Amigos, quem viver verá! Espero que vivam, mas que não vejam. Todavia, se for pra ver, que Deus nos ajude! Agora, vou lhes dizer uma coisa: eu estou preocupado DILMAIS!
Realmente a coisa é de matar de rir! Antes de mais nada, quero deixar claro que não sou filiado ao PSDB, mas preciso fazer um adendo ao seu comentário: você disse que Dilma e Serra são iguais, "demagogos, fingidos e assessorados por um monte de corruptos". Eu acho que não, e convenhamos, você não estruturou o seu argumento.
Posso dizer que conheço a história de vida do Serra, tanto pessoal, como ética e política. E digo: a história do José Serra é irrepreensível! Quem não concordar que cite os fatos (cuidado com o preconceito, ou com a veia esquerdista "inconsciente").
Não Esli, dessa vez eu não posso concordar com você. Não há um só fato concreto que macule a história dele... E isso é admirável, considerando todos os anos de vida pública! Veja bem, não é rico, tendo ocupado cargos importantíssimos (prefeito e governador de SP; Ministro da Saúde, etc). Demagogo? Por quê? Eu diria que é um trabalhador.
Admiro o Serra e o conheço mais profundamente desde meados dos anos 80. Venho acompanhando a sua trajetória e nada vi que desabonasse a sua conduta, muito pelo contrário. Perfeito, obviamente, ele não é. Mas quem é? Você, eu?
Vou deixar um questionamento final e sincero: será que eu ou você, se tivéssemos tido o acesso que o Serra teve ao poder, nos manteríamos como ele se manteve, praticamente incólume a qualquer escândalo, especialmente de cunho financeiro?
Como te disse, eu não vou falar de política (eleitoral e partidária) pelas razões q já mencionei.
Bom, sinceramente, minha veia esquerdista não é tão inconsciente assim, como eu disse não nego minha formação operária! Entretanto não sou, nunca fui e nunca serei filiado ao PT ou a nenhum outro partido político de esquerda, direita, progressista ou conservador.
Como declarei em alhures, luto pela paz, igualdade e direitos básicos, tenho uma concepção política completa e, de fato, me aproximo dos idéais do "estado de bem estar social", não sou a favor do estado mínimo, e sim de um estado de intervenção jurídica.
Entretanto, o meu ponto no comentário anterior é q essa esperança politico-partidária não me encanta mais. Quando eu era menino e pensava como menino, eu cheguei a acreditar q deveriamos ser ativos na política, engajados, partidários... depois percebi q o sistema está errado.Como já foi dito essa democracia é a ditadura do 50%+1, e isso eu não posso aceitar.
Sim meu caro o Serra e a Dilma são iguaizinhos, ambos falam daquilo q não vivem e se fazem em imagens falsas, ambos são corrompidos e politiqueiros, a base política de ambos está envolvida em diverssos escândalos e roubalheira (é só lembrar da inumeras CPI tanto do governo FHC quanto do governo Lula). A grande diferença deles (e olha q nem é tão grande assim) reside no campo da política financeira e econômica, e quer saber: quem vai ditar as regras aqui será o mercado global, no qual estamos mergulhados irrevogavelmente.
As críticas que fiz nos 2 artigos sobre o "11 de Setembro" servem para esclarecer meu posicionamento.
Então como votar em 31 de outubro? Simples, consciente de q o resultado será uma benção, mesmo q seja o juízo de Deus... antes na mão dEle que cuidado pelos homens. Assim posso descansar e saber q meu voto será consciênte e fiel.
Pelo menos agora você está deixando entrever a sua veia esquerdista/operária e assim fica mais fácil refutar o seu argumento.
Vamos por partes: 1) você se revela um apaixonado pelo "estado do bem estar social, que intervém na sociedade. Ou seja, um Estado interventor - e não é "esquerdista" ou "progressista"... Queira me desculpar, mas isso é típico de cristãos de esquerda que não querem assumir a pecha. É claro que você é esquerdista e propenso a acreditar em um "Estado forte"; quem sabe uma "democracia operária" (ditadura). Sei não, tudo isso que você retrata já foi tentado na antiga URSS e deu no que deu: Lênin, Stalin, etc; um Estado altamente interventor, anti-democrático, autoritário, assassino, que calava os poetas, os escritores oposicionistas, os literatos, os intelectuais em geral. E despoticamente calava a sociedade toda, matando, expurgando, prendendo, cometendo todos os crimes que se possa imaginar (ou que sequer imaginamos). E Cuba é o modelo atual dessa "democracia operária". No Brasil temos o PT. Na Venezuela o bananeiro Chávez, com a sua República fajuta. Todos eles, fortes combatentes da ditadura dos 50% mais um... 2)você desencantou com a política partidária, mas nós não estamos tratando disso aqui. Eu também não gosto de política partidária. Estamos tratando de dois candidatos em um segundo turno: Dilma e Serra. Você diz que são iguais, ambos "corrompidos e politiqueiros e envolvidos com roubalheiras". Sua afirmação é, pois, de âmbito geral e não apresenta provas. Eu digo que o José Serra, pela sua história, nunca se envolveu com escândalos de corrupção, embora tendo participado de vários governos, seja como prefeito, governador ou minstro. Logo, a sua afirmação é genérica e, perdoe-me, leviana; 3)você se diz desencantado com o sistema, que não é bom, ou melhor, está longe da perfeição. Eu concordo.pois a perfeição só seria alcançada na política se fôssemos governados diretamente por Deus - e ainda assim, desconfio, restaria a nós a parcela de responsabilidade, como foi em Juízes no AT. Portanto, esse argumento, a meu ver, é reducionista, na medida em que contesta tudo, mas não oferece nada concreto.
