segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Cruz e a Coroa - A ética cristã


Por Reverendo Esli Soares



Para nós cristãos dois símbolos deveriam estar sempre em nossas mentes; a Cruz e a Coroa. A Cruz que nos lembra do maravilhoso sacrifício de Jesus em nosso lugar, e a Coroa que nos “fala” de sua majestade e glória. Estes símbolos devem dirigir as nossas atitudes, se bem que não eles, como se fossem algo mágico ou místico, e sim a interiorização (Salmo 1:2), como que um lembrete — ou melhor, um aviso — “Cristo morreu em nosso lugar” (Romanos 8:34) e “Ele voltará em majestade e glória” (Mateus 25:31).

Essa identificação com o sofrimento de Cristo e com sua Majestade promoverá em nosso íntimo duas perguntas bem objetivas: como você tem vivido a vida de Cristo que agora está em você? No Dia do Senhor, como você se apresentará diante Dele?

Essas perguntas, motivadas e constantemente lembradas por esses símbolos, devem ser, sempre, respondidas em cada uma de nossas ações. A cada passo ou decisões tomadas devemos sinceramente avaliar se o que vamos fazer “responde” de modo adequado a essas questões. Não por medo da condenação naquele Dia, o Dia do Juízo Final – afinal, estamos seguros em Cristo que nos lava de todos os pecados – mas por uma profunda certeza de que as chagas dele deveriam ser nossas.

E então, como que constrangidos por esse amor, devemos procurar em tudo ser santos como Deus, nosso Pai, é santo, ou seja, ser obedientes ao Pai como o próprio Cristo foi obediente até a morte e morte de cruz. Sabendo que esse mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e vivo está agora, em breve virá para definitivamente (totalmente) assumir seu lugar de Rei e Senhor.

Entretanto, essa vida de santidade, de obediência irrestrita ao Pai, não é aquela que asceticamente ou impassivelmente caminha indiferente à vida cotidiana, como se não tocasse ou não fosse tocada pelas situações, problemas ou pessoas. O próprio Cristo chorou (João 11:35), se entristeceu (Lucas 7:13), irou-se, e mais, agiu energicamente (Marcos 11:17).

Santificação, motivada pela lembrança (meditação) em Cristo, simbolizada pelo pensamento cativo à Cruz e à Coroa, leva-nos em cada instante tentar de todo o coração, nos identificarmos com Ele! Procedendo da mesma maneira que Jesus, o Senhor; refletindo em nossas atitudes a vontade de Deus revelada em sua Palavra.

Esta vida de santidade é proposta e possibilitada pelo Santo Espírito, quando num comprometimento total, ou seja, num entregar-se a si mesmo (Romanos 12:1 e 2) à autoridade Dele, obedecendo seus mandamentos e vivendo de acordo com a Bíblia Sagrada (João 14:21).

Ter a Cruz e a Coroa sempre em nossas mentes não impedirá que sejamos tentados, ao contrário, as tentações podem até aumentar. Esses símbolos não manterão o mal afastado e nem garantirão vitórias e bênçãos financeiras ou mesmo uma saúde inabalável.

Mas ter como parâmetro de conduta da sua vida, do seu dia-a-dia, o amor eterno de nosso Deus e Pai que enviou seu único filho, que em sua maravilhosa graça (Cruz) nos transportou para seu Reino (Coroa), e nos garante a vida eterna, esclarecerá qualquer dúvida de como devemos proceder. E nos dará a força necessária para vencermos qualquer conflito que venhamos a enfrentar. São os que conhecem a verdade que são os verdadeiramente livres; livres pela verdade!

Que jeito será mais acertado de conhecer a verdade, e em consequência disso ser realmente livre (João 8:32), que manter a mente voltada para a Cruz (a morte) e a Coroa (a majestade) de Jesus, a VERDADE acima de todas as verdades?
(Texto publicado no 3º Boletim da IPT em 28/03/2010)

5 comentários:

Ricardo Mamedes disse...

Caro Pr. Esli,

Não há outra "receita" senão nos apegarmos mesmo à cruz e à coroa de Cristo. Cristo nos libertou de toda maldição da lei, logo, não somos mais escravos de rituais; não precisamos de libações, sacrifícios, etc, bastando crer naquEle que nos salvou. E então Ele nos conduzirá ao Pai, pois o que crê no Filho também terá o Pai.

Por isso prefiro Cristo, que é manifesto na Palavra de Deus. Cheguei até Ele pela fé, crendo no invisível, e esperando a certeza do porvir. Não preciso de "constatações", pois sei que Cristo está comigo e o Consolador também. E isso basta.

Ótimo artigo!

Que Deus o abençoe e ao seu ministério.

Ricardo.

Esli Soares disse...

Ricardo,

Somos pessoas e como qualquer uma precisamos (utilizamos) de símbolos. Um anel, para servir de aliança, um papel que serve de contrato, uma foto, filmagem, e até um testemunho para servir de prova.

A questão é que o 'símbolo' Cruz de Cristo (o ministério completo: Revelação, Regeneração e Retorno), é o nosso perdão expressado... por qualquer coisa a mais, junto, perto, por cima, por baixo, antes, depois da obra de Cristo, é ignomínia, nada mais!

Quem procura outra evidência que não a Fé, procura tudo, menos a única coisa que Deus deu.
A Bíblia (História da Redenção) é única resposta.

Na paz.

Esli Soares

Kekeu da Bahia disse...

e essi sibilo aqui eh cristao tambem???

Kekeu da Bahia disse...

http://freimaurer-wiki.de/index.php/Datei:1AAA_Sid.jpse
esse simbolo aqui

Unknown disse...

Esses idiotas da teoria da conspiração iluminati, se é que é assim que se escreve, não importa, quero que esses idiotas parem de perseguir os cristãos verdadeiros, que acreditam no único Deus vivo, verdadeiro, dono do universo infinito, do ouro da prata, das maiores riquezas, e a maior de todas elas: o amor... Vão procurar o que fazer seus malditos incrédulos quanto mais vocês não acreditarem em Deus, mais a vida de vocês atrasam... Jeová Deus, é maior que tuuuuudo!!! Nesse planeta, nesse universo. Seus merdas, e fim de papo. Vocês sabem de quem estou falando...

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