A diversidade em Deus
Em outras oportunidades neste mesmo blog já escrevi a respeito da minha mudança de posicionamento teológico com relação às doutrinas da graça, especialmente no que se refere à eleição e predestinação.
Não nego que outrora - há não tanto tempo - essa questão causava-me um certo desconforto, não porque trouxesse comigo ideias substanciais para refutar o calvinismo, mas exatamente pelo contrário: eu nada sabia a respeito dessa teologia, a não ser aquela ideia preconcebida de que os tais pregavam um Deus tirano que faz das suas criaturas robôs.
E talvez por já ter trilhado esse mesmo caminho consiga compreender e relevar tantos arminianos que assim pensam e se colocam em toda e qualquer discussão com calvinistas. Eu diria que sou tolerante. Vou além, acho que é necessário ser tolerante, uma vez que não travamos uma guerra entre facções rivais. Somos irmãos - arminianos e calvinistas - e não ouso imaginar a possibilidade de dizer que nós, calvinistas, tenhamos a exclusividade da salvação. Não temos!
Ora, como poderíamos estabelecer um pensamento tão arrogante a ponto de determinar salvos e réprobos em razão do seu pensamento teológico, baseado-nos em conjecturas, quando somente o Eterno e Insondável fará essa separação através de critérios que somente a Ele pertencem? Quem somos nós para palmilhar tais caminhos? Quem nos revelou o mistério?
Graças ao Deus Triúno, que aprouve revelar-me a verdade sobre a predestinação, eleição, soberania e responsabilidade humana, creio hoje em um Deus que governa, sustenta e mantém toda a criação, determinando todas as ações humanas. Fui resgatado de uma mentalidade humanista , cujo Deus "complementa" as ações das suas criaturas. Porém, para chegar até aqui percorri um longo caminho de "inércia", praticando crenças que hoje reputo errôneas como a capacidade de escolher ter fé.
Sei, por literal disposição bíblica que tanto graça como fé me foram "presenteadas" gratuitamente pelo Maravilhoso Deus da minha salvação (Efésios 2:8-9), que escolheu a mim antes que eu O escolhesse (João 15:16). Mérito não tenho qualquer, uma vez que, se assim fosse, a graça já não seria graça, parafraseando o apóstolo Paulo (Romanos 11:6).
Creio que Deus, na sua Soberania e Poder escolhe e elege os Seus em Jesus Cristo. A verdade se me revelou assim. De posse desta revelação estou autorizado a rejeitar os meus irmãos arminianos que pensam diferente? Tenho que me recolher hermeticamente em um casulo de "pureza" evitando misturar-me a eles, sob a assertiva radical e fundamentalista de que são heréticos? A minha resposta é não! Embora não coadunando com tais princípios, ainda que considere esse pensamento um desvio, destaco que é apenas um "erro de percurso". Tal erro, a meu ver, não é suficiente para afastar alguém da salvação , pois fosse assim (...) "a salvação , se é pela graça, já não é por obras, do contrário a graça já não seria graça "(sic).
Assim como eu obtive a revelação a respeito das doutrinas que hoje não somente cultivo como defendo, espero que tantos outros, assim como eu, a obtenham, chegando à mesma verdade.
Pois bem, como posso ser preconceituoso com os meus irmãos partindo do princípio que eu mesmo demorei tanto tempo para aqui chegar? Como posso cultivar essa visão exclusivista, se participo de uma igreja cujos irmãos são na sua esmagadora maioria arminianos? Penso que a graça de Deus será dadivosamente distribuída entre todos, ainda que pensem que "estão indo por escolha própria".
Um exemplo bem claro sobre isso é o que eu tenho vivido na minha própria casa. A minha esposa é uma crente fiel, cristã fervorosa, crê na soberania de Deus, na graça, mas faz confusão a respeito dessas doutrinas , especialmente quando reflete sobre determinismo e responsabilidade humana. Ela simplesmente não consegue conceber um "Deus tirano" autor do mal e do pecado, ao mesmo tempo em que o quer soberano.
Ontem mesmo, quando citei para a minha esposa Ezequiel 14:9-10, fui prontamente acusado de "procurar cabelos em ovos" , segundo a literalidade das suas palavras (rsrs). Diz o texto bíblico:
"Se o profeta for enganado e falar alguma coisa, fui eu, o SENHOR, que enganei esse profeta; estenderei a mão contra ele e o eliminarei do meio do meu povo de Israel. Ambos levarão sobre si a sua iniquidade; a iniquidade daquele que consulta será como a do profeta".
E o contexto apenas reforça o fato de que Deus responsabiliza o homem, ainda quando é Ele próprio a colocar a operação do erro em seu coração; mesmo quando for Ele a enganar o profeta. E então muitos haverão de perguntar: que Deus é esse, é um Deus injusto (Rm 9:14-16)? Não serei eu a responder, mas a própria Palavra do Deus vivo: "... de modo nenhum! Pois Ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia."
Deus tem critérios perfeitos; Ele é justíssimo. Eu não sei como o Excelso compatibiliza essas coisas, não sei qual é a Sua lógica, porém, não cabe a mim discutir com Ele. Entretanto, há algo que estou plenamente convencido e disso não há quem me demova: Deus é Absoluto, não responde a quaisquer parâmetros, é "O Altíssimo" e não há justiça que conhecemos que possa ser comparada à dEle. Portanto, aos seus filhos cabe obediência à Palavra, ainda que muito do que há nela seja incompreensível à nossa limitada mente.
Continuarei crendo nesse Deus plena e completamente soberano; que se revela a alguns de uma forma e a outros de forma diversa; nesse Deus que elege e salva em meio à diversidade. Crerei no Deus que determina as ações de todas as suas criaturas, até mesmo das inanimadas. Cultuarei Jaweh em toda a sua Eterna Glória: esse Deus maravilhoso e ao mesmo tempo terrível.
Glória ao Seu Nome pela Eternidade!
82 comentários:
Estou usando este espaco para fazer alusao ao seu comentario no blog do Ciro(serio, serio ?). Li seu comentario, mas como ele o Serio, nao publica nada que escrevo por isso estou aqui.
Ele, Ciro, e realmente muito ironico, polemico e arrogante. A expressao que ele usou se referindo ao irmao e de baixo escalao, dando inclusive, entender pornografico.
O que precisa ser feito e deixar ele escrever sem que venhamos nos envolver nas suas intrigas.
Paz seja contigo,
Reginaldo felix
Caro Reginaldo,
Sinceramente espero que as diferenças entre mim e o Pr. Ciro tenham acabado definitivamente. Nós, cristãos, estamos aqui essencialmente para levar a Palavra de Deus a tantos quantos tenham sede e anunciar o Evangelho de Cristo, necessário à salvação das almas perdidas.
Que todos nós possamos ter tolerância, amor, bondade, pois foi o que Cristo nos ensinou.
Desejo realmente o melhor ao Pr. Ciro e que ele obtenha muitas vitórias em seu ministério.
Muito obrigado pela visita e que Deus tenha misericórdia de todos nós.
Em Cristo,
Ricardo
Ricardo,
sabe o que mais me deixa feliz num crente? Quando ele deixa de ouvir a própria voz para ouvir a voz de Deus. A diferença entre arminianos e calvinistas é essencialmente essa. Enquanto os arminianos (mesmo os eleitos) estão enebriados com o próprio som que produzem, o calvinista está em gozo e se deleitando na voz soberana, graciosa, santa e justa do bom Deus que o amou, chamou, salvou, santificou e glorificou.
Realmente devemos manter contato com os arminianos (como você disse, a igreja está repleta deles, e, ou amamos a igreja, ou será que fazemos parte dela?), e se alguém vier com espírito de diálogo, buscando entendimento, não se colocando na posição de inquestionável e de que os seus conceitos devem ser aceitos e jamais discutidos, eu me mato de tentar explicar para ele o que está evidente nas Escrituras: Deus é soberano, o homem não é livre de Deus.
Mas se for apenas para medir forças, para ele "monologar", e se colocar numa posição em que os demais são apenas estúpidos e ele o mais sábio e inteligente dos homens, estou fora! A única coisa que faremos será estimulá-lo a permanecer em sua redoma de vidro, em seu estado de surdez para com a Palavra, a procura de um espelho onde possa se delirar na própria imagem. Não vale a pena!
Nesses casos, a oração e o silêncio são mais prudentes. Por que é impossível conversar com quem não quer diálogo, mas apenas impôr seus conceitos. E somente o Espírito Santo é capaz de demover a mente "autônoma" no sentido de sujeitá-la a Cristo.
Mas o mais fantástico é que, quanto mais nos conscientizamos de que Deus é totalmente soberano, de que controla a menor partícula do universo conforme o Seu propósito, e de que nada nem ninguém pode frustá-lo e impedi-lo de realizar a Sua vontade, quanto mais sabemos isto, mais descansamos nEle, certos de que nossas vidas estão em Suas poderosas mãos; e delas, jamais seremos arrebatados.
O Calvinismo, ao contrário do que os arminianos dizem, nos traz uma viva esperança, não em nós, fracos, pobres, nús e miseráveis criaturas, mas em Deus que tudo pode e tudo faz.
Portanto, glória eterna ao Deus que se compadece de quem quer, e endurece a quem quer.
Forte abraço!
Cristo o abençoe!
Eitá treim bão...
Esse procopó com o Ciro, tá rendendo hem, por que ocê num marca um dia proceis se engaufinhá e cobra ingresu.
Jorge,
Você está certíssimo e concordo plenamente com as suas assertivas. Se for para monologar é melhor mesmo desistir. Porém, se virmos real interesse do outro lado, aí sim, vale a pena dialogar.
Não resta dúvida que as doutrinas da graça nos fazem descansar no Senhor. Há a certeza de que estamos nEle e Ele em nós. E essa certeza é perene.
Esli,
As divergências foram cessadas. Hoje estive no blog dele, fiz uma crítica e ele publicou. Na sequência pediu-me desculpas. Respondi aceitando as desculpas e, por meu turno, também me desculpando por possíveis ofensas.
Sendo absolutamente sincero, confesso que nunca quis briga com ele, mas as circunstâncias me levaram ao confronto. Todavia, acho muito mais propositivo o diálogo do que a disputa, ainda mais quando tratamos com irmãos, mesmo que com pensamentos e posturas diferentes. Estou contente por ter acabado o desentendimento.
Grande abraço aos dois, Jorge e Esli e mais uma vez obrigado pela visita.
Em Cristo,
Ricardo
Caro irmão Ricardo Mamedes,
Que Deus o abençoe por mais este edificante texto. E agradeço-lhe por ter se mostrado uma pessoa maleável, amável, equilibrada, como todos nós, em Cristo, devemos ser, num momento em que todos talvez esperassem que nós nos digladiássemos.
Quanto ao comentário do irmão Reginaldo Felix, ele está decepcionado porque deseja que eu escreva sobre a maçonaria em meu blog. Por enquanto, estou pesquisando sobre o assunto, lendo livros, e, quando tiver elementos, pretendo escrever sobre isso.
Que Deus o abençoe mais e mais, em tudo, em sua família, em seu ministério, etc.
CSZ
Caro Pastor Ciro,
Fiquei muito feliz com a sua vinda ao meu blog e com o seu comentário. Certamente nós não amamos a disputa, facçoes, desarmonia. Estamos juntos na luta para proclamar o nome de Cristo. Eventuais diferenças de posicionamento teológico/soteriológico realmente não podem ser motivo para criar óbices de relacionamento entre crentes.
Orarei pelo seu ministério, pela sua vida e de sua família.
Um grande abraço, obrigado pela vista e que Deus o abençoe.
Em Cristo,
Ricardo
Falando sério...
Ótimo texto, mais uma vez.
Exclusivismo não combina com cristianismo.
O Apóstolo Paulo fala de acolher o fraco.
O importante é não fechar as portas da comunicação, estamos todos tentando aprender um pouco mais. Isso não significa que seremos tolerantes com os erros, e sim amáveis com os errados. Sabendo que o próprio Deus há de, por fim, se revelar a todos, então veremos tudo face a face, por que agora só vemos uma parte da verdade.
Querer exercer o juízo que só compete a Deus, é na prática, chamá-lo de incompetente.