Reafirmo aqui, detesto a esquerda, sou mesmo conservador e, sendo sincero, prefiro a "ditadura dos 50% mais 1 (democracia), como sendo o melhor que se pode ter neste mundo caído e altamente corrupto. Sou realista, sabendo que a utopia de um Estado hiper-democrático em que todos estejam em consenso é besteira, é uma impossibilidade. Assim, esse argumento também não se sustenta para refutar a democracia, tal como é.
Egrégio Ricardo, amado irmão A paz Cheguei ao seu excelente espaço virtual, em meio a uma indesejável querela. Entre “tretas”, “estado de intervenção jurídica”, “não assunção de pecha” e “democracia operária”, fico com as bem humoradas insinuações contidas nas camisas, aludindo à flagrante mediocridade da candidata do governo – ela é um tipo de febre palustre, delirosa e capaz de matar. Contudo, como Antoine Saint Exupéry, não vou jogar-lhes grãos – quero que construam juntos uma torre, bem...se possível e se depender do irmão, conforme o apóstolo das gentes. E quer saber? Vou integrar o rol dos seguidores do seu blog – ele é muito bom, e me oferece uma vantagem: você, felizmente, não está “de passagem”. Combatendo, apenas o bom combate, Seu conservo em Cristo. Alberto Couto Filho
Achei que enSERRAríamos por lá, ledo engano, esqueci que vc é advogado e gosta de uma rinha... hehehe. Bom, mas ainda não quero discutir com vc, ainda mais num blog, sobre eleições, etc. e tal.
Então só para esclarecer o que disse antes - achando que estava esclarecendo o que disse antes.
1- Eu disse que tenho uma veia esquerdista e operária, eu nunca neguei isso e nem escondi, nem de vc, nem de ninguém. Mas é uma veia, dentro de todas as que percorrem o meu corpo.
2- Também disse que minha construção política chega perto das idéias de um “estado de bem estar social”, também conhecida como social-democracia (a corrente política do Serra), e que não sou a favor de um estado mínimo (o estado liberal, aonde tudo é permitido, tanto socialmente como economicamente), e que o estado que defendo é o legal, ou constitucional aonde a Lei manda, isso é intervenção jurídica (também conhecido como estado democrático de direito).
3- Outra coisa que disse é que estou decepcionado com o pleito, isso inclui a incapacidade do povo em escolher através do voto direto (haja vista a eleição do Tiririca). E que a democracia (i.é. a maioria decide) não é a melhor opção para a escolha principalmente do executivo.
Assim, por favor, não me tome por um cristão covarde só porque discordo de vc. Diga-me, tentar fazer no país uma melhor escola pública, um melhor sistema de saúde, uma previdência pública mais equilibrada é ruim? Isso é ser igual a URSS? A busca por um bem estar social não foi o que caracterizou os governos nas ditaduras operárias, em todos os casos a tomada do poder foi pela força militar, o genocídio e a intolerância com o divergente.
Veja Ricardo, existe uma opção para o agora. Acho que poderia até descrevê-lo aqui, mas não é o caso de ser tão exaustivo. Então para ser rápido: eu prefiro o parlamentarismo; acho que uma tecnocracia no executivo seria melhor e que a base representativa deva ser ampliada, e o sistema jurídico fortalecido e agilizado.
Mas como eu estou aqui de passagem, afinal a minha pátria é a superior (Hb 11;16), realmente não sonho com PT ou PSDB, com Dilma e Serra, para mim tanto faz, porque eles trabalharão dentro do esquema (corrupto) vigente. Assim continuarei a lutar o bom combate aqui com as armas certas (2 Co 10;4), plantando para a Eternidade, e ainda insistindo que o chamado de Cristo é individual (para entender melhor leia os textos sobre “11 de Setembro”).
Certo de que (dessa vez) me fiz entender. Na paz de Cristo
A despeito de achar que se perde muita energia nesse torneio; que satanás tem levado vantagem na questão; que não deveria fazer parte da agenda dos santos; que somos mais lúcidos quando tratamos de temas espirituais... leiam por favor: http://blogdoseleitos.blogspot.com/2010/10/baixaria-e-incoerencia-de-serr.html
todos são iguais e nossa esperança não vem das urnas.
visitei o blog do Esli, e como suspeitava, é muito bom.
Primeiro, obrigado pelo elogio aos blog, espero ler suas ótimas contribuições lá também.
Eu considero o tema "política" muito bom, oportuno e essencial nos diálogos (estudos, pensamentos e etc.) cristãos. E embora eu não seja reconstrucionista e nem pós-milenista, acho que enquanto estamos aqui devemos viver como que já vive no Reino - que veio, vem e vira! - mas como o Pecado ainda está atuante, devemos odiá-lo como Deus o odeia e expô-lo a ignomínia como Cristo expões. Ora se Deus é justo devemos defender a justiça (em todos os níveis – social, fiscal, econômico e etc), se ele é verdadeiro devemos defender a verdade, e assim sucessivamente. Isso é muito diferente de se assumir como ativista político, ou seja, defender um partido ou ideologia (humana).
