tag:blogger.com,1999:blog-49759628192189321932024-03-13T21:32:08.380-04:00A VERDADE LIBERTA, O ERRO CONDENA"Procurar a verdade sendo absolutamente fiel às Escrituras, sem buscar o confronto, porém não fugindo dele quando for inevitável e necessário à defesa da sã doutrina"Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.comBlogger159125tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-24411992382760914042012-12-28T10:55:00.000-03:002012-12-28T10:55:16.029-03:00Reminiscências rurais<h2>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Este texto foi originalmente produzido em meu blog e eu aproveito para reproduzi-lo aqui, uma vez que foram momentos inesquecíveis passados ao lado do irmão e seus filhos.</span></span></h2>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 12.727272033691406px;">O César é um sujeito que lida com a terra, com gado e ama essa sua atividade; cabra caprichoso, cuja propriedade rural faz brilhar os olhos. Pois bem, a narra</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;">tiva começa quando juntamos a família e fomos para o seu sítio, já munidos de algumas suculentas picanhas, fraldinhas e outras coisinhas gostosas. Saindo da cidade pegamos uma estrada de terra batida ladeada de árvores ralas, pastagens e arbustos, tudo de uma beleza rústica evocando vida e pujança: natureza esplendorosa! Seguindo pela estradinha, o caminho foi se estreitando cada vez mais, as pastagens dando lugar a algumas árvores mais frondosas, uma pequena plantação de seringueiras que algum desavisado ainda acreditava ser rentável (embora a existência da borracha sintética), tudo envolto por uma atmosfera de brilho e pureza, fazendo-me lembrar uma paisagem barroca daquelas do leste europeu. Afunilando-se a estradinha e pouco antes de chegar ao sítio do meu irmão fomos "abraçados" por um pequeno arvoredo, reserva de mata quase fechada cujo cheiro penetrava pelas narinas lembrando os mais variados e sutis aromas: flores silvestres, folhas secas, mato verde e tantos outros cheiros que não pude identificar, talvez dada a magia do momento. Passado esse momento mágico, quase místico, onde a imagem do Criador se espelhava em tudo, demos com uma porteira, daquelas bem simples - e olhando para o lado direito no ato de abri-la, vi uma pequena mata a "subir" teimosamente um morro, de um verde-esmeralda tão mais "valiosa" que a própria pedra preciosa. A trilha continuou, agora avançando para dentro das terras do César e então, embasbacado, olhei para o lado esquerdo e enxerguei uma linda montanha "salpicada" de arbustos, pequenas e esparsas árvores e belíssimas pastagens, enquanto lá no cimo, divisei pequenas figuras quadrúpedes que identifiquei como vacas, bois e equinos. Figuras desfocadas pela distância, parecendo um quadro impressionista: Deus, mais uma vez retratado na sua criação. A estreita trilha um tanto sinuosa já deixava divisar, perto, um curral, algumas outras porteiras, árvores frutíferas e mais nada, por enquanto... mas ao atravessar esse espaço eis uma casinha rústica construída para guardar arreios, aves, ferramentas, etc, e , logo à frente, uma bela casa branca com uma grande área em um dos seus flancos. À volta dezenas de pés de jabuticabeiras, todas carregadas, cujos frutos mais pareciam com grandes bolas de tênis, pois se trata de frutos originais e nativos do Paraná - frutos bem maiores. Imediatamente colhi algumas e senti como que um néctar doce a escorrer garganta a dentro, deixando escapar um pouco do seu sulco pelos lábios... maravilha das maravilhas! Mangueiras de várias qualidades se multiplicavam naquele espaço, cada fruto com um sabor único e especial. Abaixo da casa, em um pequeno acidente de terreno, um pequeno córrego, ribeiro de nada, de águas límpidas e cristalinas onde se podia ver peixinhos, lambaris e acarás, os que pude identificar. Água bem fria a cobrir os pés e a acalmá-los depois de um dia de muita atividade. </span></span></div>
<div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 12.727272033691406px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />As conversas foram temperadas com risos, o sol a se por no horizonte todo escarlate, venturoso, banhando a todos nós com o seu brilho opaco a anunciar o lusco-fusco que precede a noite. Estrelas, naquele céu livre, cada uma a seu modo, a anunciar o seu brilho e a grandiosidade do universo, cujas mãos que o criou sempre deixa entrever a sua sombra. Senti-me são. Já não havia limitação física, tristeza, dor, sofrimento, preocupações. Nada, apenas risos e alegria. E uma grande e profunda paz...</span></span></div>
Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-18279462318972530042012-08-21T13:50:00.000-04:002012-08-21T15:59:32.436-04:00A (minha) síndrome<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWlLsgJK_dBoS8-hiedtJJTltM-9HaVKMQJofpo_ZTPAXBRl-i2HQVQLGwQPRotT4n_5bQuaEG3kgf_eCZjluwfjANnRIqTTU2UW9R6EuOmdWiq_ZeiqbiG7NoNvL5R7vwyaxuh2AZ7Y/s1600/298664_257060094333422_131418174_a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWlLsgJK_dBoS8-hiedtJJTltM-9HaVKMQJofpo_ZTPAXBRl-i2HQVQLGwQPRotT4n_5bQuaEG3kgf_eCZjluwfjANnRIqTTU2UW9R6EuOmdWiq_ZeiqbiG7NoNvL5R7vwyaxuh2AZ7Y/s1600/298664_257060094333422_131418174_a.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais uma vez o sumiço. Quando
eu disse que estava retornando, o retorno se fez fictício, já que nada mais foi
escrito aqui no blog. Pura ausência,
nadica de nada.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas passemos aos fatos, posto
que hoje é preciso escrever alguma coisa. Algo atual que está acontecendo
comigo e que eu faço questão de
compartilhar com irmãos e amigos. Não há o que esconder, muito pelo contrário,
vejo que em tudo o nome do SENHOR está sendo engrandecido. Não se trata de
qualquer testemunho também, eu os abomino.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Compartilhei no facebook meio
que <i>en passant </i>um problema que
acometeu com a minha saúde e que, resumindo, trata-se de uma deficiência visual
no olho esquerdo que surgiu abruptamente, sem qualquer aviso: estava eu
assistindo TV há mais ou menos 60 dias, quando, de repente, surgiu uma grande
sombra na minha vista esquerda. Depois de três dias, a sombra se manteve, o que
me obrigou a buscar especialistas na cidade de Cuiabá. Depois de cansativos
exames, ultrassonografias, tomografias, etc, fui diagnosticado “provavelmente”
com toxoplasmose ocular e imediatamente medicado com uma grande carga de
corticoides.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
No entanto, por precaução,
resolvi ter um segundo diagnóstico e então fui até Goiânia, exatamente por ser
hoje um dos melhores centros oftalmológicos do Brasil e do mundo. Com um
excelente médico indicado junto ao CBCO, dirigi-me até lá com a minha família a
tiracolo (como ficar sem elas, as minhas mulheres?). Ficamos então hospedados
em uma belíssima cobertura de um primo médico (parte boa), cujos filhos também
são médicos – e a mais nova, Cristiane, fazendo residência em oftalmologia.
Aqui começam as <b>“coincidências”</b>
divinas, as quais quero mais enfatizar neste texto muito pessoal. Encurtando a história, a
Cristiane me pediu que consultasse com a sua professora, com especialidade em
neuro-oftalmologia, exatamente a área em que minha visão se encontrava afetada.