Cabe-nos estudar mais, pensar mais, orar mais, nós preparar mais, ensinar mais e melhor, amar mais, anunciar mais a verdade, resistir as mentiras, erros e heresias mais, e viver tudo o que sabemos, temos ouvido, aprendido, compreendido e estudado mais.
Se os que sabem mais, amassem mais os que não sabem, talvez teríamos mais amigos do saber.
Esli,
Comentário preciso esse seu! Devemos nos voltar para os nossos irmãos, procurar saber das suas necessidades e exercer os dons do amor e da bondade, dentre outros.
Sem amor, o que adianta cultuar, orar...? Estamos aqui para exercitarmos o amor de cristo, olhando para o próximo com olhos de misericórdia e sem perguntar qual o seu credo, a sua teologia.
Nem por isso devemos abdicar da verdade - ela está acima de tudo. A sã doutrina deve prevalecer sempre.
Obrigado pela visita e comentários meu caro irmão!
Em Cristo,
Ricardo
Caríssimo Ricardo,
É por isso que creio na salvação mesmo de um fervoroso católico. Não é a doutrina que salva, mas o Cristo! A fé, dom de Deus, de acordo com Seu beneplácito, alcança qualquer um a quem Ele queira chamar. Lembra quando falei dos pecados intelectuais? Ei-los!
Quanto à pendenga com os arminianos, tenho pouco prazer e pouco ânimo para uma guerra de versículos (incluindo exegese e/ou hermenêutica). Não é uma questão de quantidade de textos, mas de onde firmar o absoluto! O Jorge falou muito bem a respeito.
Fiquei contente com a postura sua e do Ciro entre si. Meu conceito quanto a ele pouco importa, diante de Deus. Mas passo a considerá-lo de forma mais positiva pelo testemunho dado aqui.
Esli, apenas um adendo: o cristianismo é exclusivista! Só em Cristo há salvação. Mas entendo seu ponto e ele se refere ao amor que leva o mais forte a dar suporte ao mais fraco. Neste sentido, temos pleno acordo!
Ricardo, ainda te devo outras leituras e comentários: tenha paciência comigo, meu irmão!
No amor do Senhor,
Roberto
Roberto...
Certeiro como as flexas do Robin Hood.
Eu pensei em retirar o comentário quando percebi o possível erro que se escondia em "exclusivismo" (vai ter gente me chamando de teísta aberto), mas resolvi deixar assim no pegueno comentário, eu digo que amar o que erra, não é o mesmo que tolerar o erro.
Além disso eu estava me referindo a um debatedor que me acusou de ser exclusivista, e tentou armar para discutirmos sobre quem são os salvos e desviar do assunto principal.Pelo seu comentário, "quanto a pendenga" parece até que você já debateu com ele (risos). Mas é assim enquanto do alto não for revelado...
Pelo sim e pelo não, eu prefiro me calar a debater com quem não quer aprender. Mas eu acho que as pessoas precisam ouvir a verdade e nós precisamos a tempo e fora de tempo ensiná-la.
No Senhor
Valeu, abraços.
p.s. Você é um ditador... você está censurando os comentários no seu blog, no texto "A Responsabilidade: uma retratação"... deixa de ser cruel, libera os comentários, o assunto está muito bom. Você é muito exclusivista (risos).
Roberto,
Nós temos quase a mesma posíção quanto ao não exclusivismo, posto que a salvação é mesmo pela fé, resultado da graça e da eleição. Sinceramente, fico em dúvida com relação ao católico, em razão do seríssimo desvio doutrinário e a "adoração aos santos". Deus não suporta a idolatria, é fácil ver isso pela Bíblia e os castigos aplicados contra Israel. A idolatria sempre está vinculada a perdidos, réprobos, não alcançados pela graça salvífica.
Concordo também com o posicionamento do Jorge, de fato não vale a pena nos envolvermos em discussões estéreis, que não levam a nada.
E aí, como foi a comemoração de "anversário de casamento"? Ficou mesmo proibido pela esposa de usar a net (rsrs)? Deve ter sido difícil hein...
Grande abraço meu amigo e irmão!
Em Cristo,
Ricardo
Esli,
Não debati com qualquer arminiano, mas como é sempre mais do mesmo, não me admira que pareça que eu tenha debatido com seu debatedor! rsrsrs
Quanto ao meu post, não recebi mais nenhum comentário (não tenho tantos leitores assim! rs). Mas, a propósito, só censuro comentários anônimos, os desrespeitosos e os que só fazem propaganda. Os demais todos passam.
Ricardo,
A comemoração foi ótima! E fiquei sem PC sim. E foi difícil! rsrssr
Aliás, está difícil! Não estou dando conta de colocar a leitura em dia. Como tenho as leituras do mestrado, acho que vou ter que selecionar apenas algumas.
Sobre os católicos, sei que minha posição é polêmica. Mas ainda creio poder haver fé genuína por lá. Também concordo ser mais difícil. Mas a Deus somente pertence o saber quem são os salvos!
Abraços a todos.
No amor do Ressurreto,
Roberto
Roberto,
parabéns pelo anivesário de casamento, extensivo a sua esposa e filho; e que Deus os abençoe imensamente!
Interessante a questão levantada sobre os católicos, que me leva a refletir:
a) Até que ponto depositamos a nossa salvação em Cristo, completa e totalmente, se consideramos a nossa eficiência na fé ou doutrina como uma garantia de salvação? Em outras palavras, é Cristo quem nos salvou ou somos nós que, mantendo a pureza doutrinária, conservamos a nossa salvação?
b) Até que ponto é necessário se conhecer toda a verdade para se ser salvo? Não seria o caso de Deus salvar apenas pelo conhecimento da obra de Cristo na cruz? Ao eleito (o fato de ser eleito já é suficiente por si só) é exigido todo o conhecimento de Deus e da Sua revelação?
c) Até que ponto Deus não impediu que cometessemos pecados (adultério, mentira, cobiça, inveja, soberba, idolatria, etc) para que depositássemos exclusivamente na obra de Cristo a nossa salvação? O fato do Ricardo ter acusado os católicos de idólatras (e também os acuso, porque efetivamente o são) eximi-nos da idolatria? Quando tenho de decidir entre os meus objetivos pessoais e Cristo, e opto por mim, não estou sendo idólatra? Cultuando-me a mim mesmo e desprezando a Deus?
d) Como conciliar a afirmação do Senhor de que a árvore que não der frutos será cortada e lançada no fogo eterno com o que Paulo disse, de que há aqueles que são salvos como que pelo fogo? Ainda que construiram suas casas no alicerce firme, Cristo, a ergueram com paus, feno e madeira, e vindo o fogo a queimaram.
Cristo nos diz que os frutos são visíveis ou são frutos de arrependimento, que o glorificarão? Enquanto Paulo afirma a não necessidade de se ter frutos visíveis?
E esses frutos não poderiam facilmente ser confundidos com obra de justiça própria?
Bem, são questões que medito muito, pois minha mãe é católica, diz crer na salvação por Cristo, não adora imagens, nem venera Maria, crê em heresias como a transubstanciação e algumas tradições romanistas, mas não seria o típico exemplo católico, ainda que ela seja uma.
O profissão de fé dela é mais evangélica do que romanista, mas ainda assim, fica o dilema: ela tem a mente de Cristo? Foi regenerada pelo Espírito Santo? Não sei. Logo, também há muito coloquei-a nas mãos de Deus.
O melhor a fazer é seguir o conselho do Roberto: Deus é quem sabe quem será salvo ou não, porque depende exclusivamente dEle o salvar e o não salvar.
Grande abraço, meus irmãos!
Cristo os abençoe!
Esli Soares disse...
Ricardo e Roberto...(agora, tambem o Jorge)
Dá até para fazer uma dupla sertaneja (ou um trio sertanejo, mas pode ser dupla um deles sempre tem nome composto). Creio que há salvos na ICAR, em dois momentos da suas vidas. Os que são selecionados pela graça, e os que selecionados, já foram chamados. O primeiro grupo é maior, o segundo é mais raro de ser encontrado pois muito desses mudam de igreja.
Alguns, não sei o porquê, permanecem na ICAR e mesmo assim tem fé genuína, mesmo com a idolatria (adoração ao santos e a Maria) geral. Acho difícil que alguém seja realmente idolatra e já tenha sido alcançado pela graça, ex.: sua mãe, Jorge).
Mas isso telvez seja sintomático. Não tem um sem números de crentes que aceitam erros horrorosos nas nossas igrejas? Que ficam calados diante de heresias absurdas? Que fecham os olhos "para orar(???)" enquanto o cão está solto?
Pois é engano, medo e dissimulação atingem, também, os verdadeiros crentes. É só lembrar do Apóstolo Pedro.
Mas é isso aí, na paz e até mais.
P.S.: Roberto, então foi sua mulher que tomou o PC... não vou deixar a minha ver isso, vai que dá idéia... a propósito, eu comentei no dia 8/2 sobre no texto sobre responsabilidade e não saiu nada?
Jorge,
Você faz umas perguntas muito difíceis, meu! rsrssr
Há um ponto que preciso refletir um pouco e depois conversaremos em outro lugar, e se refere ao conhecimento de Deus.
Mas quanto aos católicos, volto a dizer que vejo muitas dificuldades. Não só pela idolatria, mas principalmente por ela (e acompanho o Esli que um católico regenerado a abandone, mesmo se mantendo católico). Mas nem sempre o entendimento vem com a fé, mesmo entre os "evangélicos". Continuo a pensar que são poucos os escolhidos, mas também continuo a pensar que eles podem ser escolhidos em qualquer lugar em que estejam. E, enfim, este é o ponto.
Esli,
Todos os comentários que recebi foram publicados. Não há nenhum no blogger a ser moderado. Se for o caso, mande de novo, por favor.
No Senhor,
Roberto
Jorge e Roberto,
Bem, sobre "o conhecimento de Deus" Roberto, me inclua na conversa, se puder, pois é um assunto que me instiga demais.
A questão de salvos na ICAR... Eu penso efetivamente que não é a religião mesmo que leva à salvação, pois, fosse assim, não acreditaria na graça (Ef 2:8-9). Por outro lado, qual é o sifinificado imediato de "regeneração"? Então eu pergunto, como um regenerado pode continuar chafurdando no mesmo pecado (idolatria aqui), continuamente? Como o regenerado não produzirá quaisquer frutos visíveis?
Amigos, independentemente da religião, da denominação a que se pertence, creio na possibilidade da salvação, inclusive pelos frutos que vemos. Na ICAR eu acho um pouco mais complicado, pois, ocorrendo a regeneração e a atuação do Espírito Santo, o próprio regenerado terá os olhos abertos (escamas que caem)e se verá "forçado" a abandonar a religião da idolatria.
Portanto, creio que a regeneração forçosamente levará, mais cedo ou mais tarde, ao abandono da ICAR, sob pena de não ter havido regeneração genuína. Não é Deus quem opera todas as coisas, todos os nossos pensamentos e ações? Não é Ele quem determina tudo? Então a pergunta é: Ele deixaria um regenerado, alcançado pela graça salvífica, atolado na idolatria, ou, frequentando um espaço cheio de imagens horrendas de santos, relicários, Virgem Maria, etc?
O que vocês acham? A pergunta é feita para todos.
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Jorge,
Esqueci de dizer que a afirmação de Paulo sobre "chegar como que chamuscado no céu" sempre me intrigou por demais... Até parece que Deus exige algo após a regeneração, após a recepção da graça, que fica no âmbito apenas das obras... Mas eu penso, na verdade, que tal assertiva se refere mais ao galardão com que o salvo será recompensado no céu.
Quanto à árvore que não dá frutos, entendo que se refere exatamente àqueles que não receberam a graça (Tiago 2:14-21). A não recepção da graça associa ao "não dar frutos". Nesse sentido, Hebreus 6:4-6:
"É impossível , pois, que aqueles que uma vez foram iluminados e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o filho de Deus e expondo-o para ignomínia."