Somos chamados para fora (Eklesia), em Cristo Jesus, dessa tentativa de autogestão (autonomia e por conseqüência de anarquia). O nosso “partido” é a Igreja, o corpo de Cristo. E esse partido tem um programa de governo (também) para o agora, para o hoje, para a sociedade do séc.XXI. Eu e vc, como arautos do Reino (1Pe 2:9), devemos protegê-lo (da difamação e calunia) e promovê-lo, ativamente (Mt 16:18), pela loucura da pregação de Cristo (1Co 1;21), deixando com Ele a aceitação e o triunfo dessa tarefa (Mt 24:14).
E ai, por fim quero acrescentar que isso inclui em reconhecer o que de bom existe e denunciar o que está errado, independentemente de ser ou não num governo comunista ou capitalista, progressista ou conservador. Entendendo que o Reino é muito mais que PT e PSDB.
Dentro do que se tem como esquerda, direita e centro, ainda penso que você é de esquerda, por seus argumentos.
Mas vamos lá, o que vejo, afora os conceitos de esquerda e direita - que estão mesmo ultrapassados - é que há o Estado possível e o Estado utópico. E você apregoa o Estado utópico, perfeito, que concede ao cidadão tudo o que ele necessita, com acesso a bens, saúde, lazer, etc (algo como "A ilha"). E então você rotula isso como Social Democracia. E nesse ponto, agora, eu concordo com o André Venâncio: Social Democracia também peca pelos mesmos pecados da esquerda, lendo por cartilha parecida. Ademais, essa tal social democracia como via de salvação não deu certo nem na Europa, de onde surgiu. basta ver a França.
Ora, quanto "ao povo não ter capacidade para escolher", nós somos povo e "cada povo tem o governo que merece". Todavia, os regimes que assim pensavam e que aplicaram essa máxima na política, passando a decidir pelo povo, exemplo do comunismo, a coisa degringolou. Se o povo não sabe escolher, quem escolherá pelo povo Esli? Dê-me a fórmula, algo que seja melhor e mais justo do que a democracia (50% mais um). Ora, até onde sei, quando um grupo plenipotenciário escolhe suprimindo a vontade do povo e decide pelo povo, surge a tirania.
Ainda com relação ao seu argumento, existe outra forma de promover mudanças de maneira mais justa do que no Estado Democrático de Direito - onde o povo não tem a primazia através do referendo? Na democracia, "malgrado" o povo que não sabe escolher, não é possível a construção de um Estado mais justo, equânime, como, por exemplo, os Estados Unidos? Se você disser que os USA não são exemplo de um Estado assim, eu voltarei a te dizer que esse é o melhor que uma sociedade caída pode fazer, e que esse melhor só se consegue através da democracia! Ser reacionário e imputar toda culpa ao "povo que não sabe escolher" não ajuda em nada e nem pode ser aceito como solução, tampouco como desculpa para buscar uma outra forma tirânica de governo, alheia à maioria.
Ora, então a solução está no Parlamentarismo? Você acha que todas as mazelas sociais se esfumaçarão instituindo-se o Parlamentarismo no Brasil? Pois eu lhe digo que não, uma vez que as dificuldades não residem aí, mas na falta de maturidade política deste País. Num regime historicamente presidencialista como o nosso, o Parlamentarismo não se manteria. Desconfio que teríamos Parlamentos dissolvidos a cada mês! Parlamentarismo pressupõe Partidos historicamente fortes, o que não há no Brasil, dada a miscelânea nessa área. Envolve cultura, aprimoramento, história, como no caso da Inglaterra, para não citar tantos outros países da Europa.
Portanto, penso que a solução ainda está com o povo, democraticamente escolhendo os seus representantes e avançando lentamente, aprendendo, errando, acertando. No mais, teorias são muito bonitas mas não se aplicam a esse mundo em que vivemos, então, é melhor escolher dentro do que é possível. É assim que vejo as coisas. Porém, respeito o seu pensamento, ainda que não concorde com ele.
Muito obrigado por mais uma vez vir aqui e comentar os meus textos, ainda quando não concordar com eles. Uma coisa é certa, os seus comentários são sempre propositivos.
Com relação à política, é preciso nos envolvermos na escolha dos nossos representantes, pois vivemos neste mundo, participamos dele, embora sendo forasteiros. Participar, porém, não significa "sentar na roda dos escarnecedores". Especificamente com relação a este pleito, reitero: jamais votarei nessa esquerda corrupta, podre representada por Dilma, Lula e o PT, por tudo que houve nesses 08 anos e que foi amplamente noticiado pelos meios de comunicação. Sem contar a sua gênese marxista e anti-cristã. Logo, entre Dilma e uma barata, voto na barata para presidente do Brasil.
Com relação ao texto citado, somente passei os olhos, mas, salvo engano, parece ter um tom bastante ideológico.
É uma honra tê-lo por aqui. Fui ao seu blog, mas quero voltar com mais tempo. Todavia, quero antecipar que gosto muito da sua forma de se expressar pelas "letras".
Concordo em número gênero e grau com esse seu posicionamento:
"... fico com as bem humoradas insinuações contidas nas camisas, aludindo à flagrante mediocridade da candidata do governo – ela é um tipo de febre palustre, delirosa e capaz de matar."
Eu somente acrescentaria que ela, além de ser algo como a febre palustre pertence a um partido (PT) megalomaníaco (pelo menos na corrupção) e que na verdade é uma doença muito pior: câncer.
Não sei porque vc encasquetou essa de esquerda... isso não me ofende, mas é inadequado, e talvez se vc prestar mais atenção no que eu escrevi vc verá.