Assim fiz.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Fui atendido por uma excelente
médica, pessoa de rara generosidade. Eu e a minha esposa, porém, sentimos naquela
mulher uma grande tristeza e eis que ela nos confessou assim repentinamente
que estava passando por um difícil período, pois a sua irmã, advogada de 32
anos, havia sido acometida de uma raríssima síndrome e alcançada por um AVC
quase fatal, ficando três meses internada no hospital (UTI), agora em casa com
acompanhamento de enfermeiras em razão das limitações físicas advindas do
acidente vascular. Fizemos as nossas considerações e desejos de melhoras, mas
mais não foi dito. Examinado por ela, houve a constatação imediata de que não
se tratava o meu problema de toxoplasmose ocular, considerando-se desde já a
possibilidade de uma doença autoimune, como, por exemplo, a esclerose múltipla –
e confesso que essa possibilidade me deixou atemorizado.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Fui então encaminhado pela
profissional a outro médico, um excelente reumatologista, o mesmo que havia
diagnosticado a síndrome da sua irmã (da médica) e que estava tratando-a (ainda
está). Descartou-se também sumariamente a toxoplasmose ocular, ficando-se com a
possibilidade dolorosa da esclerose múltipla. As coisas não estavam se encaminhando
bem... contudo, por incrível que possa parecer, a calma e a serenidade me
acompanhavam naqueles dias, assim como têm me acompanhado até agora.
Sustenta-me o Senhor, tenho plena certeza.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Encaminhado a uma série de
exames, inclusive genéticos com punção
do líquido espinhal (um negócio chato), no dia seguinte, um dia antes de
retornar para casa, aquela médica me ligou meio preocupada dizendo que
necessitava falar comigo de qualquer jeito, antes do meu retorno.
Coincidentemente eu já estava abrindo o meu email para verificar resultados de
exames que haviam me enviado do laboratório. Eram exatamente aqueles genéticos
voltados para algumas síndromes, como
esclerose múltipla e outras mais. Vi, admirado, que um deles deu positivo,
referente ao alelo B-51. Sem explicações complementares, fui ao bom google e
descobri que estava com a síndrome de Behçet (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Beh%C3%A7et">http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Beh%C3%A7et</a>),
uma doença autoimune que ataca miseravelmente o organismo, fazendo muitos e
muitos estragos nas articulações, veias, vasos sanguíneos, nervos, pulmões,
coração e sistema nervoso central. No meu caso, o ataque foi, ao que parece até
o momento, nas articulações e nervos, razão do ataque ao nervo ótico. Daqui pra
frente terei de fazer um severo acompanhamento vascular, neurológico, etc.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A notícia causou muita dor à
minha esposa e filhas, pois o impacto imediato realmente é grande. Conversamos
muito e chegamos à conclusão de que Deus estava e está conduzindo todo o processo.
Ele me levou aonde eu deveria ir, para consultar quem deveria ter consultado.
Desviou-me do meu caminho inicial e conduziu-me ao Seu caminho. A serenidade
então me acompanha desde aquele momento até o presente, e me acompanhará para
sempre.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Com ou sem síndrome, afetados
ou não por doenças, sejam elas as piores, estamos de fato nas mãos de um Deus
Todo Poderoso, aquEle Oleiro que faz o que quer das suas criaturas (Romanos 9),
querendo elas ou não! Creio, agora confrontado com a minha fé calvinista,
tantas vezes criticada, que Deus controla todas as coisas; que no Seu Decreto
Eterno o meu dia está marcado, assim como o de todos nós. E será um dia de
Glória! Se eu temo a morte, que espécie de fé tenho? Mas, se ainda que tema, perca
a serenidade e a alegria de viver, morrendo antecipadamente a cada dia e
levando à morte aqueles que estão à minha volta e que me amam, que espécie de
fé é esta que tenho? Que cristão serei eu?</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Decidi ter dias serenos e
alegres, porque estou me sentindo assim. E sei que a paz que sinto diante de
uma situação tão difícil <i><b>excede todo
entendimento</b></i>, porque é a paz que vem de Cristo. Não sei o que acontecerá no
futuro, pode ser que o meu organismo seja constantemente atacado, ou não. Uma
coisa é certa, repito, não anteciparei qualquer sofrimento que possa vir.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Enfim, consegui compreender de
maneira factível (se assim posso me expressar), ou melhor, de maneira concreta,
real, dura e inexorável, que a minha fé está mesmo de acordo com aquela retratada
em Hebreus 11:1, cuja certeza e convicção prescindem da sua materialização.
Deus não precisa e não deve ser provado. A minha fé, hoje confrontada, não
exige a cura da minha doença. Nem sequer espero tal cura.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A síndrome, em si, está a <i><b>cooperar comigo</b></i>, na medida em que
fortalece a minha fé, me aproxima mais e mais dos meus queridos e me traz
calmaria ao espírito, serenidade e equilíbrio.</div>
<o:p></o:p><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em tudo, que seja Honrado e
Glorificado o Senhor.</div>
<br />
<i>Ps: A minha síndrome é a mesma da irmã da médica e estou sendo tratado pelos mesmos médicos que dela tratam: reumatologista e neurocirurgião. Coincidência?</i><br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-51719275994804410072012-05-04T11:47:00.001-04:002012-05-04T11:47:40.769-04:00O retorno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ6WCtfY85_ii3PVsL8yoEB2ktjtBcEkXv3QcVLIzYrxYQXVXpGlqEa4fV7EX5WlhrXa4PVGQOI4anOh5sAwTW16q-AVqr_Wj8x1Luw6D7vsh8Z3OSWjrXTX7UOgYyLySxrkgBzpKgn9g/s1600/fadiga.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ6WCtfY85_ii3PVsL8yoEB2ktjtBcEkXv3QcVLIzYrxYQXVXpGlqEa4fV7EX5WlhrXa4PVGQOI4anOh5sAwTW16q-AVqr_Wj8x1Luw6D7vsh8Z3OSWjrXTX7UOgYyLySxrkgBzpKgn9g/s320/fadiga.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O título desta postagem nem deveria ser este, já que não sei se estou de fato <b>retornando</b>. O blog, como podem ver - se é que leitores ainda por aqui vêm - se encontra em <i>abandono </i>quase que completo. Nada de textos novos, nada de reflexões íntimas; ausência de <i>conversas </i>teológicas que tanto estimo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Problemas? A resposta à pergunta retórica certamente deveria ser positiva, mas não é - pelo menos em seu sentido cru e visceral e com a significação que é peculiar ao vocábulo. De fato, não posso atribuir o meu alheamento a problemas que estejam acontecendo comigo. Contudo, há momentos em que nos faltam motivação e vontade... Nada de um pessimismo crônico, embora o mundo, tal como se direciona, nos leve indubitavelmente a um certo distanciamento daquilo que lhe move.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ser que eu esteja passando por um período de autoanálise tão profundo a ponto de requerer de mim um necessário desapego ao <i>outro, </i>ou àquilo que se exterioriza dele. Não me entendam mal, pois não é algo que se assemelhe a um inescusável egoísmo, ou àquela horrorosa pretensão dos que se sentem no direito de ganhar sempre, independentemente dos meios usados. Nada disso... </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há ainda em mim o amor ao próximo, conformado ao mandamento primeiro, o mais importante estabelecido pelo Criador e Senhor da minha vida. O meu semelhante ainda é capaz de me causar emoções boas ou más; as suas ações podem mover o meu cotidiano. Mas vejo <i>nele</i>, como em mim, um certo ranço daquela natureza decaída e má, capaz de vindicar o seu preço em alguns momentos ( ainda que seja o meu irmão). Aquela velha luta da carne a militar contra o Espírito, tão bem delineada pelo Apóstolo Paulo... </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os amigos de ontem já não são os de hoje, as interações pessoais mudam ao sabor das emoções, quando não da pura <i>'estética' </i> da escrita, especialmente ao lidarmos com o mundo virtual, os tais facebook, twitter, os grupos virtuais, etc. E, nesse ponto, parece que nos tornamos criaturas invisíveis, apenas <b>algo</b> no imaginário do interlocutor. A partir daí, pessoas que nos conhecem há tão pouco tempo se sentem no direito de fazer inferências e juízos apressados, emitindo por vezes as suas <i>sentenças </i>, obtidas em decorrência de arrazoados os mais simplórios...