Abraços,
Ricardo
Georges meu irmão,
Primeiro, antes de mais nada, quero dizer que aprecio você exatamente pela sua sinceridade - nisso somos muito parecidos! Prefiro lidar com pessoas sinceras que dizem coisas duras do que com dissimulados, fariseus. Portanto, penso que você deve saber do apreço que tenho pelo irmão - INDEPENDENTEMENTE DE SER ARMINIANO OU CALVINISTA.
O meu texto sob comento é bem claro, embora polêmico: eu afirmo que a salvação não é exclusiva deste ou daquele, sendo ele arminiano ou calvinista. É pela graça. Sim, eu conheço inúmeros arminianos/semi-pelagianos ou pelagianos, extremamente humanistas, muito comuns nos meio neopentecostais onde abundam a autoajuda, autoestima, teologia da prosperidade e triunfalismo. Certamente ao escrever o que você me acusa, estava a pensar nestes e outros mais que colocam o homem no mais alto patamar e Deus como o servo, pronto a lhes servir (eles até determinam). Combato e combati essas práticas inclusive dentro da minha igreja.
Quando eu trato da discussão com arminianso eu me refiro precipuamente àqueles que querem MONÓLOGO, ou seja, os que não aceitam ideias contrárias, ou a refutação às suas ideias. Não ataco a fé de ninguém propriamente. Verifique e verá.
Deixei bem claro no meu texto que não há teologia que possa se arvorar a ter a "exclusividade da fé". Logo, não coloquei a minha crença acima da sua. Sim, claramente tenho uma preferência pelas doutrinas da graça, sendo um crente reformado. Porém, isso não faz com que eu desvalorize ou menospreze os meus irmãos que creem diferente, pois, repito, creio que haverá salvos em todos os "rincões" da fé. Basta que creia genuínamente no "Cordeiro" de Deus e será justificado e recebido como filho por adoção.
Meu irmão, com referência ao Ciro Zibordi, eu prefiro crer que o seu pedido de perdão seja GENUÍNO. Como crente, não posso negar o perdão a qualquer dos meus semelhantes, muito menos àqueles domésticos na fé, por assim dizer. Cabe a Deus julgar o seu coração, e não a mim. Seria soberba da minha parte me arrogar a julgador dos meus semelhantes, mais ainda no que se refere aos seus sentimentos recônditos (...)
...continuação
Georges, sou um homem que jamais simula perdão ou o que quer que seja, quanto a isso, pode acreditar. Mesmo porque, nada eu teria a ganhar com tal hipocrisia.
Meu irmão, tenho sentido a presença de Deus na minha vida e esse mesmo Deus que tornou o meu coração endurecido de carne, determina que eu perdoe os meus irmãos, que eu ame até mesmo os meus inimigos e que jamais negue uma palavra a quem me peça... Portanto, eu não negaria o perdão ao Pr. Ciro Zibordi em qualquer circunstância, sob pena de "voltar ao próprio vômito". Cada um de nós será julgado pelas próprias atitudes, recônditas ou aparentes (Ez 18:20). Sim, meu irmão, não há qualquer atitude dúbia da minha parte ao conceder o perdão a quem me pede.
Repito, aprecio a sua pessoa, sei que é um crente verdadeiro e gosto da sua firmeza de caráter. De maneira nenhuma eu quis atingi-lo em suas convicções com o meu texto. Se o fiz, ou se assim se sentiu, desconsidere.
Espero que continue a vir a este espaço, pois, da minha parte, continuarei a considerá-lo um irmão.
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Querido irmão Ricardo Mamedes,
Tenho muitos defeitos. Mas reafirmo, diante de Deus e dos homens, que aquela pendência que tínhamos, foi jogada no mar do esquecimento. Eu o perdooei, diante do Senhor, e o irmão me perdoou, igualmente diante do Senhor. E olha que, pelos comentários que li (os quais também me irritaram ainda mais), o irmão estava realmente muito irritado comigo. O nosso perdão recíproco mostra que houve sinceridade de nossa parte.
Muitos talvez pensem que, com aquela nossa atitude, pudessem simplesmente pensar que perdoar é fácil. Basta dizer "perdão" e pronto. As coisas não acontecem assim. É preciso que Deus prepare oportunidades, momentos certos, para que tudo aconteça. Eu poderia, por exemplo, aqui, dizer ao meu ofensor, acima, "Perdão, irmão fulano", mas não o farei, por enquanto. Será necessário que uma porta se abra, como aconteceu conosco.
Tenho os meus posicionamentos, e cada um aqui tem os seus. Mas eu permaneço no que está escrito em Romanos 12.18. E sem forçar situações, tampouco revidar a provocações, como as feitas acima, sem nenhuma necessidade, pelo tal ofensor.
Que Deus o abençoe, caro irmão Ricardo, em tudo!
CSZ
Caro Pastor Ciro Zibordi,
Não há dúvida que a conversa que tivemos em seu blog, da minha parte, é definitiva. As nossas diferenças de outrora foram cessadas, pela graça de Deus. E nisso, eu também me valho de Romanos 12:18-20.
Acredito também sinceramente que Deus de fato providenciou a nossa conversa, pois lá de cima olha as suas criaturas e " seus olhos passam por toda a terra para mostrar-se forte com aqueles cujo coração é totalmente dele". Portanto, Deus conhece as nossas motivações e somente a Ele cabe julgar-nos.
Diferenças todos temos, mas é preciso que elas sejam conduzidas com respeito e civilidade. Espero que todos nós possamos "ouvir" a voz de Deus em nossos corações, produzindo paz, harmonia e reconciliação. Orarei em prol dos dois irmãos, pedindo ao Altíssimo que interceda em favor de ambos.
É um prazer receber o irmão aqui e que Deus o abençoe ricamente.
Em Cristo,
Ricardo
Grande irmão, graça e paz!
Meus parabéns pelo seu último post, sobre a diversidade em Deus.
É isso aí!
Se John Wesley e George Whitefield puderam viver em harmonia e serem usados por Deus, apesar das divergências teológicas, por que não nós?
Gosto muito de M.L.Jones. Sem querer idolatrá-lo, chamo-o de 'meu pastor' e 'mentor'.
Pois bem, ele tem um livro, "Discernindo os tempos". Num dos capítulos, "O que é um evangélico", ele
coloca, num determinado ponto, quais são as verdades fundamentais e as verdades secundárias.
Se você me permite, olha só o que ele escreveu:
"Estas são algumas das razões para se traçar uma distinção entre os pontos essenciais e os não
essenciais. Portanto, deixem-me mencionar umas poucas coisas que coloco na categoria de não
essenciais.
Uma delas é a crença na eleição e na predestinação. Pois bem, eu sou calvinista; creio na eleição e
na predestinação; contudo nem sonho em colocá-la sob o título de pontos essenciais. Coloco-a sob
o título de pontos não essenciais. Notem bem, eu condeno o pelagianismo; eu digo que o pelagianismo
é uma negação da verdade das Escrituras quanto à salvação - isso cai fora. Mas estou pensando no
arminianismo, em suas várias formas e, portanto, não coloco isto na categoria de pontos essenciais.
Não, pela seguinte razão, que isto, para mim, é matéria de entendimento. Você não é salvo pelo seu
preciso entendimento de como esta grande salvação chega a você. O que você precisa ter claro na
mente é que está perdido e condenado, sem esperança e sem amparo, e que nada pode salvá-lo, senão
a graça de Deus em Jesus Cristo, e unicamente Ele crucificado, levando sobre si o castigo dos seus
pecados, morrendo, ressurgindo, ascendendo ao céu, enviando o Seu Espírito, e a regeneração. Esses
são os pontos essenciais.
Agora, quando você vem e me pergunta: exatamente como eu chego a crer nisso? Eu digo que é matéria
de entendimento da mecânica da salvação, não do método da salvação. E aqui, embora eu mesmo tenha
ideias muito definidas e sólidas sobre o assunto, não me separarei do homem que não consegue aceitar e
abraçar as doutrinas da eleição e da predestinação e que é arminiano, contanto que ele me diga que todos
nós somos salvos pela graça, e contanto que, como o calvinista concorda, como deve concordar, que Deus
chama os homens, em toda parte, ao arrependimento. Contanto que ambos estejam dispostos a concordar
acerca dessas coisas, eu digo que não devemos romper a comunhão. Ponho, assim, a eleição na categoria
de pontos não essenciais" Discernindo os tempos: palestras proferidas entre 1942 e 1977/D.M.Lloyd-Jones/Editora
Pes, SP, 1994, p.370.
Gosto muito também das palavras de A.W.Tozer:
"Deus não considera que seja responsabilidade nossa compreender os mistérios da eleição, da predestinação
e da soberania divina. A maneira mais segura e acertada de proceder com respeito a essas verdades é levantar
os olhos a Deus e dizer-lhe em atitude de humildade: 'Senhor, tu sabes'. Essas coisas pertencem à profunda
e misteriosa onisciência de Deus. O sondá-las pode tornar alguém em teólogo, mas jamais fará dele um santo".
A.W.Tozer/À procura de Deus/Editora Betânia, p.52
O mais legal de tudo foi ver a humildade sua e do Pr. Ciro, resolvendo as antigas 'pendengas' teológicas.
Saber que você entrou no blog dele, teve uma crítica sua publicada; saber que houve pedido de desculpas
de ambas as partes, e melhor de tudo, ver o Pr.Ciro escrevendo no seu blog, puxa vida, que bênção!
A tudo isso só posso dar um sonoro ALELUIA!
Parabéns! Glória a Deus!
Esse o o Ricardo que eu conheci. Convicto de suas opiniões, mas humilde e maleável.
E aí, gostou do artigo do Pr. Caio Fábio que lhe enviei ontem?
Um abração!
Pr.Adriano
Olá Adriano!
Que negócio é esse de excluir o comentário? Só porque eu tinha ficado tão contente? Puxa vida, quando eu fui mostrar pra Luciana ele foi removido...
Bem, espero que tenha sido só pra alguma correção e seja novamente publicado. Vou esperar!
Grande abraço meu irmão e amigo!
Quanto ao artigo, gostei tanto que quero comentar sobre ele na igreja, no formato de estudo.
Em Cristo,
Ricardo
Georges Nogueira...
Você não acha que vou duro de mais, generalista e simplista em seu comentário?
Será que TODOS os calvinistas são assim como você diz:"...pela arrogância que se manifesta de forma tão gritante nos calvinistas"
Será que você está realmente interessado no diálogo ao chamar os comentários de... "vã discussão"?
Desculpe... eu pergunto a você e aos outros comentarista, foi citado em algum lugar o blog ou o nome do Georges Nogueira?
Eu tenho que dizer que não conhecia o seu blog.
Eu tenho que defender o fato que a discussão aqui está aberta, que não temos a vontade de impedir ninguém de debater. Mas pela lógica é impossível participar de um debate em posição igual ao opositor. Em um debate o que tem que ser igual é a oportunidade de expressar e não o posicionamento que os debatedores têm de si mesmo para com o seu opositor.
Por que perder tempo a debater com alguém que não tem certeza da suas convicções? Este tem que antes se voltar para os livros, as pesquisas e em se tratando da fé, a oração e as disciplinas espirituais para ter certeza do que diz crê, para então debater.
continua...
Veja bem estou falando de debate e não de questionamento do aluno x professor.
Se alguém quer conhecer alguma doutrina, seja ela em matéria religiosa ou não, tem todo o direito de interpelar alguém que se manifesta defensor de tal entendimento (claro respeitando o momento) e eu acho louvável que um aluno ou um interessado "apertem" esse professor, pastor, blogeiro e etc. Cabe a esse conhecer bem a matéria e a defendê-la a todo o custo. Entretanto se esse professor, pastor, blogeiro e etc., tiver dúvidas sobre o assunto especifico da pergunta é melhor ele se calar e buscar aprender para então voltar e ensinar. E isso não é demérito para ninguém.
No debate, não é assim... e nem pode ser assim. São dois pensadores a oferecerem argumentação para defender pontos divergentes. Caso os dois sejam irmãos em Cristo, precisa haver o entendimento que o aquilo que os une é maior e mais poderoso que aquilo que debatem. Claro que se tratando de assuntos secundários. (ex.: livre-arbítrio e predestinação) Se o assunto for primário aí a coisa muda. Por ex.: só Cristo salva ou Maria é co-redentora. Num debate Cristão quem crê no primeiro não pode ir ao debate aceitando pode ser convencido pelos argumentos do outro senão a “coisa realmente ta perdida”.