Tai uma coisa que concordo – engraçado é que já havíamos definido isso antes dessa conversa – os termos direita e esquerda estão desgastados e ultrapassados. Por exemplo, ser republicano e não monarguista é ser de esquerda em si tratando de sistema de governo, ser reformado em vez de católico, também. Ou seja, nos termos originais seria situação e oposição. Mas não é isso que vemos mesmo. Concordo também, que devemos pensar sempre em um “Estado Possível” , mas aqui vai um adendo, esse Estado deve perseguir o “Estado Utópico”, se não estaremos vivendo e construindo um Estado Medíocre.
Mas acho que paramos aqui. Eu não apregôo nada! O que disse foi que tenho uma concepção política (ética da polis) completa, e que em certas partes se aproxima (chega perto – inclusive puis em negrito essa parte) dos ideais do estado de bem estar social. Não fui eu que rotulei essa postura “estado de bem estar social” – da qual minha concepção política se aproxima em alguns aspectos – é a chamada social-democracia, mas isso não vem ao caso.
Eu disse que essa parte das minhas idéias que vc chamou de comunismo e que (citando vc) “...tudo isso que você retrata já foi tentado na antiga URSS e deu no que deu: Lênin, Stalin, etc; um Estado altamente interventor, anti-democrático, autoritário, assassino, que calava os poetas, os escritores oposicionistas, os literatos, os intelectuais em geral. E despoticamente calava a sociedade toda, matando, expurgando, prendendo, cometendo todos os crimes que se possa imaginar (ou que sequer imaginamos)...” é o pensamento do Serra, que é seu candidato. E terminei perguntando se tentar fazer no país uma melhor escola pública, um melhor sistema de saúde, uma previdência pública mais equilibrada é ruim? Pois é essa a plataforma do Serra.
Eu não disse que devemos suprimir a democracia (50% mais 1). O que disse foi que a escolha do executivo através do voto direto não me agrada. Disse também que estou decepcionado com o pleito e parte dessa decepção tem a ver com a incapacidade do povo em votar. Mas penso que a eleição (pelo povo = democracia) dos legisladores é a única regra aceitável para a ordem atual do mundo. Isso fica claramente evidenciado no final do texto quando digo que a base representativa deve ser ampliada.
Eu não defendi que o parlamentarismo é a solução! Eu disse que tenho um sistema político completo e que não iria expô-lo para não ser exaustivo, então disse que penso no parlamentarismo: separar o chefe de governo do chefe da nação isso diminuiria o poder concentrado na mão de um homem (ou mulher). Disse que outra proposta seria que o poder executivo seja tecnocrata, isso impediria que algum parlapatão simpático torna-se presidente, governador ou prefeito. Deveríamos ter uma administração pública profissional aos moldes do poder judiciário, que em vez de ser eleito pelo povo (democraticamente) o cara tem que ter notório saber, reputação ilibada, e ainda ser selecionado e aprovado pelo congresso nacional.
E por fim, por pensar num modelo político viável mas não aplicado atual, eu não me importo em quem vai ganhar as eleições de 31 de outubro, por que não vejo diferença entre os candidatos ao presidência.
Na paz de Cristo Esli Soares
*As saudações vermelhas são: saudações no sangue de Jesus que nos purifica de todo pecados.
Realmente pensamos diametralmente diferente. Não consigo mesmo compreender os seus termos, que às vezes se misturam. Só uma coisa, esse negócio de "Estado utópico" me lembra mesmo o comunismo... Com relação a separar o "chefe de governo do chefe de Estado", é somente parlamentarismo - que, repito, não é solução para as mazelas brasileiras. Eu penso que o cerne da questão é mesmo ético. E o problema ético não é apenas do Brasil, mas do mundo.
Quanto a Serra ser igual a Dilma, não concordo mesmo, analisando a história de ambos. E já expliquei o porquê, não valendo a pena novas explicações (ad infinitum). Assim, espero que o povo brasileiro tenha mesmo discernimento.
Ricardo, Não pensamos diametralmente diferente, acho que temos muitos pontos em comum. Mas isso tb não vem ao caso.
Não dá para expor um pensamento ou um sistemma politico num commets de um blog, ainda mais quando o que quero mesmo é fugir de expor essas idéias, afinal levam tempo.
"A providência nos proteja a todos das vicissitudes da vida, do engano e da mentira."
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Cinco Solas
Quem sou eu
Ricardo Mamedes
Alguém que encontrou a verdade em Cristo Jesus. Um homem resgatado e reconciliado com Deus por intermédio da Sua Graça e devidamente justificado por Cristo pela fé, que não vem de mim, mas do próprio Deus. Eis que 'não depende de quem corre ou de quem busca, mas exclusivamente da misericórdia d'Ele, pois 'é Ele quem predestina, e a quem predestina Ele chama, e a quem Ele chama, também justifica, e a quem Ele justifica, também glorifica (Romanos 8:30). Estamos, pois, à mercê do criador, que tem incontáveis misericórdias para todos nós.
22 comentários:
Ricardo,
estou rindo que não me aguento... por hora... até porque, se ela se eleger, não vai ter nenhuma graça.
Abraços.
Jorge,
Eu também ri muito. E espero que possamos rir após o dia 31. Ou então meu amigo, é chorar mesmo!
Confesso que também gostei da brincadeira.
Abração!
Ricardo.
Ricardo,
Antes falar dessa maluca do que do outro maluco, com que vc teve "umas tretas"... rsrsrs
Mas falando sérrio o caso é q eu não vejo nenhuma diferença entre ela e ele.
Dois demagôgos, dois fingidos, acessorados por um bando de corruptos...
