feiras recheado por gritarias, atos proféticos determinando que riquezas vão surgir diretamente dos 'depósitos celestiais' para os irmãos? Quando o profeta à frente pega um aqui, outro ali, fazendo uma série de 'adivinhações' e previsões otimistas, mostrando "muitos carros na garagem" (Jesus está me mostrando muitos carros...)? E quando esse "profeta" chefia uma legião de anjos determinando que eles curem e libertem pessoas? E quando ele manda repetir um monte de frases feitas de autoajuda? E ainda, quando ele "ministra" sobre os fiéis impondo as mãos e os derrubando , ficando o átrio do templo coberto por corpos em êxtase induzido?

É de se perguntar: como fica Deus nesse tipo de culto? E a sua soberania, a sua Onipotência, a sua plena suficiência na vida dos eleitos?

Por que esse pastor que conhece a verdade se submete, e à sua igreja, a tais bizarrices anti-bíblicas, sabendo de antemão que tal proceder é contrário às determinações do Evangelho de Cristo (Rm 6:14)?

Não é nada fácil assistir a tudo isso e ainda ter que ouvir provocações do tipo: "... nós rompemos com o tradicionalismo e religiosidade"; "cuidado com a incredulidade". Ou ainda boçalidades como: "agora a espiritualidade está fluindo"; "o espírito santo está na nossa igreja".

E o mais inacreditável é a impassividade da "Convenção Batista Estadual", que tem conhecimento de todo esse comportamento esdrúxulo de suas igrejas e líderes, reprovando a tudo, mas nada fazendo de concreto para cessar os absurdos, heresias, mentiras e erros.

Por outro lado, analisemos a atitude do pastor e líderes dessas congregações. Se eles participam de uma denominação histórica que condena esse proceder, por que então tentam subjugá-la e impor uma fé contrária aos seus princípios? Essa atitude é honesta senhores? Vocês estão agindo com ética cristã?

Ora, se há algo que sobeja nesse nosso país são seitas. Logo, se esses líderes não se sentem bem acomodados na denominação histórica, calcada no Evangelho de Cristo, na salvação pela fé mediante a graça; que nega as obras da carne em prol da salvação, por que não procuram alguma outra que professe 'fé' semelhante à sua, ao invés de violentarem antieticamente a denominação a que pertencem?

Uma coisa eu lhes digo: a sua fé é sofismática, o Evangelho que professam não é o de Cristo, porque está firmado em obras da carne; os seus demônios são apenas seus, uma vez que o selo do Espírito Santo protege os eleitos de Deus e as trevas não convivem com a luz; os seus atos proféticos são apenas promessas, posto que afrontam a soberania de Deus; as suas obras como respaldo para a salvação ou libertação de homens são trapos de imundície; as unções que vocês transferem são mentirosas, pois só há uma unção verdadeira, a do Espírito Santo (1 Jo 2:27), que prescinde de intervenção humana; o seu "cair na unção" é enganoso, porque também não encontra respaldo bíblico, portanto, é anátema.

Vocês ensinam muitos caminhos para chegar à salvação, muitas técnicas para a libertação. Porém, só há um caminho: Cristo. Para trilhar esse caminho não há necessidade de nada do que vocês ensinam, mas somente de FÉ. E para chegar à fé não há necessidade de tais acrobacias (mentirosas), mas somente acreditar, pois a fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a certeza das coisas que não se veem" (Hebreus 11). E esta fé, senhores, não vem de vocês ou das suas técnicas, ou das suas unções, ou dos atos proféticos, mas de Deus.

Portanto, vocês é que são incrédulos, uma vez que precisam materializar a fé, alimentá-la com obras da carne; ver anjos, "ver" o Espírito Santo.

Vocês dizem o que os homens querem ouvir, e prometem paz quando não há paz, têm visões falsas e adivinhações mentirosas (Ez 13), por isso Ele será contra vós , lobos roubadores. Naquele dia não adiantará que digam: "Senhor, Senhor... (Mateus 7:22). Vocês prometem riquezas materiais, curas, unções. E esquecem que se deve "ajuntar tesouros no céu" (Mateus 6:20), "porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mateus 6:21).

Vocês buscam a sua própria glória (Jo 7:18); arrependam-se enquanto é tempo, neguem-se a si mesmos, tomem a sua cruz e sigam a Cristo (Mateus 16:24), antes que venha contra vocês súbita destruição.

Tenham a certeza, o remanescente fiel lutará até o fim na defesa do Evangelho de Cristo.

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