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, eu amo o meu semelhante, mas às vezes ele me cansa tanto... </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O pior é que estou consciente das minhas próprias limitações, sabendo que devo causar o mesmo efeito em tantos dos meus semelhantes. Enfim, penso que ao fim e ao cabo essas abstrações devem nos levar à certeza de que o objetivo é mesmo Cristo, e a nossa vitória está nEle. Exclusivamente em servi-lo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O cansaço do dia a dia que por vezes se reflete na intolerância que sentimos do <i>outro </i> não deve obnubilar a imagem de Deus que está em mim e no meu semelhante, sob pena de nos tornarmos endurecidos, retornando àquela velha natureza corrompida e não redimida de outrora. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que Deus, na Sua infinita misericórdia nos sustente e nos mantenha firmes em direção ao caminho da redenção, sem retroceder jamais. Jamais!</span>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-29864805145430890452011-12-12T16:38:00.003-03:002011-12-12T18:04:40.272-03:00...De um insuportável cansaço<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">Estou há muito tempo sem escrever por aqui e cada vez que penso em fazê-lo, mais o desânimo me invade. Escrever o quê? Sobre o que escrever eu sei, pois este é um blog cristão, cujas postagens, ainda quando pessoais e intimistas, trazem em si uma grande dose do cristianismo que professo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Sem querer vender uma falsa impressão de carência ou de santidade, sinto cada vez mais intenso o distanciamento a me empurrar dos blogs e sítios virtuais que tratam de cristianismo, e mais ainda da apologética tão em voga por estas plagas. Há, certamente, coisas muito boas, mas há também muito orgulho. Ao final, erramos todos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Irmãos antes admirados, tornam-se nossos algozes. O conhecimento intelectual sepultando a sabedoria. Uma tal fé completamente híbrida, sem qualquer fruto. Amor, bondade, paz, passam a ser apenas "muleta" usada por "ignorantes". A filosofia toma o lugar da teologia e a pregação é substituída pelos longos, enfatuados e afetados teologismos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Há um discurso de bondade e de "fé", mas sem quaisquer ações nesse sentido. As ações efetivas se direcionam para a discussão sem misericórdia; a exortação sendo substituída pela ironia fina. Não há lugar para sequer relances de humildade ou as mais tênues manifestações de afeto: a arena teo-filosófica não permite tais fraquezas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Nos mais loquazes "combatentes" dessa "guerra" do cristianismo virtual sobram farpas, arestas, acusações, denúncias. Ao final dos áridos 'rounds', depois de muito vituperar, encerra-se com uma espécie de reverência, quase uma doxologia: <i>"que Deus tenha misericórdia de nós". </i>Ou: <i>"naquele que nos salvou". </i> Quase a soar como um epitáfio... Quem sabe seria a morte do verdadeiro amor cristão, com o endeusamento da razão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Há exceções, sem dúvida. Em muito do que escrevi e narrei acima, eu também estou incluído. Porém, ando em busca de um cristianismo mais calmo, mais amigo, mais puro; menos altivo, menos "sábio". </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Não é preciso que me digam que sei pouco, pois eu mesmo enxergo e reconheço as minhas carências e limitações, principalmente na seara filosófica. Contudo, pouco me acresce a filosofia, ainda que com laivos de interesse e edificação cristãs, notadamente quando consorciada com a Verdade e dela dependente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Este pequeno texto revela cansaço. Revela ainda a certeza de que serei cada vez mais seletivo, muitas vezes fugindo de alguns sábios e me aproximando de outros, cuja sabedoria evidencie verdadeira reverência e piedade cristã real. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >O saber não distancia o homem de Deus, disto estou certo. O que distancia é a pretensão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >E é só.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-22473662724342293532011-11-07T18:33:00.009-03:002011-11-08T16:21:28.981-03:00Amizades e encontros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVIghEWoiRJ2h_4xGtweyed-zws-LfVb-xTrzW1JrG4Ifoj4RJV8E9QEgaC2S3TTeZJ1NQ-AIILf73CtTHK2fl1pjSsiHRiDn7zDK8T6Kapq-yipdw7xefWZMm7fxmUtwQMjw2YXvuBwQ/s1600/IMG_0176.JPG" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVIghEWoiRJ2h_4xGtweyed-zws-LfVb-xTrzW1JrG4Ifoj4RJV8E9QEgaC2S3TTeZJ1NQ-AIILf73CtTHK2fl1pjSsiHRiDn7zDK8T6Kapq-yipdw7xefWZMm7fxmUtwQMjw2YXvuBwQ/s400/IMG_0176.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5672696586487297570" /></a><br /><div style="text-align: left;">Acabei de chegar do <b>12° Encontro da Fé Reformada em Manaus</b> e foi algo magnífico. Ficamos um longo tempo discutindo os pormenores da viagem - eu e alguns amigos -, decidindo os detalhes, e, como sempre, no instante em que decidi fazer as inscrições, fui informado que no dia anterior havia escoado o prazo. O pior é que eu já havia comprado as passagens aéreas, feito as reservas em hotel, sem contar a expectativa criada em torno da viagem. Obviamente, seria uma baita frustração ver tudo ir por água abaixo nos últimos minutos do "segundo tempo". Ora, pensei cá comigo, sempre é possível tentar. E tentar, no caso, seria ligar para os organizadores a fim de, se necessário, empreender o chororô dos atrasados.</div><div style="text-align: left;"><br /></div><div>Liguei então para o pessoal de Manaus e tive certa facilidade para efetuar as inscrições, especialmente quando souberam que éramos de Mato Grosso. As inscrições foram então feitas em meu nome e em nome do pastor da minha igreja, Abceil Luis da Silva Filho, uma vez que havíamos combinado de ir juntos. Tudo certo, graças a Deus!</div><div><br /></div><div>Ocorre que eu já havia entrado em contato anteriormente com o meu irmão e amigo Paulo Brasil (<a href="http://atravesdasescrituras.blogspot.com/">através das escrituras</a>), residente naquela cidade de Manaus, a fim de marcar um encontro, posto que nos conhecíamos apenas via blog. Qual nao foi a minha surpresa quando o referido irmão não somente nos convidou para ficarmos hospedados em sua casa, como nos "intimou" a isso, de tal maneira que fui obrigado a cancelar as reservas no hotel. E posso assegurar que foi a melhor coisa que aconteceu, uma vez que o contato próximo que mantivemos com o Paulo (eu e o Pr. Abceil) foi verdadeiramente enriquecedor! A recepção foi magnífica, aquela amizade que vínhamos nutrindo virtualmente se transformou em realidade.