O que quero dizer George é que debate é debate, nunca pode ser pancadaria, mas, também não é confraria. Quem não tem certeza das suas convicções que não entre num debate, afinal o debate não é para achar o termo geral e sim para expor os pensamentos e descobrir qual deles está certo e qual está errado. Doutra sorte não é debate...
Certo que me fiz entender, digo...
George fui ao seu blog, olhei algumas coisas. Me parece que você é de tendência arminiana e pentecostal. Ambas doutrinas não são únicas e nem unas. Existem arminianos não-pentencostais e calvinistas pentecostais, como muito bem disse o Clóvis de si mesmo. Dr. M.L-Jones além de calvinista pentecostal (se bem que isso era questionável) era puritano, mas veja só, não era presbiteriano (o presbiterianismo e “filho” do puritanismo que é “filho” do calvinismo). Calvinismo, pentecostalismo, presbiterianismo e puritanismo são posturas múltiplas da Igreja e versam sobre temas diferentes, assim tem até presbiteriano pentecostal (tem gente que pensa que o presbiterianismo é igual a cessacionismo).
É importante conhecer essas interpretações bíblica (não só ler mas entender a Bíblia) e crendo em um conjunto de interpretações, defendê-lo, mas isso não quer dizer que os outros grupos não são irmãos em Cristo.
Para finalizar: faça-se a seguinte pergunta no que alguém precisa crer para você considerá-lo seu irmão em Cristo? (Essa é a barreira que nos uni e não a que nos separa). O resto é divergências secundarias e podem ou não serem discutidas por você, mas se forem, lembre-se esse que crêem nessas determinadas coisas são meus irmãos em Cristo, então vou respeitá-los como alguém por quem Cristo morreu.
Na paz daquele que nos uni...
Oooopa, agora foi publicado!
Grande Pastor Adriano!
Concordo em gênero, número e grau com o seu comentário, aliás, é o que sempre digo. Penso que o que nos leva à salvação é a graça e não a "forma com a compreendemos". Da minha parte eu reafirmo que amo os meus irmãos arminianos, mesmo porque, como você bem sabe, faço parte de uma igreja com mais de 90% (pelo menos) de adeptos dessa teologia.
Olha, fiquei deveras muito contente com o seu comentário, extremamente propositivo. Gostei muito da citação do M. L Jones e A W Tozer. Penso exatamente como eles.
Aliás, se formos ver, eu e você somos "artigo raro" na região (calvinistas).
Grande abraço meu irmão e fique com Deus! Espero que os seus comentários se tornem uma constante. E ainda conto com a possibilidade de você ser colaborador neste meu humilde blog; estou esperando!
Ricardo Mamedes
Pr. Adriano... excelentes palavras,quase desisti de postar o meu comentário.
Pr. Ciro Zibordi (dava para fazer a brincadeira com Ciborg, desculpa, não consigo perder a piada). Confesso que não o conhecia, sei que você é bastante conhecido, eu é que não sou muito conhecedor. Mas pela suas palavras aqui, acabou de ganhar mais um "fã"... embora tenhamos posicionamentos doutrinários bem divergentes. Para nós pastores pode ser difícil reconhecer erros e mais ainda pedir perdão, nem todos conseguem entender que não somos super heróis, mas aquele que se humilha é exaltado por Deus... parabéns, sei que Deus continuará a te abençoar segundo todas as coisas que ele já tem feito em sua vida.
Ricardo... você sabe da admiração que tenho por você, mesmo com as poucas letra que te conheço. Mas uma vez você mostrou que não estou enganado a seu respeito... parabéns, que Deus faça resplandecer sobre você o rosto Dele e te dê a paz.
Sem mais... Graça e Paz
rev. Esli Soares
Prezado irmão Ricardo Mamedes,
Diante da sua postura amável, em contraste com a ameaça tácita que acabei de receber em seu blog, por parte desse iracundo senhor, que gratuitamente aproveita-se de nossa reconcialiação para exteriorizar todos os maus intentos escondidos em seu coração (a ponto de acreditar que Deus lhe preparará uma oportunidade para "conversar" comigo), reconheço que o irmão (Ricardo) é verdadeiramente um servo de Deus.
Não é a primeira ameaça que recebo de pessoas que se dizem pastores. Já fui chamado de canalha, de cima de um púlpito. Mas o Senhor é o meu Advogado e o meu Ajudador, e eu estarei preparado e armado, sobretudo com a armadura cristã (Ef 6.10-18), para esse importante encontro com esse ameaçador.
Querido irmão Ricardo Mamedes, voltarei ao seu blog, em outra oportunidade, para discorrermos sobre assuntos edificantes. Não vim aqui para tratar de assuntos como esse, que sinceramente me apanhou de surpresa. Isso mostra que o Inimigo realmente não se agradou da nossa atitude de pôr um ponto final àquela discórdia.
Finalmente, penso que, como cristãos, devemos buscar a paz, mas com quem tem paz (Rm 12.18). Pessoas iracundas, ameaçadoras, soberbas, merecem o meu desprezo, posto que estão longe do Senhor (Sl 138.6). Podemos e devemos amar nossos inimigos, mas prefiro manter distância de pessoas que apenas se dizem "irmãos", mas não andam retamente (1 Co 5.11).
Encerro por aqui este assunto. Tudo o que vier da parte desse senhor que me ameaçou desprezarei. E, à semelhança de Ezequias e Isaías, ante as ameaças de Senaqueribe, as remeterei ao Senhor, para que Ele aja.
Em Cristo,
CSZ
George...
Desculpe-me de novo. Eu não sei quem você é, e não tenho motivos para criar inimizades com você. Eu realmente fiz comentários sobre o seu post aqui e não em outro lugar, por que não os li com cuidado.
Por favor entenda, seu comentário realmente pareceu-me duro demais, e isso não é desfavorável, temos que ser duros com quem merece. Se a quem você dirigiu o seu comentário merecer...
Mas o seu post aqui parece tratar do assunto aqui (celebrar a "diversidade": “A diversidade em Deus”), não obstante, o comentário, também, foi simplista, e generalista, (e isso não é demérito) se não vejamos "...nunca deixo de me surpreender pela arrogância que se manifesta de forma tão gritante nos calvinistas", faltou dizer "alguns" no mínimo, não?
Aonde está o comentário a que você se refere como “ a postura lamentável de seu amigo Jorge Fernandes”?
Deixe me explicar outra coisa, eu realmente perguntei a você ou a outros comentaristas para me mostrar aonde você tinha sido citado, eu estava querendo entender o motivo da agressividade. E não se alguém estava falando com você. De forma alguma estava te desconsiderando, na conversa...
Ainda outra coisa: “eu explico: disse que a discussão é vã porque a discussão é vã!”? É isso que eu quero, entender, mas isso não é explicação.
Se eu tenho que ler todos os post lá no seu blog para entender, seu comentário deveria ter ficado lá, exatamente para não dar esse mal entendido ou você deveria ter resumido o caso, como o Ricardo e o Ciro (desculpe a intimidade pastor) fizeram Assim todos que entram no artigo “A diversidade em Deus” podem entender o ocorrido, opinar e fazer comentários.
Eu não tentei te ensinar nada sobre debate... eu apenas comentei de forma expositiva a sua idéia expressa no post daqui de um debate, que você trata por dialogo. Afirmando que é impossível assim dialogar sem que aja o pressuposto de ambas as partes de estar certo, doutra sorte será um pergunta.
Por exemplo: você diz
“Quanto à crença do Roberto Vargas, de que o católico pode ser salvo, concordo também em gênero número e grau. O católico pode ser salvo.”
E acrescenta de forma contrária, pelo menos em parte ao Roberto.
“Basta se converter e compreender que o catolicismo é uma prática abominável que afasta o homem de Deus.”
E completa:
“Quanto a ser salvo estando em comunhão com a "igreja" romanista, soa como ser salvo frequentando o prostíbulo. Afinal, tanto em um lugar como em outro as pessoas se prostituem sempre. Só muda a natureza da prostituição”.
Não foi bem isso que o Roberto afirmou, ou seja, você concordou em parte, e acrescentou o seu posicionamento, você não perguntou o que ele ou outro achou disso. Você considerou que tinha algo de diferente e contraditório em seus pensamentos. Você não abriu a possibilidade de rever essa idéia, você peremptoriamente afirmou isso.
Por fim, como eu disse, certo que me fiz entender...
Não disse que você não tem as suas posturas definidas e por isso não deve debater. Eu falava de um ser hipotético, não era você.
Não disse que você é arminiano, mas que você tem tendências arminianas, isso é extremamente fácil de notar.
Não me senti ofendido pelos seus comentários... o que fiz foi tentar entender, estabelecer uma conversa com você, comentar algumas coisas que me parecem úteis, e dissolver uma confusão que vi nos comentários do texto acho (os 5 pastores calvinistas...), para citar, lembrei do M.L-Jones, calvinismo-pentecostal.
E terminei chamando você, eu e os outros a procurar as igualdades e não as diferenças, mas uma vez o texto era genérico.
Certo que me fiz entender... na paz de Cristo, o nosso Senhor, aguardo se necessário for dar mais explicações.
Irmão Esli Soares,
Quase que cometi uma descortesia, em não comentar a menção honrosa que o irmão fez ao meu nome. De fato, no colégio chamavam-me de Ciborg, o homem de não-me-lembro-quantos-milhões-de-dólares! Risos.
Que Deus o abençoe, meu querido. Tenho algumas discordâncias quanto ao calvinismo, mas estou interessado, no momento, a manter a paz com todos e aprender com todos, mesmo que mediante contraste entre ideias.
CSZ
Ricardo,
Não acho que quem quer que seja tocado por Cristo permaneça em práticas pecaminosas, quaisquer que sejam, sem se arrepender delas, pois todos estão sujeitos a quedas. Além do mais, pelos frutos reconhecemos as árvores...
Mas o meu ponto é que há a fé simples, há os fracos, há os ignorantes, há os sem mais muito tempo, como o ladrão na cruz... Enfim, meu ponto é que a eleição, ou melhor, os eleitos são efetivamente conhecidos por Deus apenas. A nós só nos cabe zelar pela sã doutrina. Julgá-las, mas não aos homens quanto sua salvação.
Georges,
Não sei se estou entre os calvinistas arrogantes que você cita. Nem que tipo de discussão você considera vã.
Na verdade isso não me importa. Isto é, não me importa que me achem arrogante, já me acostumei. E se você fala da guerra de versículos como vã, concordo. Mas discordo se estamos a falar do zelo pela sã doutrina.
Porém o que importa de fato aqui é que você me citou em tom bastante irônico. Quanto a mim, você foi desrespeitoso. Como você foi deselegante e, enfim, todo o comentário foi nebuloso (como prova o desconforto causado também ao Esli), não lhe devo resposta. Mas é bom expressar meu desagrado com sua postura.
Ciro,
Devo lhe dizer que, por seus comentários aqui, estou mesmo impressionado com a mudança de sua postura. Digo isso não só pelas pazes com o Ricardo, mas por sua afirmação: "estou interessado, no momento, a manter a paz com todos e aprender com todos, mesmo que mediante contraste entre ideias".
Bem, talvez devamos mesmo manter nossa distância respeitosa, se assim for melhor. Mas é bom ver esta sua mudança.
No amor de Cristo,
Roberto
Caro irmão Roberto Vargas,
Também fiz um trocadilho com o seu nome, em meu blog, à mesma época que me dirigi ao irmão Ricardo Mamedes, mas penso que o irmão não ficou tão irritado, posto que li a sua postagem a respeito do que eu escrevi. Mesmo assim, se o irmão se sentiu ofendido, peço-lhe perdão publicamente.
Quanto ao que eu disse acima, percebo, a cada dia, que as discussões sobre a Soteriologia (em seus aspectos objetivos e subjetivos) são intermináveis. E eu nunca fui feliz nessas discussões, pois um ou outro se melindra, e acabamos evoluindo para uma disputa inglória.