Hehehe,
Sei q debaixo desse sol, escolhemos entre o ruim e o menos pior... mas nesse 2º turno escolheremos entre o "péssimo e o ruim tb."
No mas, sei q em 31 de outubro eu estarei feliz independente dos resultados nas urnas, afinal eu estou aqui de passagem.
Esli Soares
Esli,
Realmente a coisa é de matar de rir!
Antes de mais nada, quero deixar claro que não sou filiado ao PSDB, mas preciso fazer um adendo ao seu comentário: você disse que Dilma e Serra são iguais, "demagogos, fingidos e assessorados por um monte de corruptos". Eu acho que não, e convenhamos, você não estruturou o seu argumento.
Posso dizer que conheço a história de vida do Serra, tanto pessoal, como ética e política. E digo: a história do José Serra é irrepreensível! Quem não concordar que cite os fatos (cuidado com o preconceito, ou com a veia esquerdista "inconsciente").
Não Esli, dessa vez eu não posso concordar com você. Não há um só fato concreto que macule a história dele... E isso é admirável, considerando todos os anos de vida pública! Veja bem, não é rico, tendo ocupado cargos importantíssimos (prefeito e governador de SP; Ministro da Saúde, etc). Demagogo? Por quê? Eu diria que é um trabalhador.
Admiro o Serra e o conheço mais profundamente desde meados dos anos 80. Venho acompanhando a sua trajetória e nada vi que desabonasse a sua conduta, muito pelo contrário. Perfeito, obviamente, ele não é. Mas quem é? Você, eu?
Vou deixar um questionamento final e sincero: será que eu ou você, se tivéssemos tido o acesso que o Serra teve ao poder, nos manteríamos como ele se manteve, praticamente incólume a qualquer escândalo, especialmente de cunho financeiro?
É isso...
Abraço!
Ricardo.
Ricardo,
Como te disse, eu não vou falar de política (eleitoral e partidária) pelas razões q já mencionei.
Bom, sinceramente, minha veia esquerdista não é tão inconsciente assim, como eu disse não nego minha formação operária! Entretanto não sou, nunca fui e nunca serei filiado ao PT ou a nenhum outro partido político de esquerda, direita, progressista ou conservador.
Como declarei em alhures, luto pela paz, igualdade e direitos básicos, tenho uma concepção política completa e, de fato, me aproximo dos idéais do "estado de bem estar social", não sou a favor do estado mínimo, e sim de um estado de intervenção jurídica.
Entretanto, o meu ponto no comentário anterior é q essa esperança politico-partidária não me encanta mais. Quando eu era menino e pensava como menino, eu cheguei a acreditar q deveriamos ser ativos na política, engajados, partidários... depois percebi q o sistema está errado.Como já foi dito essa democracia é a ditadura do 50%+1, e isso eu não posso aceitar.
Sim meu caro o Serra e a Dilma são iguaizinhos, ambos falam daquilo q não vivem e se fazem em imagens falsas, ambos são corrompidos e politiqueiros, a base política de ambos está envolvida em diverssos escândalos e roubalheira (é só lembrar da inumeras CPI tanto do governo FHC quanto do governo Lula). A grande diferença deles (e olha q nem é tão grande assim) reside no campo da política financeira e econômica, e quer saber: quem vai ditar as regras aqui será o mercado global, no qual estamos mergulhados irrevogavelmente.
As críticas que fiz nos 2 artigos sobre o "11 de Setembro" servem para esclarecer meu posicionamento.
Então como votar em 31 de outubro? Simples, consciente de q o resultado será uma benção, mesmo q seja o juízo de Deus... antes na mão dEle que cuidado pelos homens. Assim posso descansar e saber q meu voto será consciênte e fiel.
Na paz
Esli Soares
Esli,
Pelo menos agora você está deixando entrever a sua veia esquerdista/operária e assim fica mais fácil refutar o seu argumento.
Vamos por partes: 1) você se revela um apaixonado pelo "estado do bem estar social, que intervém na sociedade. Ou seja, um Estado interventor - e não é "esquerdista" ou "progressista"... Queira me desculpar, mas isso é típico de cristãos de esquerda que não querem assumir a pecha. É claro que você é esquerdista e propenso a acreditar em um "Estado forte"; quem sabe uma "democracia operária" (ditadura). Sei não, tudo isso que você retrata já foi tentado na antiga URSS e deu no que deu: Lênin, Stalin, etc; um Estado altamente interventor, anti-democrático, autoritário, assassino, que calava os poetas, os escritores oposicionistas, os literatos, os intelectuais em geral. E despoticamente calava a sociedade toda, matando, expurgando, prendendo, cometendo todos os crimes que se possa imaginar (ou que sequer imaginamos). E Cuba é o modelo atual dessa "democracia operária". No Brasil temos o PT. Na Venezuela o bananeiro Chávez, com a sua República fajuta. Todos eles, fortes combatentes da ditadura dos 50% mais um... 2)você desencantou com a política partidária, mas nós não estamos tratando disso aqui. Eu também não gosto de política partidária. Estamos tratando de dois candidatos em um segundo turno: Dilma e Serra. Você diz que são iguais, ambos "corrompidos e politiqueiros e envolvidos com roubalheiras". Sua afirmação é, pois, de âmbito geral e não apresenta provas. Eu digo que o José Serra, pela sua história, nunca se envolveu com escândalos de corrupção, embora tendo participado de vários governos, seja como prefeito, governador ou minstro. Logo, a sua afirmação é genérica e, perdoe-me, leviana; 3)você se diz desencantado com o sistema, que não é bom, ou melhor, está longe da perfeição. Eu concordo.pois a perfeição só seria alcançada na política se fôssemos governados diretamente por Deus - e ainda assim, desconfio, restaria a nós a parcela de responsabilidade, como foi em Juízes no AT. Portanto, esse argumento, a meu ver, é reducionista, na medida em que contesta tudo, mas não oferece nada concreto.