</div><div><br /></div><div>Entretanto, devo voltar um pouco no tempo e falar sobre o meu amigo, irmão e companheiro "herege" (obviamente uma brincadeira que usamos entre nós) Leonardo Bruno Galdino, membro dos blogs <a href="http://5calvinistas.blogspot.com/">5calvinistas</a> e <a href="http://opticareformata.blogspot.com/">opticareformata</a>. Pois bem, já há algum tempo ele foi o primeiro a decidir ir para o encontro da fé reformada em manaus, tendo convidado todos os amigos para também acompanhá-lo. Conversa vai, conversa vem, decidi que iria, mas, como bom brasileiro, deixando tudo para a última hora.</div><div><br /></div><div>Sem mais delongas, o fato é que nos encontramos no segundo dia, admirando-me por ter sido quase que imediatamente reconhecido pelo Léo, principalmente porque a minha foto no blog é muito pequena. Mas não é que o meu companheiro de blog já foi logo me saudando com um <i>" e aí herege"...! </i>O nosso contato foi travado com intensa alegria , como se fôssemos dois amigos de longa data.</div><div><br /></div><div>Ao longo do "Encontro" desenvolvemos uma grande camaradagem, entremeada de brincadeiras, provocações, risadas e galhofas, o que rendeu momentos de verdadeira descontração. E, eventualmente, falamos sobre coisas sérias. Nesses momentos, pude constatar a grande inteligência do nosso provável "capelão". Quase um garoto e já com tanta bagagem teológica...</div><div><br /></div><div> Aquele almoço que havíamos combinado outrora tornou-se realidade, e eis que, como testemunha ocular, pude comprovar que o Sargento é mesmo bom de garfo. Para não fugir à regra, passamos ao consumo das comidas típicas, finalizando o almoço com um ótimo açaí. Logo à noite comprei alguns livros, colocados à venda por um ótimo preço na biblioteca montada nas instalações da igreja, sendo dois deles mediante a indicação do Leonardo.</div><div><br /></div><div>Posso dizer que tenho mais um grande amigo na pessoa do jovem Léo. Eu e o meu pastor - que também o apreciou sobremaneira - estamos pensando em trazê-lo até a nossa igreja, quem sabe no próximo aniversário... Oraremos para que Deus providencie tudo, caso seja da Sua vontade.</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHx9mhEEElCIJFUoxo-gF8AYzOrP1NSZCh_2yYtpc5_a7HeGR2hs_BbrgKGMx8R51C4KLnVGwDl19-aLFWFYV8_ZiDu3xfDTR9oormwTxL95NP-ltoa48aT78E5OPSGwk0wDXYKQcQYJI/s200/IMG_0179.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5672693897863821874" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px; " /></div><div>Os dias que passamos na companhia do irmão Paulo Brasil também foram incríveis. Fomos agraciados com a sua bondade e com a ótima companhia, dele e da sua simpaticíssima esposa Glória. Eu e o Pastor Abceil aprendemos com eles por intermédio das longas conversas que tivemos, tanto de cunho teológico como pessoal. Sou grato a Deus pela vida desses irmãos. Serei eternamente grato a eles pelo tratamento com que nos brindaram. Que Deus os abençoe ricamente queridos irmãos! Espero recebê-los todos em minha casa - e que seja em breve. O convite está feito.</div><div><div><br /></div><div>Para coroar, ainda pudemos reencontrar o Rev. Tarcízio Carvalho, um dos preletores da conferência, que há pouco tempo nos visitara em nossa igreja.</div><div><br /></div><div>Quanto ao encontro propriamente dito, posso dizer que apreciei todas as palestras, com especial ênfase naquelas proferidas pelo Pr. Tedd Tripp, de cunho pastoral e voltadas para a família. Em outro momento, talvez, eu discorra sobre o evento e as palestras.</div><div><br /></div><div>Meu último pedido é para que Deus abençoe meus antigos amigos virtuais, agora reais, com toda sorte de bênçãos espirituais! </div><div><br /><div><br /></div></div></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-60768078129976794662011-09-13T15:15:00.005-04:002011-09-13T17:01:25.954-04:00O clamor da sociedade, o clamor dos cristãos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TIRE6g4L2uwESxObdv6Ij9h1tQEM3iy7l7BDI5i4MhiD_YFP7fHv6bj7Qc6_jECmcCGw8y6DiV0wa0kf3TCRqjK1M6RHMGRF1VXVlzRDAu9PtEn4C__qNXDpkWq_3o4KEMUTTQGD8Bw/s1600/Manifesto-contra-a-corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o-18-em-07-de-09-de-2011-300x199.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 199px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1TIRE6g4L2uwESxObdv6Ij9h1tQEM3iy7l7BDI5i4MhiD_YFP7fHv6bj7Qc6_jECmcCGw8y6DiV0wa0kf3TCRqjK1M6RHMGRF1VXVlzRDAu9PtEn4C__qNXDpkWq_3o4KEMUTTQGD8Bw/s400/Manifesto-contra-a-corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o-18-em-07-de-09-de-2011-300x199.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5651948957206904002" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Há uma mistificação segundo a qual <b>"crente" </b>é alienado, não participante das questões políticas e sociais que alimentam constantemente a mídia em suas várias versões, principalmente nesta "rica" era petista. É pura bobagem. Cristãos, como em todas as camadas da sociedade, são diversificados: existem de fato os alienados, prontos a seguir o primeiro guru que aparece, assim como aqueles que não somente têm cultura no âmbito secular, como, também, especificamente, na seara teológica. Eu conheço vários, dentre eles, alguns brilhantes.</div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Se nos ativermos à política, fácil observar que a sociedade como um todo vem reagindo, ainda que vagarosamente, em resposta às várias questões que são colocadas. Os cristãos seguem por esta mesma via. Durante alguns anos enxergamos uma sociedade brasileira quase que anestesiada frente às mazelas que os seus representantes lhe impunham diuturnamente. A corrupção que sempre existiu no meio governamental foi potencializada no malfadado governo de esquerda lulo-petista, que se mostrou insensível, "cego" e "surdo" à roubalheira generalizada que afluiu à esfera política. A fraude, antes disfarçada e mascarada, passou a ser o <i>modus operandi </i> do tal governo de esquerda; os dossiês espúrios eram articulados nos escaninhos do submundo do poder por "autoridades" cuja face jamais aparecia; cuecas passaram a ser meio de transporte de valores, representados por moeda sonante em reais, dólares e euros. Enquanto tudo isto acontecia, a sociedade se mantinha apática, hipnotizada pelo <i>gorvernante-mor</i>, outrora "legitimado" pelas urnas. Daí a legitimar todas as suas ações foi um pulinho: tudo lhe era permitido, ainda que ilegal ou imoral.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">O alcance da norma jurídica passou a valer apenas para governados, os princípios constitucionais e as sanções neles contidas não mais se aplicavam à <i>urbe, </i>ao <i>populacho </i>em geral, mas apenas àqueles que não se alinhavam à companheirada. Enquanto que, por seu turno, aos companheiros tudo era legítimo e possível, mesmo que as ações fossem totalmente contrárias às mais comezinhas regras de Direito: </span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(34, 34, 34); font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span"><i>” <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); ">Aos amigos</span> do rei os favores da <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); ">lei, aos inimigos</span> do rei, os <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); ">rigores</span> do rei, os <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); ">rigores da lei</span></i>”. Ou, fugindo da Grécia e refugiando em terras tupiniquins: "<i>Aos amigos, <b>tudo, </b>aos inimigos, <b>o rigor da lei".</b></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(34, 34, 34); font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span class="Apple-style-span"><i><b><br /></b></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">E assim, tristemente, a política brasileira foi comandada na última década nos dois mandatos do esquerdista Luis Inácio Lula da Silva. Pipocando aqui e acolá escândalos de malversação de verbas e rendas públicas, mensalinhos e mensalões, pacotes de dinheiros escusos nos gabinetes das repartições; enquanto isto, o Estado brasileiro ia sendo degradado e dilapidado. Este mesmo Estado agora servindo não ao povo, à coletividade pagadora de impostos, mas ao partido no poder. Os "companheiros" e apaniguados dividindo o "butim" entre si.