Nesse caso, estou realmente muito disposto a aprender com todos, inclusive com os meus irmãos calvinistas, ainda que seja mediante confrontação, contraste de ideias. E isso não é de hoje. Tenho muitos tratados monergistas em minha modesta biblioteca.
Espero, sobretudo, que possamos ter comunhão uns com os outros. Estou realmente cansado de tanta discórdia na blogosfera em parte cristã. Vou continuar fazendo artigos um tanto provocativos, pois este é meu estilo (usado inclusive nos sete livros que escrevi). Mas não vou mais (é o que desejo) aceitar provocações e participar de discussões inúteis que, seguramente, a nada levam.
Em Cristo,
CSZ
Ciro,
Na verdade, ofendido nunca fiquei, quanto a isto pode ficar tranquilo. Porém, realmente sua postura quanto aos comentários me desagradava (ou desagrada, mas isto não sei). E, meu caro, é bom que você saiba que é muito bem recomendado por pessoas como o Clóvis, por exemplo. Vários irmãos calvinistas o consideram bastante, a despeito de nossas divergências.
Eu não posso falar mais que isso. Eu realmente não o leio. Nem tanto por termos posições divergentes (embora isso contribua), mas porque mal dou conta de ler tudo há na minha lista de leituras (que, obviamente, não inclui apenas blogs).
A propósito, quanto a debates entre cristãos, confesso que isto me desagrada por demais. Meu interesse em meu blog (no RVJ e também no 5C) é uma apologia pressuposicionalista da cosmovisão cristã. Claro que há críticas às doutrinas não reformadas, na medida em que vejo o calvinismo como a cosmovisão cristã por excelência. Mas a crítica realmente feroz que faço é a tudo que não é cristão.
De minha parte, embora nunca tenha feito qualquer ataque realmente pessoal, pois sempre critiquei sua postura, peço perdão também por qualquer ofensa involuntária.
Suas palavras e seu tom me estimulam a lhe ver com outros olhos. E isso me alegra!
NAquele que nos salva de nós mesmos,
Roberto
Caro Roberto Vargas,
Eu já acompanho os seus escritos há um bom tempo, mesmo que, até hoje, não o tivesse manifestado.
Agora, o irmão está sabendo que eu leio Roberto Vargas (Claro que agora estou usando de linguagem metonímica. Num dia desses, alguém escreveu, em certa revista, que lê Machado de Assis, e uma leitora, dizendo-se entendida, reclamou. Ora, o próprio Senhor disse a respeito dos livros veterotestamentários: "Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos" [Lc 16.29]).
Em Cristo,
CSZ
Caro senhor
Li o seu texto.
Confesso que não li os comentários.
São muitos (parabéns), mas o tempo urge... e a minha esposa ainda não me deixa ficar tanto tempo diante da internet... risos...
Leio no máximo cinco blogs, e o seu incluso agora na minha lista de obrigações de leitura semanal, me ocupa totalmente o tempo, mas no seu caso, infelizmente não poderei ler todos os comentários.
Pois bem, sobre o seu texto, em retribuição a honra que me fazes incluindo comentários no meu próprio blog, tenho o seguinte parecer:
- Não sei se a palavra certa seja tolerância.
- Não estou convencido biblicamente de que tolerância seja uma prática cristã.
- Estou cada vez mais convencido (ainda não totalmente) de que os verdadeiros cristãos não devem ser tolerantes.
- Acho que a palavra correta para o que você desejou exprimir no seu texto é paciência.
- Melhor dizendo: Jamais devemos ser tolerantes com as inverdades arminianas, humanistas etc... sempre que a opornidade surgir devemos mansamente discordar a apontar o caminho da verdade, mas sim devemos ser pacientes com estes irmãos, esperando pacientemente que a nossa fala possa contribuir de alguma forma para que eles sejam também convertidos em relação a este aspecto da sua mente que neste ponto ainda está contaminada pela rebeldia humanista.
- Exemplo: O cara me fala que é co-autor da sua salvação com Deus, e eu vou tolerar isto? Jamais, eu lhe falo no meu caso o Senhor é salvador sozinho (monergismo) e pacientemente espero e oro que de tanto eu falar ele possa deixar de ser sinergista.
- Jamais poderei ser tolerante com o homossexualismo, tolerante com a mentira, tolerante com doutrinas heréticas, mas sim sempre deverei ser paciente com homoafetivos, sempre paciente com mentirosos, sempre pacientes com hereges, lhes falando a verdade, contrapondo-os com o que a palavra de Deus prescreve, pacientemente esperando que de alguma forma e quem sabe um dia Deus possa se manifestar a eles como a mim.
Tolerância não, paciência sim.
Grande abraço!
Roberto, Ricardo, Ciro... e quem mais estiver ai
Achou que vou chorar, isso é tão lindo, tão lindo...
É sério, o texto do Ricardo, mostra que há espaço para a contestação, o confronto e o debate, ou bate-boca. Isso é bom por isso vou chorar... desculpe, mais eu vou chorar.
Se todo mundo que tenta aprender estivesse realmente nesse sentimento do discutir para aprender...
Sou pastor ordenado na IPB a cerca de 3 anos. Vivi 23 anos na Igreja Cristã Evangélica do Brasil. Estudei e me formei em teologia nela, mas por que certas pessoas achavam minhas idéias reformadas intragáveis eu fiquei um ano de molho, até que não podendo agüentar o ostracismo sai de lá e fui acolhido na IPB, levou mais 3 anos para que eu fosse ordenado, por várias razões minhas e dos conselhos. O fato é, conto isso para mostrar uma realidade; a vida cristã é um processo Divino para que o projeto Dele seja efetivado em nossas vidas (Rm 8; 28 a 30). Assim como não podemos entender a Deus, pois seus pensamentos são mais elevados que os nossos, não podemos entender seus métodos.
Mas, principalmente para aqueles que focam a TULIP (para ser simples) devemos ser os primeiros a nos calar quanto à decisão divina de acolher alguém, seu estado e seu progresso. Essa atitude não tem respaldo no que cremos. Assim quando Paulo diz para acolher o fraco na fé, me incluo nos dois grupos: os que devem acolher e os que devem ser acolhidos.
Exatamente porque creio plenamente nas propostas calvinistas , me enxergo pecador, frágil e mal... quem me livrará dessa angustia? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.
Fiquem na Paz daquele que justifica o pecador
Meus irmãos,
enquanto estava na igreja a coisa pegou fogo por aqui. O assunto saiu de um ponto, foi para outro, circulou, caminhou, retrocedeu, abarcou outros assuntos e no fim o que estamos a falar? Qual mesmo era o assunto do post?
Não tenho por hábito responder a ofensas e provocações em blogs alheios. Acho essa forma de debate(?) apelando para o pessoal algo
degradante, anticristã e inútil. No fim, serve apenas para colocar mais lenha na fogueira das vaidades, para insuflar o ego, e fugir do foco da
discussão. Não passa de uma cortina de fumaça para mascarar a incapacidade de se debater, revelando a intolerância e arrogância que
dizem ser dos outros.
O que disse, está dito. Se alguém me provar que estou errado, não tenho medo de arrepender-me e mudar de posição. Mas jogo de palavras não me
convencerá. Terá de ser muito mais do que um simples artifício retórico. Reescrever o que eu disse sem tê-lo dito, desfigurando completamente o sentido daquilo que disse é, no mínimo, má
interpretação, quando não incapacidade de leitura.
Ricardo, a casa é sua, e acho que a mediação é importante nos comentários, ainda que você não concorde, para que não se faça o caos
onde há ordem. O intuito seu, meu, do Roberto, do Esli e de muitos outros é discutir e debater no nível das idéias. Não estamos aqui para
autopromoções e disputas sem o menor sentido, e que nada tem a ver com o debate. Todos temos dúvidas, todos temos muito a aprender, e
aprendemos uns com os outros, auxiliando-nos mutuamente, tanto aqui, como no blog do Roberto, etc.
Ofensas, insultos, deprecações, impropérios, difamação, calúnia, não são atitudes cristãs, antes são atitudes não-cristãs, portanto, abomináveis.
Não tenho problemas com críticas, como já disse,
não sou incriticável (imperfeito, tenho muito a ser moldado à imagem perfeita do meu Senhor), mas, por favor, não distorçam e contaminem o
que digo com algo que jamais disse. Se querem criticar, que ao menos saibam o que estão criticando para não parecerem ridículos.
Por essas e outras que visito poucos blogs, e comento em muito menos ainda. Exatamente por causa da belicosidade e da intolerância de muitos
que reclamam exatamente da belicosidade e intolerância dos outros.
Fico por aqui. Esta conversa se tornou um verdadeiro "samba do crioulo doido". Para não dizer, surreal.
Cristo os abençoe, e nos dê sabedoria. É disso que mais precisamos nesta hora.
Abraços.
Caros amigos e irmãos,
Vou ser obrigado a começar pelo final, respondendo ao comentário do meu irmão e amigo Jorge Fernandes Isah.
Bem, todos sabem que de fato não modero comentários, pois, até a presente data, com exceção de uns dois ou três comentários deturpados, nunca tive problemas com isso.
Jorge, sinceramente não considero que tenha havido algo tão grave aqui que merecesse a minha pronta moderação, a não ser a pequena altercação do jorge com o Pr. Ciro, que não reputo desrespeitoso.
Já o fato de termos nos desviado do assunto do post também não traz prejuízos. Os assuntos que aqui foram tratados, a meu ver, são tão ou mais importantes do que a própria discussão associada ao texto. Nesse sentido, confesso-lhe que trouxe-me grande contentamento a vinda do Pr. Ciro, as suas assertivas e considerações.
Acima de tudo, penso que Deus espera de nós, cristãos, que amemos os nossos semelhantes. Houve oportunidade para que isso ocorresse aqui, e eu louvo a Deus por isso.
Como eu disse em epígrafe, não considero que tenha havido tanta belicosidade e intolerância, exceto, um ou outro comentário mais exaltado.
Pois eu lhe peço que retorne aqui, para continuar comentando este mesmo texto, uma vez que as suas opiniões são de grande importância para mim. Aliás, eu digo por aqui (para minha esposa) que você aparenta mesmo ser um servo de Deus muito comprometido com a Verdade.
Grande abraço meu irmão, e seja sempre bem-vindo!
NEle,
Ricardo
Georges,
De fato, você é desagradável! E olha que, por recomendação do Ricardo, um comentário seu me foi um alento um dia!
Respondo na mesma moeda: o fato de várias pessoas se ofenderem com suas palavras é um bom indício do que você é.
Não te conheço e, a despeito de todo o respeito que o Ricardo lhe dedica, pouco ou nenhum respeito você inspira. Sua discordância me é irrelevante. Mas seu tom, e não só em relação a mim, por você se dizer cristão, é deprimente.
Melindre? Acorde!
Roberto
Pastor Ciro,
Mais uma vez agradeço pela visita, pelos comentários e pela demonstração de humildade cristã. A despeito de qualquer coisa, somos crentes e precisamos reconhecer os próprios erros; transigir, reconsiderar. Não somos perfeitos, a despeito das nossas escolhas teológicas.
Estou sobremodo contente com a nossa reconciliação, não por ser com você, mas exatamente por ser a cessação de uma intriga que em nada agradava a Deus, tampouco O glorificava.
Por outro norte, estou cansado de pelejas, intrigas, guerras. A minha profissão já me trouxe muitas e ainda me traz. Deus tem me iluminado no sentido de desviar-me desses percalços, calar-me quando necessário. E orar. Orar muito! Graças dou a Ele por dobrar essa minha natureza pecaminosa e perdida, tirando-me desse "pântano pútrido".
Sim, eu estou feliz por fazer a vontade dEle. Quanto à sinceridade, eu sei da minha e não serei eu a julgar a do meu irmão, repito.
Grande abraço, no amor daquEle que nos salvou!
Ricardo
Ricardo,
Desculpe-me, mas não tenho como não dizer: sinceridade é uma coisa, desrespeito é outra. Mais: lisonjas a você não desculpam o desrespeito aos demais. O Georges foi, sim, desrespeitoso comigo e com o Jorge. Em menor grau com o Esli. De modo geral com os calvinistas. Enfim, ele se me revelou desagradável. E sua amizade com ele não é atenuante para sua conduta.