Reafirmo aqui, detesto a esquerda, sou mesmo conservador e, sendo sincero, prefiro a "ditadura dos 50% mais 1 (democracia), como sendo o melhor que se pode ter neste mundo caído e altamente corrupto. Sou realista, sabendo que a utopia de um Estado hiper-democrático em que todos estejam em consenso é besteira, é uma impossibilidade. Assim, esse argumento também não se sustenta para refutar a democracia, tal como é.
Ricardo.
Egrégio Ricardo, amado irmão
A paz
Cheguei ao seu excelente espaço virtual, em meio a uma indesejável querela.
Entre “tretas”, “estado de intervenção jurídica”, “não assunção de pecha” e “democracia operária”, fico com as bem humoradas insinuações contidas nas camisas, aludindo à flagrante mediocridade da candidata do governo – ela é um tipo de febre palustre, delirosa e capaz de matar.
Contudo, como Antoine Saint Exupéry, não vou jogar-lhes grãos – quero que construam juntos uma torre, bem...se possível e se depender do irmão, conforme o apóstolo das gentes.
E quer saber? Vou integrar o rol dos seguidores do seu blog – ele é muito bom, e me oferece uma vantagem: você, felizmente, não está “de passagem”.
Combatendo, apenas o bom combate,
Seu conservo em Cristo.
Alberto Couto Filho
Ricardo...
Achei que enSERRAríamos por lá, ledo engano, esqueci que vc é advogado e gosta de uma rinha... hehehe. Bom, mas ainda não quero discutir com vc, ainda mais num blog, sobre eleições, etc. e tal.
Então só para esclarecer o que disse antes - achando que estava esclarecendo o que disse antes.
1- Eu disse que tenho uma veia esquerdista e operária, eu nunca neguei isso e nem escondi, nem de vc, nem de ninguém. Mas é uma veia, dentro de todas as que percorrem o meu corpo.
2- Também disse que minha construção política chega perto das idéias de um “estado de bem estar social”, também conhecida como social-democracia (a corrente política do Serra), e que não sou a favor de um estado mínimo (o estado liberal, aonde tudo é permitido, tanto socialmente como economicamente), e que o estado que defendo é o legal, ou constitucional aonde a Lei manda, isso é intervenção jurídica (também conhecido como estado democrático de direito).
3- Outra coisa que disse é que estou decepcionado com o pleito, isso inclui a incapacidade do povo em escolher através do voto direto (haja vista a eleição do Tiririca). E que a democracia (i.é. a maioria decide) não é a melhor opção para a escolha principalmente do executivo.
Assim, por favor, não me tome por um cristão covarde só porque discordo de vc. Diga-me, tentar fazer no país uma melhor escola pública, um melhor sistema de saúde, uma previdência pública mais equilibrada é ruim? Isso é ser igual a URSS? A busca por um bem estar social não foi o que caracterizou os governos nas ditaduras operárias, em todos os casos a tomada do poder foi pela força militar, o genocídio e a intolerância com o divergente.
Veja Ricardo, existe uma opção para o agora. Acho que poderia até descrevê-lo aqui, mas não é o caso de ser tão exaustivo. Então para ser rápido: eu prefiro o parlamentarismo; acho que uma tecnocracia no executivo seria melhor e que a base representativa deva ser ampliada, e o sistema jurídico fortalecido e agilizado.
Mas como eu estou aqui de passagem, afinal a minha pátria é a superior (Hb 11;16), realmente não sonho com PT ou PSDB, com Dilma e Serra, para mim tanto faz, porque eles trabalharão dentro do esquema (corrupto) vigente. Assim continuarei a lutar o bom combate aqui com as armas certas (2 Co 10;4), plantando para a Eternidade, e ainda insistindo que o chamado de Cristo é individual (para entender melhor leia os textos sobre “11 de Setembro”).
Certo de que (dessa vez) me fiz entender.
Na paz de Cristo
Esli Soares
Ricardo, meu querido...
Onde eu compro estas camisetas????????
Abraço!
JC
A despeito de achar que se perde muita energia nesse torneio;
que satanás tem levado vantagem na questão; que não deveria fazer parte da agenda dos santos;
que somos mais lúcidos quando tratamos de temas espirituais...
leiam por favor: http://blogdoseleitos.blogspot.com/2010/10/baixaria-e-incoerencia-de-serr.html
todos são iguais e nossa esperança não vem das urnas.
visitei o blog do Esli, e como suspeitava, é muito bom.
Em Cristo
Desculpem,
leiam também este outro:
http://www.eleitosdedeus.org/noticias/leis-contra-igrejas-e-evangelicos-desinformacao-e-terrorismo-midiatico.html
Em Cristo
Olá Paulo,
Primeiro, obrigado pelo elogio aos blog, espero ler suas ótimas contribuições lá também.
Eu considero o tema "política" muito bom, oportuno e essencial nos diálogos (estudos, pensamentos e etc.) cristãos. E embora eu não seja reconstrucionista e nem pós-milenista, acho que enquanto estamos aqui devemos viver como que já vive no Reino - que veio, vem e vira! - mas como o Pecado ainda está atuante, devemos odiá-lo como Deus o odeia e expô-lo a ignomínia como Cristo expões. Ora se Deus é justo devemos defender a justiça (em todos os níveis – social, fiscal, econômico e etc), se ele é verdadeiro devemos defender a verdade, e assim sucessivamente. Isso é muito diferente de se assumir como ativista político, ou seja, defender um partido ou ideologia (humana).