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">Malgrado o aparecimento de tantas provas das tais malfeitorias, o governante-mor repetia incessantemente: <i>"não sei, não vi"</i><b>. </b>mais ou menos como o marido traído que, confrontado com a verdade mais crua, repete que somente acredita, <b><i>vendo -</i></b> ainda que todas as provas estejam escancaradas à sua frente.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">O governo novo continua sendo de esquerda, mas sem aquelas nuances peculiares que caracterizavam o anterior, erigido em vida ao mito. Logo, à lenda-viva tudo era permitido. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">A sociedade brasileira está dando sinais de cansaço. Aqui e ali pipocam manifestações contrárias à ilegalidade tão em voga no "meio político". Grande parte da imprensa continua deitada em "berço esplêndido", fazendo de conta que tudo está às mil maravilhas, especialmente aquela "amiga", que foi por oito anos aparelhada pelo petismo. A mesma imprensa que apoia a idiotice ignorante proveniente do Ministério da "Educação", com a sua "nova linguagem inclusiva", em cuja construção não se vislumbra nenhuma regência e gramática; a imprensa que se cala para o controle que se quer contra ela mesma, para resguardar o "apoio financeiro", mantendo incólume os seus "ganhos".</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">A sociedade está se cansando e nós cristãos devemos nos inserir entre aqueles que dizem <b>NÃO Á CORRUPÇÃO. </b>Enquanto parte da imprensa se cala pelo aparelhamento do "partido", é preciso que nós gritemos em alta voz, seguindo as vozes que têm feito eco desde o dia 07 de setembro e que se anunciam pelas redes sociais! Haverá um momento em que toda a imprensa será forçada a noticiar as manifestações de repúdio aos políticos fraudadores, malfeitores da <i>res publica, </i>vampiros dos dinheiros da saúde e titulares de tantas outras malfeitorias privadas, mas tornadas públicas por poucos meios de comunicação que se permitem fazê-lo, sem temer ameaças e sem sucumbir às "</span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><i>trinta moedas". </i> </span></span></div><div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">A revista Veja desta semana noticiou o clamor de jovens e nem tão jovens que se juntaram sem interesse ou orientação política nas praças e ruas das capitais país a fora. É um bom sintoma de que as coisas podem mudar, assim como ocorreu há três décadas quando a mesma sociedade entorpecida resolveu dar um sonoro <i style="font-weight: bold; ">basta </i>à ditadura vigente. Ou que pintou suas <i>caras </i>juntando-se aos milhares contra um presidente corrupto, cujo movimento foi suficiente para destituí-lo.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">Vamos aguardar os próximos acontecimentos, cujas articulações estão confluindo para o dia 12 de outubro. Quem sabe até lá muitas outras manifestações surjam para incutir temor aos de má índole que se escondem nos corredores do planalto, nas salas climatizadas, ou nos gabinetes do Congresso, onde o <i>populacho </i>não chega, mas seus gritos ecoam.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div><div></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-69095447196661205262011-09-09T10:30:00.004-04:002011-09-09T15:06:16.326-04:00Deus e os homens - Crítica a Tomás de Aquino<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHSj0wvDJSIpZc8qeYuR3fsuoE3LUd54B8WQIgpD7D2voKJPfUvb9-6m1gSLDhit2Ur5Nt7GoyveyXFE7VRA9m1OaVKAH1XmIhSnQ4i-xcipMM8xIeSXjE5ibPCipuSngeZQQocJ6tL7k/s1600/images.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 187px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHSj0wvDJSIpZc8qeYuR3fsuoE3LUd54B8WQIgpD7D2voKJPfUvb9-6m1gSLDhit2Ur5Nt7GoyveyXFE7VRA9m1OaVKAH1XmIhSnQ4i-xcipMM8xIeSXjE5ibPCipuSngeZQQocJ6tL7k/s400/images.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5650368406319835522" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><b><br /></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><b>Cornelius Van Til</b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Confrontando a necessidade envolvida na própria natureza de Deus, há o âmbito da graça. O pecado certamente conduz à redenção da parte de Deus. E o pecado veio por meio da livre atividade do homem. Tal liberdade do homem é <i>falta de ser</i>. Não é má em si mesma. É meramente uma ausência do uso da norma da razão. O homem poderá ou não agir segundo a norma da razão. Maritain diz:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify;background: silver"><span style="font-family:Calibri;mso-bidi-font-family:Arial">“A falha ou defeito [da liberdade], sobre a qual discutimos, tem sua causa primária a própria liberdade, a qual poderá ou não agir, e não age, não atende à norma. E tal defeito vem, não digo em tempo, mas em ordem ontológica, antes do ato da escolha. Aqui, estamos no princípio exato; será impossível voltar mais; um livre defeito; um defeito do qual o próprio defeito é a negativa e deficiente causa primária – a vontade já defeituosa, agindo com este defeito, é a causa em <i>quantum deficiens </i>ou mal moral” [1].<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">“Também não há falta ou mal na mera ausência que consiste na atual consideração da norma, pois a alma não está obrigada, nem disso é capaz, de constantemente, no ato, de levar a norma em consideração” [2].<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify;background: silver"><span style="font-family:Calibri;mso-bidi-font-family:Arial">“O que é requerido da alma não é que deva sempre observar a norma ou ter a norma constante na mente, mas que deva <i>produzir um ato </i>enquanto considera a norma. Ora, no momento metafísico que estamos examinando , aqui, ainda não existe um ato produzido; há meramente uma ausência de consideração da norma, e será somente no ato que será produzido, em termos desta ausência, que o mal existirá. Reside, aí,<span> </span>um ponto de doutrina extremamente sutil, de importância capital. Antes do ato moral, antes do <i>bonum debitum, o devido bem </i>que produz a qualidade do ato e cuja ausência é uma privação e um mal,<span> </span>há uma condição metafísica do ato moral, o qual, tomado em si mesmo, não é um bem devido, e a ausência dele, por conseguinte, não será privação nem mal, mas uma pura e simples <i>negação </i>(ausência de um bem que não é devido), e tal condição metafísica é uma <i>livre condição” </i>[3].<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Calibri; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Deus, então, não teria criado o homem como um caráter moral, um caráter por natureza guardador do pacto. O homem não seria, portanto, um que não pudesse olhar além ou dentro de si mesmo, sem atentar ou agir em obediência ou em rebelião ao pacto. O mal, assim, é mera negação e não-moral em seu caráter, encontrado como é, no campo das coisas possíveis mediante a lei da lógica. É por meio de tornar o homem uma ameba moral próxima do fundo da escala dos seres, que Tomás espera evitar a acusação de determinismo. É por meio de pensar sobre a vontade de Deus como pura identificação com a racionalidade abstrata e por intermédio de tornar a vontade humana o princípio de indeterminação moral, e, então, trazendo estes dois conceitos para conduzir os atos morais do homem, que Tomás esperava escapar aos ideais do determinismo e do indeterminismo. Se, quando decide agir moralmente, o homem coloca adiante de si o ideal da visão de deidade, ele desejará mais e participará mais do ser de Deus. E, de sua parte, Deus espalhando sua bondade, de maneira ampla, mas finamente no fundo da realidade, e mais estreita e fortemente em direção ao topo da realidade, abre o caminho da oportunidade para o homem se aproximar do próprio Deus, em intensidade de ser e bondade, e habilita o homem a fazer aquilo que, sem a graça, não poderia fazer.