Como disse, pouco me importa as opiniões dele. Pela sua postura ainda menos suas opiniões são relevantes. Mas para quem critica "vãs discussões", as inimizades criadas assim tão facilmente revelam um caráter que está em haver com o cristianismo professado. Ao contrário de seu testemunho sobre ele.
Embora tenha dito reservadamente a ele que não deixasse o debate, acompanho o Jorge em sua saída. Não me interesso por gente mal educada. Elas me incomodam. Saio eu, pois elas não se tocam.
Sinto muito por você, pois o considero bastante, como sabe.
No Senhor,
Roberto
Natan,
Antes de mais nada, muito obrigado pela visita. Sei pelo Jorge que você realmente não visita muitos blogs, logo, é uma honra tê-lo por aqui.
Não sei se usei a palavra certa ou não com TOLERÂNCIA, talvez você tenha razão e a palavra aplicável seja mesmo PACIÊNCIA. Mas eu fico ainda com o comentário do Pr. Adriano citando M. L Jones e A.W. Tozer quanto à questão da teologica ser secundário no processo salvífico. O entendimento de "como Deus nos elege" não é primordial para a salvação em si mesma. Muitos chegarão "lá" sem sequer ter se aprofundado no tema (a maioria); muitos tem a fé das mais simples.
Sim, concordo com você na questão de não sermos tolerantes com a mentira, homossexuais, heresias, etc, uma vez que devemos defender as nossas convicções firmados na Palavra da Verdade.
Espero que você venha mais vezes ao meu blog, caro irmão. Será um prazer recebê-lo por aqui.
Abraços,
Em Cristo,
Ricardo
Querido irmão Ricardo Mamedes,
Espero que o irmão tenha entendido que estou buscando, de todas as formas, ter paz com todos, da mesma forma que fizemos as pazes publica e exemplarmente.
Mas acabei sendo agredido, em palavras, aqui em seu blog, não pelo irmão nem por outros nobres internautas.
Alguém que disse, a meu respeito: "tenho certeza de que um dia Deus nos permitirá um encontro pessoal para que o Sr. me chame novamente de "filho do diabo" como fez pela internet. De minha parte, continuo tendo-o na conta do maior covarde com o qual já travei conhecimento".
Diante do exposto, não há como ter paz com alguém que usa tal linguagem ameaçadora e bélica, afastando qualquer possibilidade de perdão. Ainda que ele tivesse razão, sentindo-se ofendido, tirou de mim toda e qualquer possibilidade de aproximação, declarando que realmente me tem como inimigo.
Em Cristo,
CSZ
Roberto,
Eu espero que você retorne, pois sabe igualmente do meu apreço por você.
Jorge e Esli,
Igualmente peço que retornem para continuarmos a nossa agradável discussão.
Georges,
Calma meu irmão... Tenho certeza que fatos pretéritos causaram a sua indignação, mas certamente os outros que aqui estão não estavam envolvidos nesses fatos.
Não consigo mesmo aceitar a impossibilidade de um debate saudável e respeitoso entre pessoas com pensamentos diferentes. Principalmente em se tratando de cristãos, pessoas inteligentes e educadas. Espero mesmo que o mal estar que tenha havido aqui seja cessado, depois de alguma reflexão e uma "conversa com Deus" (oração).
Obrigado a todos, fiquem todos com Deus, no amor de Cristo,
Ricardo
Georges,
Já que ainda estou acordado, posso ainda lhe responder, se você diz estar "preocupado".
Não me importo com sua opinião sobre meu ponto de vista. Melindre é algo que não faz parte do meu comportamento. Eu não me importo mesmo com a opinião alheia. Eu me importo apenas com o que Deus diz a meu respeito e com o que aqueles que O servem e procuram me conhecer possam me dizer da parte dEle.
Quanto a você, sua sugestão que meu desconforto tenha uma causa anterior é risível. Sua postura aqui é o que me incomoda. Tudo o que você disse poderia ter sido dito sem causar "vãs discussões". Um pouco de educação e nenhuma agressão gratuita faz parte disso. Mas se você não consegue ver, que tenho eu com isso? Continue cego, se isso lhe apraz. Eu me retiro. E, por favor, deixe-me em paz. Já que você é "grato a Deus por não depender se sua [minha] aprovação", nada temos a falar um ao outro.
Ponto final!
Ricardo,
Novamente: sinto muito!
NEle,
Roberto
George...
Obrigado pelo reverendo, é realmente desnecessário, usei dessa informação para que meu comentário ao pr.Ciro não parecer pretensioso. Obrigado pelo sr. mas eu não sou tão velho assim (risos).
Posso te dar um conselho, o último comentário do Roberto (acido e cabível censura, mas é o que ele acha de você) pode (possibilidade, não estou afirmando que vc é) sinalizar que sua forma de escrever está ofensiva. Pare e pense. Talvez seja a hora de mudar a forma de teclar.
Concordo que o comentário do Jorge tem um “tom” soberbo, mas eu concordo com o que ele disse. Talvez, eu usaria palavras mais sutis. Mas eu concordo com ele, realmente, em gênero número e grau.
Em suma a grande diferença na epistemologia calvinista (C) e que ela lança sua certeza na imutabilidade de Deus e a dos arminianianos (A) na liberdade do homem. Deus é soberano e imutável para C e para A, nenhum deles contesta isso. Mas para o C, o homem ter realmente o tal livre-arbítrio, é impossível e até coloca que essa "liberdade" é exatamente o que prova que ela não existe e mais, é a razão para que a pretensa liberdade seja suplantada pela Vontade de Deus. Conquanto essa “vontade humana livre” é totalmente presa e inexorável por si só do pecado e da maldade.
C e A são excludentes (o que impossibilita um acordo tácito ou pleno), mas o nosso (C) pressuposto principal (Deus soberano e imutável) é também, em tese, defendido pelos A. Assim para nós (C) o A é em sim uma contradição. “Como pode Deus ser soberano e o homem autônomo, ou senhor de si mesmo?”
Quando o homem levanta a bandeira da sua liberdade plena e salvifica, eu também creio que ele está ouvindo a própria voz e achando que é a de Deus. Quando um homem dobra-se diante da Soberania de Deus, e diz "Fala Senhor por que teu servo ouve", ele realmente "está em gozo e se deleitando na voz soberana, graciosa, santa e justa do bom Deus que o amou, (PREDESTINOU) chamou, salvou, santificou e glorificou".
Pode até parecer soberba, mas não é! Pois que soberba pode haver em lançar toda a certeza em Deus, em seu caráter imutável e em seu Soberano querer? Ao passo que confiar na liberdade humana, é só uma outra forma de dizer “tire suas mão de mim eu não pertenço a você... não é me dominando assim que você vai me entender... eu posso estar sozinho, mas eu muito bem para aonde eu vou... você pode até duvidar... acho que isso não é amor”
Quem é realmente soberbo?
Esli!
Tu és fã do Renato Russo hein garoto!!! Não é à toa que mora em Brasília.... tá explicado.
E, outra coisa, não se desmanche em lágrimas (rsrs), pois poderá molhar o travesseiro e a mulher ainda ficará brava, visto que a moral já não está tão em alta depois de horas e horas teclando sem parar... hahahaha!
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Roberto,
Quando falei aí em cima sobre que "não julgaria a sinceridade do irmão" houve um entendimento errôneo da sua parte, pois eu não me referia ao Georges, mas ao Pr. Ciro, exatamente sobre a nossa reconciliação. Só pra esclarecer.
Abraços,
NEle,
Ricardo
Ricardo, George, Jorge, Natan (Oliveira), Roberto, Ciro... Huginho, Zezinho e Luizinho.
Tudo é sempre uma boa experiência, até para aprender aonde não se meter...
Acho que vou deitar, dormir não... estou muito eufórico (acho que é carnalval, deve ser isso..rsrsrsrs).
Se não fossemos crente chamaria todos para umas cervejas aqui em casa por minha conta...
Mas como tem pastores lendo esse blog eu vou chamar TODOS a orarem e se acalmarem... como disse o Jorge a coisa virou um peteco.
As vezes é mais fácil tudo acabar bem, quando simplesmente deixamos as coisas acabarem sozinhas.
Assim desse assunto eu não teclo mais.
Ricardo, eu encero as minhas participações aqui, e como Ghandi, faço do silêncio minha voz, e da não ação a minha arma.
Se preferir lembrem-se de Cristo, que em silêncio respondeu a Pilatos... e chamo TODOS a mesma atitude.
Paz e boa noite.
Caro irmão Georges,
É uma verdadeira pena que você assim pense. Uma pena mesmo...
Sabe Georges, eu ainda acredito na possibilidade de perdoar até mesmo aqueles que são "sátiros" e que posam de santos. Meu irmão, eu sigo os ensinamentos daquEle que nasceu numa manjedoura, e Ele era humilde, embora sendo Deus. Se eu negar perdão ao meu semelhante não estarei praticando os ensinamentos de Cristo.
Sim, vejo que temos visões diferentes dos ensinamentos do Nazareno, infelizmente... A minha "casa" tem as portas escancaradas para amigos e até mesmo para aqueles que me consideram ou consideraram "inimigo". Para assim agir, continuo seguindo os ensinamentos do Cristo feito homem, pois ele também conversava com publicanos, prostitutas e homens de má reputação (e eu não estou afirmando de maneira alguma que aqui neste espaço, nesta discussão, tenha alguém assim).
O caríssimo irmão se revolta com o meu perdão... indigna-se por eu o ter liberado... O irmão deve, decididamente, voltar à Palavra. Muitas vezes os defeitos que vemos em nossos semelhantes e que somos rápidos e pródigos em externá-los com "duras palavras" são apenas reflexos dos nossos próprios defeitos. Talvez seja hora, quem sabe, de repensar...
O verdadeiro cristão, aquele que busca seguir os passos de Cristo, ainda que erre ( e erra muito!), está pronto a voltar atrás, reconsiderar, repensar atitudes, refletir. Aquele que não age assim e se define como cristão infalível pratica outro Evangelho - e esse desconheço.
Aho igualmente temerário julgar os meus semelhantes, pois se somos algo de bom, somos em decorrência do beneplácito de Deus, e imerecidamente. Todos pecamos "e estamos destituídos da Sua glória". Porém Ele, pela sua misericórdia, aprouve em nos "chamar" e efetuar em nós a salvação" (João 15:16; Fl 2:13). Logo, caro irmão, quem somos nós para julgar o nosso semelhante se não somos melhores do que ele? De minha parte, peço a Deus que me guarde de tais julgamentos, posto que não posso ser árbitro nem de mim mesmo, muito menos dos meus semelhantes.
Decididamente temos visões diferentes. Você afirma que a minha casa é "mal frequentada" e eu penso que ela é "muito bem frequentada", especialmente pelos "frequentadores de ontem". Portanto, um de nós está errado no seu julgamento. Mas ainda que ela fosse frequentada por pessoas de "má reputação", seria ainda da minha responsabilidade acolhê-los, pregando para eles o Evangelho da salvação - e aí eu me reporto ao Inspirador daquele Evangelho, que sentava-se e comia na companhia de publicanos e prostitutas...
(continua...)
(continuação...)
Todavia, caro irmão, se este "árbitro" não lhe inspira mais respeito, volte-se ao árbitro dos árbitros em humilde reflexão, pois Ele certamente é poderoso para lhe indicar o caminho certo. Embora este irmão que vos dirige a palavra não mereça mais qualquer consideração e não lhe inspire qualquer respeito, ainda lhe fará a última recomendação: prescinda, caro irmão, de fazer tantos julgamentos contra seus semelhantes. Deixe àquele Árbitro essa função específica, "irrenunciável" e "instransferível".
Quanto a voltar ou não a este blog, uma vez que você já "vaticinou" que o "jardineiro planta flores venenosas", não posso mesmo demovê-lo da ideia, ficando a seu único critério. Quanto às verdades, tanto devemos estar preparados para dizê-las como para ouvi-las. O debate, por seu turno, exige irmãos que tanto saibam falar como ouvir; irmãos equilibrados, pautados na Palavra, que resistam à ira; que sejam longânimos; irmãos que coloquem em prática os "dons espirituais" que dizem ter, ou que demonstrem ter.