Somos chamados para fora (Eklesia), em Cristo Jesus, dessa tentativa de autogestão (autonomia e por conseqüência de anarquia). O nosso “partido” é a Igreja, o corpo de Cristo. E esse partido tem um programa de governo (também) para o agora, para o hoje, para a sociedade do séc.XXI. Eu e vc, como arautos do Reino (1Pe 2:9), devemos protegê-lo (da difamação e calunia) e promovê-lo, ativamente (Mt 16:18), pela loucura da pregação de Cristo (1Co 1;21), deixando com Ele a aceitação e o triunfo dessa tarefa (Mt 24:14).
E ai, por fim quero acrescentar que isso inclui em reconhecer o que de bom existe e denunciar o que está errado, independentemente de ser ou não num governo comunista ou capitalista, progressista ou conservador. Entendendo que o Reino é muito mais que PT e PSDB.
Na paz do Reino em que eu já vivo.
Esli Soares
A propósito...
Leiam as indicações do Paulo são bastante interessantes e servem de um adendo do q tenho dito sobre Dilma e Serra.
http://blogdoseleitos.blogspot.com/2010/10/baixaria-e-incoerencia-de-serr.html
http://www.eleitosdedeus.org/noticias/leis-contra-igrejas-e-evangelicos-desinformacao-e-terrorismo-midiatico.html
Esli, meu camarada,
Dentro do que se tem como esquerda, direita e centro, ainda penso que você é de esquerda, por seus argumentos.
Mas vamos lá, o que vejo, afora os conceitos de esquerda e direita - que estão mesmo ultrapassados - é que há o Estado possível e o Estado utópico. E você apregoa o Estado utópico, perfeito, que concede ao cidadão tudo o que ele necessita, com acesso a bens, saúde, lazer, etc (algo como "A ilha"). E então você rotula isso como Social Democracia. E nesse ponto, agora, eu concordo com o André Venâncio: Social Democracia também peca pelos mesmos pecados da esquerda, lendo por cartilha parecida. Ademais, essa tal social democracia como via de salvação não deu certo nem na Europa, de onde surgiu. basta ver a França.
Ora, quanto "ao povo não ter capacidade para escolher", nós somos povo e "cada povo tem o governo que merece". Todavia, os regimes que assim pensavam e que aplicaram essa máxima na política, passando a decidir pelo povo, exemplo do comunismo, a coisa degringolou. Se o povo não sabe escolher, quem escolherá pelo povo Esli? Dê-me a fórmula, algo que seja melhor e mais justo do que a democracia (50% mais um). Ora, até onde sei, quando um grupo plenipotenciário escolhe suprimindo a vontade do povo e decide pelo povo, surge a tirania.
Ainda com relação ao seu argumento, existe outra forma de promover mudanças de maneira mais justa do que no Estado Democrático de Direito - onde o povo não tem a primazia através do referendo? Na democracia, "malgrado" o povo que não sabe escolher, não é possível a construção de um Estado mais justo, equânime, como, por exemplo, os Estados Unidos? Se você disser que os USA não são exemplo de um Estado assim, eu voltarei a te dizer que esse é o melhor que uma sociedade caída pode fazer, e que esse melhor só se consegue através da democracia! Ser reacionário e imputar toda culpa ao "povo que não sabe escolher" não ajuda em nada e nem pode ser aceito como solução, tampouco como desculpa para buscar uma outra forma tirânica de governo, alheia à maioria.
Ora, então a solução está no Parlamentarismo? Você acha que todas as mazelas sociais se esfumaçarão instituindo-se o Parlamentarismo no Brasil? Pois eu lhe digo que não, uma vez que as dificuldades não residem aí, mas na falta de maturidade política deste País. Num regime historicamente presidencialista como o nosso, o Parlamentarismo não se manteria. Desconfio que teríamos Parlamentos dissolvidos a cada mês! Parlamentarismo pressupõe Partidos historicamente fortes, o que não há no Brasil, dada a miscelânea nessa área. Envolve cultura, aprimoramento, história, como no caso da Inglaterra, para não citar tantos outros países da Europa.
Portanto, penso que a solução ainda está com o povo, democraticamente escolhendo os seus representantes e avançando lentamente, aprendendo, errando, acertando. No mais, teorias são muito bonitas mas não se aplicam a esse mundo em que vivemos, então, é melhor escolher dentro do que é possível. É assim que vejo as coisas. Porém, respeito o seu pensamento, ainda que não concorde com ele.
Abraços!
Ricardo.
Paulo, querido irmão,
Muito obrigado por mais uma vez vir aqui e comentar os meus textos, ainda quando não concordar com eles. Uma coisa é certa, os seus comentários são sempre propositivos.
Com relação à política, é preciso nos envolvermos na escolha dos nossos representantes, pois vivemos neste mundo, participamos dele, embora sendo forasteiros. Participar, porém, não significa "sentar na roda dos escarnecedores". Especificamente com relação a este pleito, reitero: jamais votarei nessa esquerda corrupta, podre representada por Dilma, Lula e o PT, por tudo que houve nesses 08 anos e que foi amplamente noticiado pelos meios de comunicação. Sem contar a sua gênese marxista e anti-cristã. Logo, entre Dilma e uma barata, voto na barata para presidente do Brasil.