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Desta maneira, Maritain conseguiu, diz ele, evitar a acusação de que teria investido contra a doutrina de Calvino, de uma providência toda determinante e de uma predestinação toda compelativa. Pighius expressou a objeção típica do romanismo, de que a visão de Calvino, dizendo que, segundo o reformador, não haveria real responsabilidade no homem, e que Deus seria responsabilizado pelo pecado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Aqui, a diferença entre os dois conceitos de analogia é bem marcante. Calvino mantém que todas as coisas acontecem mediante a última vontade de Deus e que, subordinada a esta vontade final, está a vontade criada do homem. Ele afirma que não poderemos guardar a sã doutrina da graça de Deus, a menos que creiamos que, no caso do réprobo, é a vontade última de Deus que decide o destino final do homem. Nós conservamos a verdadeira doutrina reformada da analogia, segundo a qual todas as coisas ultimamente referem-se ao conselho de Deus e à sua disposição soberana, enquanto o homem encontra , <i>dentro </i>do plano de Deus, genuína liberdade e responsabilidade. O homem sempre age a favor ou contra Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Contra isto, Tomás afirma que, para ser livre, a ação moral do homem não poderá ter por trás nenhum determinativo moral divino. No que diz respeito à sua natureza, Tomás começa a partir da neutralidade do homem. Na verdade, o homem jamais teria existido em puro estado de natureza. Quando foi criado, Adão recebeu de vez uma graça sobrenatural. Mas tal graça não violava sua natureza, e sua natureza consistia da liberdade para agir ou não agir, isto é, pura neutralidade moral. Esta neutralidade é baseada na idéia de que, até mesmo o homem natural que, ainda que tenha perdido o <i>donum superadditum, </i>poderia, não obstante, existir sem torpeza moral. Quando Deus concede graça, o homem poderia aceita-la ou rejeitá-la segundo o seu querer; quando a rejeita, poderá ainda, mais tarde, aceitá-la; quando a aceita, poderá, mais tarde, rejeitá-la. <span> </span>Como Maritain diz:<span> </span>“...a criatura desliza do influxo da Primeira Causa, plena de ser e de <span> </span>bondade, não mediante uma ação, mas por meio de uma livre não-ação; desliza dela à medida que o influxo alcança a região livre, tornando o influxo estéril e <i>aniquilando-o.</i>[4]<span> </span>O que vem do nada tende ao nada. “Há então, dentro da criatura, algo que é, primeiro, a causa primária; há uma linha em que a criatura é a primeira causa, mas esta é a linha do nada e do mal.” [5]<span> </span>“Sem mim nada podeis fazer”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Considerando a doutrina da vontade do homem, como Tomás a desenvolveu, veremos, de vez, que a real liberdade, para ele, é ausência de ser. Entretanto, nada, senão o ser, poderá ser a causa de alguma coisa. “Mas somente o bem poderá ser uma causa, porque nada poderá ser uma causa a menos que seja um bem, e todo bem é bom.” [6] Segundo a extensão que ele tem de<span> </span><i>ser </i>, o homem participa do ser de Deus, e como tal ele é bom. Segundo a extensão do <i>ser, </i>se poderia dizer que o homem, com Deus, teria o poder de ditar as regras, seria um legislador. Aqui, de novo, está o princípio que, no momento em que o indivíduo fala, terá perdido sua individualidade. Ou, se buscar liberdade por meio de viver em subordinação às normas, o homem se tornará o legislador. O alvo seria o ideal de se tornar o próprio legislador, completamente identificado com seu Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial">Concluímos que a posição tradicional do catolicismo romano na teologia e na filosofia não é basicamente cristã, e, portanto, não poderá ser usada pelo pastor reformado a fim de desafiar o pensamento moderno.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:Arial">Extraído do livro <i>“O Pastor Reformado e o Pensamento Moderno”, </i>Van Til, CORNELIUS, Editora Cultura Cristã, 2010, 1ª edição, ps. 96/99.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[1] Maritain, Jacques, <st1:city st="on"><i>St. Thomas</i></st1:city><i> and the Problem of Evil (<st1:place st="on"><st1:city st="on">Milwaukee</st1:city></st1:place>, 1942), </i>pág. 25/26, Maritain quotes Thomas on this point.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[2] ibid<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[3] ibid, pags. 26/27<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[4] ibid; pag. 34.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[5] ibid; pag. 35<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span lang="EN-US" style="font-family:Arial;mso-ansi-language:EN-US">[6] <i>Summa Theologica, </i>Q. II, 277<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span lang="EN-US" style="font-family: Arial; "><b>Ps: </b><i>O texto publicado em epígrafe se trata de uma crítica do autor do livro à posição esposada pelo teológo e filósofo católico romano Tomás de Aquino, revista pelo </i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><i>também </i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><i>filósofo católico Maritain J. , que tentou, em "Degrees of Knowledge (Londres, 1959), estabelecer, de seu ponto de vista, sem sucesso, esta natureza mais realista do pensamento de Tomás. Achei interessante porque trata-se de um grande estudioso católico, mas cujo pensamento filosófico se opõe ao de Agostinho, Bispo de Hipona, exatamente na "impossibilidade de se partir de um ponto de neutralidade moral" - posição esta defendida pelo primeiro.</i></span></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-36834575593769387442011-09-05T16:34:00.003-04:002011-09-05T18:27:35.656-04:00È Deus injusto?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXaf1LXTJUTzDEMMLpArujdLZWBYIqmb4W8oPI90CJqzklWreZU_Rg7wfrIscnxlUu7gKlMRDoLcJn8UkJ-Qqmt7holtBPCVcqcSEmA_SpnFjTj6AkMMSrMyPHR6nGD8ZqOH8kLYCoeIU/s1600/5720_102070912684_78083812684_2298955_3451820_n.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 339px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXaf1LXTJUTzDEMMLpArujdLZWBYIqmb4W8oPI90CJqzklWreZU_Rg7wfrIscnxlUu7gKlMRDoLcJn8UkJ-Qqmt7holtBPCVcqcSEmA_SpnFjTj6AkMMSrMyPHR6nGD8ZqOH8kLYCoeIU/s400/5720_102070912684_78083812684_2298955_3451820_n.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5649005721645967522" /></a>
<br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" ><b>