Como advogados que somos, nós sabemos que o debate às vezes é difícil, doloroso, pois exige a defesa de ideias e convicções e não a força dos músculos, menos ainda a truculência. E quando esse debate envolve o Evangelho, exige a paciência de mentes regeneradas pelo "Amor de Cristo", prontas a perdoar.
É assim, irmão Georges que eu tento agir, pedindo ao Criador que me ilumine. E espero que Deus, na Sua infinita bondade e misericórdia, possa ensinar-me a plantar "flores que não sejam venenosas" e que possam ser manipuladas por tantos quantos apreciem o "jardim". No futuro, então, que este jardineiro seja aprovado...
Em Cristo, que é rico em perdoar.
Ricardo Mamedes
Querido irmão Ricardo, é um prazer estar aqui no seu blog. Deve estar sendo um sufoco pra ti estar respondendo a todos os comentários.
Quero parabenizar o Pr. Ciro por sua postura de um verdadeiro servo de Deus. É isso aí! Meus parabéns, Pr. Ciro! Passei a admirá-lo, e muito.
Pr. Esli, é um prazer conhecê-lo, ainda que através da web. Só achei que um comentário seu fez o Doutor (como era carinhosamente chamado o Rev. Martyn Lloyd-Jones) revirar no túmulo...rsrsrsrsrs.
Sim, quando você o chamou de 'calvinista pentecostal'.
Acho que ele não veria problema em ser chamado calvinista; mas pentecostal sim.
Penso que há coisas posivitas no movimento pentecostal; muitas mesmo. D.A.Carson, renomado teólogo que esteve ano passado na Conferência Fiel, no seu livro "Showing the Spirit", que é um comentário de 1 Coríntios 12-14, faz alusão às coisas positivas do movimento pentecostal no final do livro.
Mas penso que M.L.Jones não gostaria de ser chamado de pentecostal, porque ele combateu muitas das doutrinas pentecostais (tipo: perda da salvação, dom de línguas como único sinal do batismo com o Espírito).
Ele era, sim, um calvinista, e aberto às manifestações sobrenaturais do Espírito. No seu espetacular livro "The Baptism and gifts of the Spirit", ainda não publicado no Brasil, ele defende, é verdade, um batismo no Espírito após a conversão (o que difere dos batistas e presbiterianos atuais), mas o pensamento dele é bem diferente dos pentecostais. Como eu gostaria que esse livro fosse publicado no Brasil!
Tem ainda o seu espetacular livro, "Avivamento".
O Ricardo Mamedes sabe que eu sou um calvinista (ôps...'paulinista'...'bíblico'), mas ao mesmo tempo carismático (no sentido positivo do termo). E, como eu, poderia citar muitos, do passado e presente, reformados na teologia, mas desejosos de um movimento poderoso e genuíno do Espírito.
Bem, sei que saí um pouco do assunto do último post do Ricardo. Mas é um prazer estar aqui. Um abraço em todos, e um comentário que faço com humildade: internet, para cristãos, não é lugar para se trocar farpas.
João 13.35 para nós!
Graça e paz a todos!
Pr.Adriano Nazareth Pinto de Carvalho
Igreja Batista Cidade Nova - Cáceres-MT
Caro Ricardo, Ciro e demais que por aqui comentam.
Lamento ter demorado tanto a ler o post e os comentários. Tentarei pontuar algumas coisas.
Com relação ao Pr. Ciro acho que posso dizer que estamos "às boas". O que não significa que fiz alguma concessão em nossas divergências, e acredito que ele também mantém seu posicionamento. Mas creio que nos respeitamos mutuamente e, o que é mais importante, nos consideramos irmãos em Cristo.
Falarei dos católicos e depois volto ao Ciro.
Os romanistas dizem (diziam?) que fora da Igreja Romana não há salvação. Creio que o erro equivalente é afirmar que dentro da Igreja Romana não há salvação. O posição correta, ao meu ver é: fora de Cristo não há salvação. E se alguém não está em Cristo é irrelevante se está na ICAR, numa igreja evangélica ou num terreiro de macumba. Portanto, enquanto entenda que o romanismo é um covil infestado de heresias pestilentas, creio que ali Jesus também salva.
Outro ponto abordado é a relação entre doutrina e salvação. Aqui devemos ser mais cautelosos, creio. Embora uma formulação precisa de uma doutrina teológica não seja necessária à salvação, hereges irão certamente fritar no mármore do inferno. Não podemos exigir de nenhum irmão que recite e explique a Declaração de Calcedônia ou exponha a doutrina da knose, mas negar a divindade de Cristo ou que Ele veio em carne, sujeita a pessoa e exclusão como anticristo.
Apesar disso, creio que devemos ser tolerantes intransigentes, e neste ponto trago o Pr. Ciro de volta a conversa. Não precisamos transigir para tolerar os que pensam diferenes de nós. Ainda mais quando se trata de uma pessoa que antes de tudo é nosso irmão em Cristo, foi chamado e comissionado por ele para o ministério.
Continuarei visitando e recomendando o blog dele, não para achar uma coisa aqui e ali para contestar e apresentar uma resposta, mas para ser edificado e aprender. Mas se vir algo que entenda necessário contestar, esclarecer ou corrigir, o farei, pela graça de Deus. Pois busco a paz, mas sobretudo a verdade.
Em Cristo,
Clóvis
Quinto Calvinista e Editor do Cinco Solas
Clóvis,
Muito obrigado pela vinda e comentário.
Parece que os nossos posicionamentos são quase idênticos. Eu também jamais transijo com relação à doutrina. Conviver com o irmão não significa concordar com ele, mas simplesmente ter harmonia, paz.
Com relação à ICAR repito, acho difícil quem está lá ser de fato um eleito pelos desvios doutrinários, especialmente pela adoração aos santos e Maria como mediadora entre Deus e os homens. Para mim, isso é um desvio inconciliável com a salvação, uma vez que o único mediador é Cristo. Porém, quem sabe mesmo é Deus, nós somente conjecturamos à sombra da Palavra.
Com referência ao Pr. Ciro, também concordamos que a convivência cristã exige o "aceitar diferenças", mesmo não transigindo com a verdade.
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Caro Clóvis,
Finalmente, apareceu! Concordo com tudo o que o irmão disse. E, quanto ao seu blog, a recíproca é verdadeira, a despeito de termos estilos diferentes.
Eu não gosto (isso é bem particular) de fazer contrapontos, mas me oponho ao que considero incongruente, contraditório, etc., estejam esses pontos nos blogs, nos livros, nas Bíblias de estudo nas canções, etc. Se bem que, a partir de agora, passarei a priorizar mais o ensino a partir da Bíblia, diminuindo as contestações.
Em Cristo, em paz com todos os que desejam ter paz,
CSZ
Pr. Ciro,
O que seria da internet se todos tivessem o mesmo estilo? A graça de Deus é multiforme.
Por exemplo, eu leio o Genizah e muitas vezes me sinto tentado a seguir a linha deles, mas não consigo. Gosto do Pavarini, mas nem me atrevi a imitá-lo no estilo. Às vezes queria ser uma Nani ou me esforçar para ser um Roberto "Chesterton Cheung" Vargas, mas ficaria meio ridículo. Se pudesse escrever como o Ednaldo, que nunca rapa o tacho, o faria, a menos que estivesse traduzindo videos como o Vini ou gravando pródcast como o pessoal do Ipródigo.
Enfim, como não posso ser nenhum desses ou algum outro que "fazem a minha cabeça" no blogsfera, sigo fazendo meus contra-pontos, agrando uns aqui, irritando outros ali.
Se o irmão mudasse seu estilo, talvez eu o visitasse menos. A única mudança que precisava era publicar os comentários da calvinistada...
Em Cristo,
Clóvis
PS.: Se tivesse tido tempo, já teria feito uns contrapontos à sua defesa da Dake, rsrs
Clóvis,
Eu já deixei de publicar alguns comentários seus e de outros calvinistas em meu blog, é verdade, e vou continuar a fazer isso, quando for necessário. Penso que alguns comentários devem ser lidos e publicados; outros, apenas lidos; outros, lidos, publicados e respondidos. É um direito que assiste a todos os editores de blog.
Nas vezes em que não publiquei comentários foi porque observava comentários que julguei um tanto maliciosos a meu respeito em outros blogs, e eu preferi evitar maiores discussões com tais pessoas. Não mudei quanto a isso. Mas o que é mais importante é vamos conhecendo as pessoas, e elas, a nós, e esse relacionamento "virtual" também tende a melhorar.
Eu posso dizer que já o conheço, ainda que virtualmente. Também, do mesmo modo, conheço os irmãos Ricardo Mamedes, Roberto Vargas, etc. E tive, recentemente, o privilégio de conhecer pessoalmente o pastor Renato Vargens, meu vizinho aqui de Niterói, motivo pelo qual passei a admirá-lo ainda mais, a despeito de ser ele calvinista, e eu... bem, chamam-me de arminiano.
Conhecendo as pessoas, fica tudo mais fácil. Mas há pessoas, calvinistas ou não, nas quais ainda não confio. E tomo como base apenas algumas coisas que leio na grande blogosfera em parte cristã.
Quanto à Dake, confesso que já encerrei as discussões. O desgaste foi e está sendo ainda muito grande, em razão de eu não ter ficado calado. Confesso que se o tempo voltasse teria preferido ter ficado quieto. O meu posicionamento é o mesmo: não concordo com os desvios contidos na tal Bíblia de estudo. Mas não me oponho à sua publicação. Simples assim. E respeito quem não concorda com esse posicionamento.
Em Cristo,
CSZ
Olá Ricardo,
Gostei muita da forma como você expôs as dificuldades que enfrentamos com certas afirmações teológicas. E penso que elas devem nos fornecer limites para que não sejamos os "donas da verdade". Sinceramente, eu amo teologia, mas não tenho muito apreço pelo debate calvinismo-arminianismo. Já gostei de debater quando ainda nutria aquele primeiro amor pela teologia reformada (mera forma de expressão), mas hoje estou celebrando a diversidade em Deus, como sugere o texto.
O que mais gostei no seu texto, é o tom conciliador. Precisamos de mais iniciativas como esta. Não vejo outro caminho senão superarmos nossas diferenças teológicas tendo em vista algo maior que nos une: o amor de Cristo.
Fiquei muito feliz com o que li, e principalmente em ver a quantidade de comentários. Isto parece mostrar que ainda temos que continuar abrindo espaço para a conversação, lembrando que nos aspectos secundários da fé cristã deve haver liberdade, mas acima de tudo o amor.
Obs: Minha esposa também tem as mesmas dificuldades que a sua quanto a doutrina da Soberania...rsrs...
Um forte abraço,
e obrigado pelos comentário no meu blog.
Dani
Caro Daniel,
É incrível como você captou "o espírito do texto", pois definiu praticamente as motivações ao escrevê-lo. Fico muito contente por isso; é sinal de que conseguimos transmitir a essência mais recôndita da nossa ideia.
Também penso que é hora de abrirmos o leque de discussões, com absoluta civilidade, dialogando sem ataques ou truculência. A uma, porque não posso duvidar da fé dos arminianos, tampouco da sua salvação, e, a duas, porque devemos mesmo privilegiar o amor, assim como pregado por Cristo e pelo apóstolo "tardio".
É bom saber que lidamos com o mesmo problema com as esposas (rsrs). Está vendo porque devemos ter paciência com os nossos irmãos arminianos, sem menosprezá-los?
Obrigado pela visita e comentário.
Grande abraço,
NEle
Ricardo
Olá de novo Ricardo...
"Seis pensaram que nóis fumus imbora, o nóis aqui travez..."
Como aquele assunto já foi... e até levou seus comentários consigo (uma pena), volto a comentar nesse texto, que por sinal, mesmo com a tentativa desviar o assunto, todos querem comentar sobre o texto em si... O que já fiz!!!
Mas eu quero reafirmar algumas coisas:
Tolerância não pode ser confundida com apatia espiritual e ou medo, insegurança. Devemos rejeitar os nicolaitas e jezabeis...
Condescendência não pode ser confundida com amabilidade e acolhimento.