Com relação ao texto citado, somente passei os olhos, mas, salvo engano, parece ter um tom bastante ideológico.
Grande abraço!
Ricardo.
Alberto,
É uma honra tê-lo por aqui. Fui ao seu blog, mas quero voltar com mais tempo. Todavia, quero antecipar que gosto muito da sua forma de se expressar pelas "letras".
Concordo em número gênero e grau com esse seu posicionamento:
"... fico com as bem humoradas insinuações contidas nas camisas, aludindo à flagrante mediocridade da candidata do governo – ela é um tipo de febre palustre, delirosa e capaz de matar."
Eu somente acrescentaria que ela, além de ser algo como a febre palustre pertence a um partido (PT) megalomaníaco (pelo menos na corrupção) e que na verdade é uma doença muito pior: câncer.
Grande abraço!
Ricardo.
Ricardo,
Saudações vermelhas*
Não sei porque vc encasquetou essa de esquerda... isso não me ofende, mas é inadequado, e talvez se vc prestar mais atenção no que eu escrevi vc verá.
Tai uma coisa que concordo – engraçado é que já havíamos definido isso antes dessa conversa – os termos direita e esquerda estão desgastados e ultrapassados. Por exemplo, ser republicano e não monarguista é ser de esquerda em si tratando de sistema de governo, ser reformado em vez de católico, também. Ou seja, nos termos originais seria situação e oposição. Mas não é isso que vemos mesmo. Concordo também, que devemos pensar sempre em um “Estado Possível” , mas aqui vai um adendo, esse Estado deve perseguir o “Estado Utópico”, se não estaremos vivendo e construindo um Estado Medíocre.
Mas acho que paramos aqui. Eu não apregôo nada! O que disse foi que tenho uma concepção política (ética da polis) completa, e que em certas partes se aproxima (chega perto – inclusive puis em negrito essa parte) dos ideais do estado de bem estar social. Não fui eu que rotulei essa postura “estado de bem estar social” – da qual minha concepção política se aproxima em alguns aspectos – é a chamada social-democracia, mas isso não vem ao caso.
Eu disse que essa parte das minhas idéias que vc chamou de comunismo e que (citando vc) “...tudo isso que você retrata já foi tentado na antiga URSS e deu no que deu: Lênin, Stalin, etc; um Estado altamente interventor, anti-democrático, autoritário, assassino, que calava os poetas, os escritores oposicionistas, os literatos, os intelectuais em geral. E despoticamente calava a sociedade toda, matando, expurgando, prendendo, cometendo todos os crimes que se possa imaginar (ou que sequer imaginamos)...” é o pensamento do Serra, que é seu candidato. E terminei perguntando se tentar fazer no país uma melhor escola pública, um melhor sistema de saúde, uma previdência pública mais equilibrada é ruim? Pois é essa a plataforma do Serra.
Eu não disse que devemos suprimir a democracia (50% mais 1). O que disse foi que a escolha do executivo através do voto direto não me agrada. Disse também que estou decepcionado com o pleito e parte dessa decepção tem a ver com a incapacidade do povo em votar. Mas penso que a eleição (pelo povo = democracia) dos legisladores é a única regra aceitável para a ordem atual do mundo. Isso fica claramente evidenciado no final do texto quando digo que a base representativa deve ser ampliada.
Eu não defendi que o parlamentarismo é a solução! Eu disse que tenho um sistema político completo e que não iria expô-lo para não ser exaustivo, então disse que penso no parlamentarismo: separar o chefe de governo do chefe da nação isso diminuiria o poder concentrado na mão de um homem (ou mulher).
Disse que outra proposta seria que o poder executivo seja tecnocrata, isso impediria que algum parlapatão simpático torna-se presidente, governador ou prefeito. Deveríamos ter uma administração pública profissional aos moldes do poder judiciário, que em vez de ser eleito pelo povo (democraticamente) o cara tem que ter notório saber, reputação ilibada, e ainda ser selecionado e aprovado pelo congresso nacional.
E por fim, por pensar num modelo político viável mas não aplicado atual, eu não me importo em quem vai ganhar as eleições de 31 de outubro, por que não vejo diferença entre os candidatos ao presidência.
Na paz de Cristo
Esli Soares
*As saudações vermelhas são: saudações no sangue de Jesus que nos purifica de todo pecados.
Esli, caro irmão,
Realmente pensamos diametralmente diferente. Não consigo mesmo compreender os seus termos, que às vezes se misturam. Só uma coisa, esse negócio de "Estado utópico" me lembra mesmo o comunismo... Com relação a separar o "chefe de governo do chefe de Estado", é somente parlamentarismo - que, repito, não é solução para as mazelas brasileiras. Eu penso que o cerne da questão é mesmo ético. E o problema ético não é apenas do Brasil, mas do mundo.
Quanto a Serra ser igual a Dilma, não concordo mesmo, analisando a história de ambos. E já expliquei o porquê, não valendo a pena novas explicações (ad infinitum). Assim, espero que o povo brasileiro tenha mesmo discernimento.
Uma coisa é certa, na barata, não voto!!! Rsrsrs.
Ricardo.
HEHEHE
Ricardo,
Não pensamos diametralmente diferente, acho que temos muitos pontos em comum. Mas isso tb não vem ao caso.
Não dá para expor um pensamento ou um sistemma politico num commets de um blog, ainda mais quando o que quero mesmo é fugir de expor essas idéias, afinal levam tempo.
Certo de que estamos em paz, subescrevo.
Esli Soares
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