<br /></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" ><b>"</b>Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma" (Romanos 9:14). </span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A pergunta retórica feita pelo apóstolo Paulo mostra bem a sua sapiência, antecipando em muito a mesma indagação que fariam os teólogos de plantão ao longo do tempo. Já se passaram quase dois mil anos e ainda ouço os ecos por aí. De um lado, alguns grupos recitando o seu cansativo 'mantra' a respeito de uma tal escritura trôpega e manquitola, que não se autentica por si mesma e pelos seus enunciados, necessitando da 'interpretação' humana para, enfim, tornar-se a "palavra de deus" (assim com minúsculas mesmo). De outro lado, outro grupo igualmente 'sábio' a festejar os seus próprios conceitos, formulados pelas suas mentes carnais numa tentativa de 'demitologizar' as Escrituras, seja lá o que isso signifique.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Outro dia aqui mesmo neste blog asseverei que tenho minhas cautelas com tudo que venha acompanhado do prefixo "novo" ou "neo", o que não significa que seja avesso a mudanças, registre-se. É que esse prefixo como que insufla nas pessoas uma autoridade tal capaz de inculcar-lhes autoridade para desfazer o "velho", cuja premissa fundamental se assenta na infalibilidade dos novos conceitos. E a partir daí a ideia nova quase que satiriza o grande arcabouço de estudos a desaguar naquela interpretação anterior, como se o que está posto é ruim, ou obsoleto, ou ultrapassado, não pelo seu conteúdo mas porque a dinâmica assim exige.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Observo pessoas com novas ideias por aí não a indagar retoricamente como Paulo fez em sua Epístola "Aos Romanos", no capítulo e versículo epigrafados ao início, mas a afirmar peremptoriamente não crer no Deus bíblico, especialmente naquele que afirma categoricamente fazer <i>o que lhe apraz do barro em Suas mãos, por ser Ele o Oleiro". </i>Testificam sobre um deus de bondade e amor, construído por suas mentes e que lhes foi revelado pela experiência, normalmente em sessões emocionais, fruto de catarse. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Quando propomos o Deus bíblico, Insondável, misericordioso, mas também justo; aquEle que decreta o bem e o mal; o mesmo que faz vasos de honra e desonra, de ira e de misericórdia, segundo a Sua vontade; esse Deus despótico das Escrituras, que tudo fez e tudo pode, religiosos de todas as correntes "cristãs" ficam a postos, em defensiva, armando-se dos seus proselitismos vazios e insensatos para demolir o Deus das Escrituras. Todavia, fazem-no não com argumentos racionais e embasados na Palavra da Verdade, mas exclusivamente valendo-se de critérios subjetivos, seja no relativismo tão em voga, ou no pragmatismo que quer sepultar a inerrância das Escrituras. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Seria Deus injusto? Faço eu a mesma pergunta retórica feita pelo apóstolo Paulo outrora, no acender das luzes do cristianismo. É injusto o Deus que amou Jacó e odiou Esaú, ainda quando os gêmeos não eram nascidos e não tinham feito bem ou mal? É injusto o Deus que da mesma massa faz vasos para o bem e outros para o mal? Se as Escrituras desenham tão claramente esse Deus soberano e ao mesmo tempo discricionário, quem, das suas criaturas, pode discutir com Ele? E se ainda assim discutir, quem prevalecerá sobre Ele?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A Bíblia está repleta de passagens em que Deus se afirma Senhor do Universo, Soberano, Incontestável. Seja no Livro do Profeta Isaías ou em Romanos, no Velho ou no Novo Testamentos, Ele se afirma como o Oleiro, a fazer da massa o que Lhe apraz. E a massa somos nós, criaturas vindas dEle, criadas por Ele, cuja matéria foi entretecida na eternidade, quando nenhuma matéria havia. Esse Deus Todo Poderoso e Despótico tem direitos absolutos sobre toda a criação, a despeito de aceitarem ou não as suas criaturas, de aquiescerem ou não com Seus métodos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >O Soberano da retórica de Paulo não se associa com as suas criaturas em prol de um projeto de salvação, a fim de redimir a criação, mas o faz para a Sua própria glória, circunscrito àquilo que projetou na eternidade, antes que o mundo fosse mundo. Antes mesmo que o universo fosse criado, ou que os anjos viessem a existir. Não há participação humana no processo redentivo pela simples razão de o homem ser resultado do projeto engendrado unicamente por Ele na eternidade antes de tudo. E ainda que nada existisse, tudo estava completo, porque na Sua mente Eterna o Projeto se encontrava perfeitamente "desenhado", não como um esboço, mas como obra perfeita e acabada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Portanto, aquela retórica do apóstolo Paulo citada ao início, proveniente de Romanos 9:14, ainda permanece tão atual como quando foi elaborada: <i>"há injustiça da parte de Deus? </i>E a resposta igualmente permanece a mesma: <i>"De maneira nenhuma". </i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Quer queiram, quer não queiram os teólogos espalhafatosos, que se repetem ao longo de quase dois mil anos, o mesmo Deus do Antigo Testamento é o Deus do Novo Testamento, que é o Deus que permanece hoje guiando a sua Igreja através de Cristo e orientando os seus com o Espírito Santo, dando-lhes sabedoria e discernimento para permanecerem firmes sem retroceder jamais, seguindo sempre avante, travando o bom combate e mantendo a fé até o final.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-63754279064149437652011-08-27T09:32:00.003-04:002011-08-27T10:46:44.648-04:00Refletindo nEle e com Ele<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEfogwn9MhfMjJW5jhGBUtj_q1JWPi4hV4uxN7OG7FqokqbAgZijvMPSTfoV64WhjOi5olyyu-SPk0Ysga14Pn5DTRKrHZN9N3R69FVZOQOeAMgRekzL8mQkvRwLCDwFw4Mm6bqz-_s8s/s1600/momentos-de-reflexao.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 263px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEfogwn9MhfMjJW5jhGBUtj_q1JWPi4hV4uxN7OG7FqokqbAgZijvMPSTfoV64WhjOi5olyyu-SPk0Ysga14Pn5DTRKrHZN9N3R69FVZOQOeAMgRekzL8mQkvRwLCDwFw4Mm6bqz-_s8s/s320/momentos-de-reflexao.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645543892661712706" /></a>
<br /><span class="Apple-style-span"><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;">Os ensinamentos do apóstolo Paulo vêm sempre em meu socorro, embora, entendam os leitores, eu não construa sobre ele qualquer iconografia. Sobremodo excelentes são seus textos, cuja construção teológica chega a espantar, dada a profundidade dos ensinos que se extraem das suas Cartas.</div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Contudo, não estou aqui apenas para elevar o saber do apóstolo tardio, embora ele mereça toda a consideração pela riqueza daquilo que escreveu, pois sei, outrossim, que os louros não são dele, o homem Paulo, mas daquEle que o preparou para o Ministério. Estou aqui, sem os rigores da estética, para falar de reflexão, vida e cotidiano. Nem mesmo aspiro escrever um tratado sobre qualquer assunto de viés teológico, filosófico, etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Feita a rápida introdução explicativa, passo a justificar a citação à pessoa de Paulo. É que o sábio e eminente apóstolo discorreu em mais de uma carta sobre o saber viver bem tanto na fartura como na escassez, louvando a sua fraqueza em detrimento da força que lhe socorria dos altos céus, todavia, jamais se ufanando dos seus dons ou se jactando do seu saber. Ao se defrontar com os sábios da sua época, quando da Grécia refluiam os virtuoses da filosofia secular, pouco disse sobre eles, uma vez que aquele conhecimento que possuiam não lhe interessava por ser "híbrido". </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Às vezes me recolho, um pouco em decorrência da labuta diária, do labor cansativo dos fóruns, onde sobejam os egos acesos, e outro tanto por um certo ensimesmamento voluntário, produto do cansaço que as relações humanas me preenchem. Fico a observar os meus pares a conversar alegremente nos sites de relacionamentos em explosão de alegria e saber, e eis que indago se as suas existências são perfeitas. Então necessito da reflexão calma para me recolocar no lugar que devo estar, em confluência de vontades: a minha e a de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Tendemos a imaginar erroneamente, principalmente nos momentos de lutas, desertos, tribulações, que somos únicos nesse sofrer imposto por aquelas labutas diárias que fiz referência no início, mas estamos errados. Todos, absolutamente todos, nos equilibramos nesse fio invisível, dando um passo de cada vez. E tanto mais desequilibrados ficamos, a ponto de cair, quando nos valemos tão somente das nossas próprias forças. A carne de fato militando contra o Espírito, e este contra a carne, nesse confronto diuturno e fastidioso. Ah como cansa...