Amar o pecador e não o pecado...
Conhecimento não deve ser confundido com arrogância, embora este possa dar margem para a outra.
Defesa da fé não pode ser confundida com sectarismo, dissensões e partidarismo que são obras da carne e não do Espírito.
Adriano (sem pr. por intimidade, mesmo virtual)
Eu não disse que o Lloyd era pentecostal, a afirmação ficou obliterada pela correria de postar. Num comentário anterior eu defendia as inúmeras configuração da igreja e disse... “Dr. M.L-Jones além de calvinista pentecostal (se bem que isso era questionável)...” assim falando o que alguns neo-puritanos (dos quais não faço parte) pensam dele. (Lá no 5 solas eu acrescentei algumas coisas sobre ele).
Eu não o considero realmente pentecostal e sim avivalista ou carismático, se vc preferir. No senso comum cristão brasileiro, é a mesa coisa. Igual achar que todo o presbiteriano e cessacionista ou que todo reformado é presbiteriano, ou que os batistas não são cren... digo. kkkkk – reformados e por aí vai.
Deixe me dizer mais. Eu tenho rande apreço por tudo o que o “Doc” escreveu, discordo de algumas coisas... mas ele foi um profeta para o séc.XX.
Não sou cessacionista, nem supralapsariano, sou amilenista e lógico, calvinista. Sou contemporâneo, não-litúrgico, claro! CFW é minha confissão de fé, por isso sou presbiteriano, meu filho de 2anos é batizado, prego prioritariamente exposições bíblicas em cadeias temáticas, enfatizo é apoio as missões, aceito a constituição da IPB como lei eclesiástica não-salvifica mas necessárias para a organização da igreja que cabem recursos e alterações por serem falíveis.
Tá bom???? Se for preciso eu posto o credo apostólico... rsrsrsrs
O prazer foi meu em teclar com vc.
Clóvis...
Espero que você continue a escrever como tem escrito... se não eu também paro de ler e comentar seus texto (aí você diz para mim: se você nunca mais for ler e comentar meus textos... eu mudo radicalmente o estilo... kkkkk)
Daniel e outros frouxos (risos, quase imperceptíveis)
Ponha moral nessas mulheres, aqui quem manda em casa sou eu...
Ai, ai, para de me bater... mulher, eu só tava brincando... tá bom, tá bom é você quem manda... o quê?... mais alto... É VOCÊ QUEM MANDA EM CASA...
Eu já disse que vou lavar os pratos daqui a pouco... espera, poxa, nem posso falar com meus amigos... hummmm...
Eu lavo, mas não vou secar nenhum, viu...
Galera tchau... é que aconteceu um imprevisto sabe, hehehe, coisa de pastor, né, hahaha...
irgg&$¨*&%#$%¨¨*(#$#
Na Paz do Senhor Jesus.
Prezado irmão Georges Nogueira:
Quando nós discutimos no Point Rhema, quanto à Bíblia de Estudo Dake, penso que houve excessos de parte a parte. Eu não quis (Deus o sabe) dizer exatamente que o irmão era filho do Diabo, mas, de fato, a construção frasal levou a esse entendimento. De maneira, que será vão uma tentativa de explicação de minha parte.
Eu disse, acima, que esperaria a abertura de uma porta, para que pudéssemos nos perdoar mutuamente. Mas eu não quis insinuar que o irmão teria de se humilhar pedindo-me perdão.
Na verdade, a porta aberta a que me referi é essa oportunidade que estamos tendo agora (penso) de, seja aqui, seja em outro blog (no [Blog do Ciro] e no Point Rhema, por exemplo, muitos estão se perdoando mutuamente), podermos confrontar as nossas atitudes com as do nosso Referencial e Paradigma, Cristo (1 Jo 2.6).
Diante do exposto, peço-lhe, humildemente, diante do Senhor, que me perdoe por qualquer ofensa que eu tenha dirigido ao irmão. Quero sim me encontrar com o irmão, mas em paz, e não para trocarmos ofensas ou evoluirmos para outra coisa bem pior.
Querido irmão Ricardo Mamedes, sinceramente quando nos perdoamos reciprocamente, em meu blog, eu não imaginava que aquele nosso simples gesto desencadearia essa maravilhosa onda de perdão sincero entre os editores de blog. Glória seja dada ao maravilhoso nome de Jesus por isso!
Em Cristo,
CSZ
Caro amigo e irmão Georges,
Antes de mais nada devo esclarecer que somente estou respondendo agora, talvez um pouco atrasado - já que um comentário como esse feito por você deve ser respondido IMEDIATAMENTE - porque estava viajando e fora da net (exigência da esposa Esli...).
Georges, estimado irmão, eu costumo afirmar que dificilmente erro sobre o caráter das pessoas, e, ao conhecê-lo, afirmei em conversas privadas que conhecera um irmão de grande caráter. Vejo que não me equivoquei.
Todos somos mesmo pecadores - e pecadores da pior espécie (Romanos 3:23, 3:10-12), mas Cristo nos vivificou ao morrer na Cruz pelos nossos pecados (Romanos 5:6), de tal forma que, agora regenerados, "o pecado não mais terá domínio sobre nós" (Romanos 6:14). O irmão demonstra essa regeneração genuína ao reconhecer os erros cometidos, transigindo, pois os ímpios assim não fazem, preferindo se manter renitentes no erro.
De tal maneira que o irmão tem o meu perdão e continua gozando do meu reconhecimento e amizade. Faço agora como venho fazendo na vida e neste blog, tentando seguir os ensinamentos de Cristo. Fique em paz e com absoluta tranquilidade, pois eu também, há não muito tempo, já agi impensadamente no calor da discussão e de forma precipitada. Todos erramos, repito, mas a grande qualidade cristã é saber reconhecer os próprios erros.
Grande abraço meu irmão. Continue vindo a este blog, caso lhe seja aprazível, pois continuará sendo bem-vindo.
Fique na paz daquEle que nos salvou!
Ricardo
Caro irmão Ciro Zibordi,
A sua iniciativa com o Georges é mesmo algo memorável. Prova mais uma vez que somos frágeis, porém, quando nessa condição, nos transmudamos em "verdadeiras fortalezas", consoante afirmou o apóstolo Paulo. Sim, Deus abre portas que o homem por si mesmo não consegue abrir! Há uma porta aberta, convidando para que entrem, e há duas alternativas: aceitar ou recusar. Cristo, todavia, nos exorta ao perdão.
Se a nossa atitude serviu como paradigma para a enxurrada de perdão, louvo a Deus por isso! Que tudo seja para honra e glória dEle e não para reconhecimento de nós mesmos.
Certamente muitos, ao verem o que está ocorrendo, não estando sob o senhorio de Cristo, poderão rir sarcasticamente caracterizando os acontecimentos (perdão mútuo) como "piegas". A nós não deverá interessar tais julgamentos, uma vez que as nossas ações não ocorrem para exposição aos holofotes, mas para aquEle que sonda os nossos corações extraindo a verdade contida nessas mesmas ações.
É um prazer recebê-lo aqui novamente e lhe parabenizo pela importante iniciativa. Que Deus o abençoe ricamente, juntamente com esposa e filha!
No amor de Cristo,
Ricardo
Caros,
Espero que a iniciativa do Georges em relação a vários, por um lado, e do Ciro em relação ao Georges, por outro, cheguem a um bom termo, de acordo com a vontade do Senhor.
Georges,
Antes que eu possa dizer que chegamos nós a um bom termo, preciso lhe dizer algumas coisas. Não gostaria de dizê-las em público, pois seria contraproducente. Prefiro uma conversa reservada. Peço que me envie seu email (pode ser via moderação no meu blog, se quiser).
Chegando a este bom termo, retorno ao post e direi em público o que penso.
No amor do Senhor,
Roberto
Graça e paz Ricardo.
Os calvinistas, como você falou, não estão em uma posição melhor que os arminianos. Não é por eu ou você termos alcançado tal compreensão do agir de Deus de forma soberana, sem a possibilidade do homem interferir e frustrar os seus planos, que somos melhores e alcançaremos a salvação. Pois se pensarmos assim a nossa salvação estaria baseada em uma revelação (calvinismo) e não na sua misericórdia e graça e na salvação mediante a fé em Jesus Cristo, pois tanto arminianos quanto calvinistas estão nesse mesmo pé de igualdade de que a nossa salvação está única e exclusivamente baseada em nossa fé em Jesus e no seu sacrifício realizado por nós na cruz. Os arminianos podem até não saber que são predestinados a salvação, mas isso não os impede de alcançá-la.
Em relação a boa convivência com arminianos, só para encerrar, um dos melhores amigos que tenho é um pastor da Assembléia de Deus. Inclusive eu preguei em seu aniversário e posteriormente ele pregou no meu. Somos irmãos em Cristo, somos amigos, apesar de termos pontos diferentes em relação a teologia que abraçamos. Ainda bem que quem salva é Jesus e não a nossa teologia (rs).
Fique na Paz!
Pr. Silas
Caros,
Apenas para informar que conversamos, eu e o Georges, em particular e acertamos os ponteiros quanto a esclarecimentos adicionais. Mas, no que me toca, seu reconhecimento de ter-se portado mal e o pedido de perdão são suficientes. Assunto encerrado.
No amor do Senhor,
Roberto
Olá a todos...
Eu havia dito que sobre essa matéria não me manifestaria mais, mas já que todos resolveram se perdoar...
Realmente não me senti desrespeitado ou depreciado por ninguém e nem por alguma fala.
Assim não tenho o que perdoar... só deixei o assunto (irritação do George com alguns calvinista) por achar que ESSA discussão era vã!
E fiz isso, deixar a discussão, de forma jocosa e brincalhona - ou alguém achou mesmo que eu iria pagar as cervejas???? Voltei a postar aqui, sobre o texto, na manhã de ontem, li todos os comentário e pedidos de perdão...
Para constar... eu até comentei no 5solas com o George.
Volto a dizer não me senti ofendido por nada e nem ninguém, não sinto necessidade de perdoar a ninguém. Mas, peço perdão se eventualmente ofendi alguém, aqui.
George, leia, estude, pergunte e debata sempre, é bom ouvirmos alguém que tem coragem de se expressar... no que puder ajudar... estou aí. Mas por favor, não me chame de reverendo, eu gosto do ministério que Deus me concedeu, creio que é digno de reverencia primeiramente por mim, por isso o meu e-mail tem “rev.” no começo. Procuro diligentemente preservar essa reverencia que devo ter ao sagrado ministério e o título tornasse para mim uma lembrança. Mas não faço questão que ninguém me chame pelo título. Pode me tratar apenas por Esli e você. Valeu...
Ricardo... você leu o post do Vargas sobre o Valentine’s Day ? Quem não leu leia http://robertovargas-make.blogspot.com/2010/02/um-belo-texto-americano-para-o.html muito bom, lá mostra a forma correta de tratarmos essas nossas mulher.
Posta outro texto logo aqui... se quiser eu mando um (risos). Assim encerramos essa história de discusão e começamos outra história (de discusão - hahahaha!)
Na paz de Senhor Jesus
Olá Esli,
Eu li sim o texto do Roberto, mas fui lá rapidamente. Vi o seu comentário por lá e gostei. Depois volto com mais tempo para comentar. Quanto a postar outro texto, tenho que esperar a inspiração... Mas caso queira, mande-me um texto seu por email e eu terei o maior prazer em publicar. Aguardo você!
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Agradeço ao Esli a indicação, mas, apenas para dar crédito a quem de direito, devo esclareceer que a tradução e a postagem original traduzida são da Norma Braga. E a fonte para a postagem original em inglês está indicada, no blog dela e no meu!
No mais, agradeço a visita de quem quer que queira ler o post no meu blog!
E, a propósito, o texto é muito bom mesmo. Por isso o publiquei!
No amor do Senhor,
Roberto
explendido!
de reconhecer que quando Deus decide, não quem impeça a sua decisão.
Que o Senhor soberano continue te abençoando rica e poderosamente na vida e no ministerio.
Manuel Dilandamoko
Postar um comentário
Serão sempre bem-vindos comentários sérios, respeitosos e que convidem à reflexão. Se é esse o seu intento considere-se aceito.