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">O mundo perfeito ainda não temos e tampouco teremos nesta terra, até que sejamos completamente restaurados pelo Criador. Portanto, é salutar que saibamos que a universalidade dos seres humanos, mesmo os regenerados por Cristo em decorrência da fé e da Graça, travarão constantes batalhas, como lutadores em um grande ringue, ganhando alguns <i>rounds </i>e perdendo outros, porém, sabendo de antemão que a batalha será ganha com grande saldo de pontos. Por isso, mister que não invejemos nem os ímpios, quando aparentemente são alegres e vitoriosos, e muito menos os nossos irmãos, quando mais ponderados e edificados do que nós mesmos. Cada um, com o seu quinhão de graça Divina, caminhando, sempre adiante, sem retroceder jamais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">No final de tudo, a reflexão faz crescer, especialmente quando se coloca Deus à frente dos pensamentos. O refúgio no Eterno fortalece a alma, mesmo quando a tristeza quer transbordar... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Os desertos e os vales nos preparam e nos forjam para o futuro, sabendo com certeza que os caminhos serão aplainados. É esperar e caminhar. E seguir adiante, fixando no objetivo que é Cristo.</span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-66740735311267146492011-08-19T10:33:00.003-04:002011-08-19T10:42:07.850-04:00A doutrina da eleição e a justiça de Deus<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNwJ9_B5HMI5b5Enbmshp7OfbkKy1f7jKcgZFMOXKApYiU98tcDeU7owceRDTkp4Ni5tiWHKPFM81uRKU0U1vyzR3rp10WuEdjRdotm8zQ8joKwPuNaqyuw_4h_pXoR8YOYswaA2F-QYM/s1600/Tribunal-e-Lei1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNwJ9_B5HMI5b5Enbmshp7OfbkKy1f7jKcgZFMOXKApYiU98tcDeU7owceRDTkp4Ni5tiWHKPFM81uRKU0U1vyzR3rp10WuEdjRdotm8zQ8joKwPuNaqyuw_4h_pXoR8YOYswaA2F-QYM/s320/Tribunal-e-Lei1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5642577324197574994" /></a>
<br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:19.2pt"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: 'Segoe UI'; font-size: small; "><st1:personname productid="Em Romanos Paulo" st="on"><span style="font-size:10.0pt; font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Em Romanos Paulo</span></st1:personname><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white"> faz uma pergunta retórica: "Que diremos pois? Há injustiça com [em] Deus?" Novamente perguntamos por que Paulo fez essa pergunta. Ele era um professor, um mestre por excelência. Ele antecipava objeções que poderiam ser levantadas por seu ensino, e ele tratava delas assumidamente. Que objeção ele tem em vista quando levanta a questão de injustiça em Deus?</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:19.2pt"><span class="Apple-style-span" > </span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span class="Apple-style-span" ><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Primeiro consideramos a visão presciente da eleição. Que objeções levantadas contra ela incluem o ataque que há injustiça em Deus? Nenhuma. A visão condicional da eleição é proposta para proteger duas fronteiras: de um lado, uma visão particular de liberdade humana, e do outro uma visão específica de Deus. Buscam proteger Deus da acusação de que ele é parcial, arbitrário ou injusto, escolhendo algumas pessoas para salvação sem levar em conta suas próprias escolhas. Em resumo, oposição a visões arminianas ou semipelagianas de eleição não inclui a acusação de que isso coloca em dúvida a justiça de Deus. Se Paulo estivesse expondo a visão presciente, dificilmente esperaríamos que ele levantasse uma objeção desse tipo.</span></span></p><span class="Apple-style-span" > <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">A objeção que Paulo chega a antecipar é uma que calvinistas ouvem constantemente: a doutrina calvinista de eleição lança uma sombra sobre a justiça de Deus. A reclamação forte e frequente é que a eleição incondicional envolve Deus numa espécie de injustiça. Minha suposição é que Paulo antecipou a própria objeção levantada que calvinistas ouvem porque ele ensinou a mesma doutrina de eleição que calvinistas ensinam. Quando nossa doutrina de eleição é atacada, eu me consolo que estamos em boa companhia, a do próprio Paulo, quando precisamos suportar as objeções capciosas daqueles que fazem oposição à eleição incondicional.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">A idéia de que pode haver injustiça em Deus é relacionada ao fato de Deus escolher alguns para salvação enquanto passa por cima de outros. Não parece justo nem "direito" Deus conferir sua graça em alguns mas não <st1:personname productid="em outros. Se" st="on">em outros. Se</st1:personname> a decisão de abençoar Jacó e não Esaú foi feita antes de um dos dois nascer ou ter feito algo de bem ou mal, e se a escolha não foi com vistas a suas ações ou reações futuras, então a pergunta óbvia é: Por que um recebeu a bênção e não o outro?" Paulo responde isso apelando a palavras de Deus a Moisés: "Eu terei misericórdia de quem eu terei misericórdia". É prerrogativa de Deus dispensar sua graça conforme ele acha por bem. Ele não ficou devendo nem a Jacó nem a Esaú qualquer medida de graça. Se não tivesse escolhido um dos dois, ele não teria violado nenhum preceito de justiça ou retidão.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Ainda parece que se Deus dá graça a uma pessoa, no interesse de justiça ele "deveria" dar graça igualmente para outra. É precisamente esse "dever" que é estranho ao conceito bíblico de graça. Entre a massa de humanidade decaída, todos culpados de pecado diante de Deus e expostos à sua justiça, nenhum tem qualquer reivindicação ou autorização à misericórdia de Deus. Se Deus escolhe conceder misericórdia a alguém daquele grupo, isso não requer que ele dê isso a todos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Deus certamente tem poder e autoridade de conceder sua graça salvadora a toda a humanidade. É óbvio que ele não optou fazer isso. Os homens não são todos salvos, apesar do fato que Deus tem o poder e o direito de salvá-los todos se esse é seu bel-prazer. Também está claro que nem todos são perdidos. Deus poderia ter escolhido não salvar ninguém. Ele tem o poder e a autoridade de executar sua reta justiça não salvando ninguém. Na realidade ele opta por salvar alguns, mas não todos. Aqueles que são salvos são beneficiários de sua soberana graça e misericórdia. Aqueles que não são salvos não são vítimas de crueldade ou injustiça; eles são recebedores de justiça. Ninguém recebe castigo às mãos de Deus que não mereça. Alguns recebem graça das mãos de Deus que não merecem. Por ele se agradar tanto em conceder misericórdia a alguém não significa que os demais "merecem" o mesmo. Se a misericórdia é merecida, ela não é misericórdia realmente, e sim justiça.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">A história bíblica deixa claro que embora Deus nunca seja injusto a ninguém, ele não trata todas as pessoas igualmente ou de um mesmo modo. Por exemplo, Deus, em sua graça, chamou Abraão para sair de seu paganismo em Ur dos caldeus e fez um pacto gracioso com ele que não fez com outros pagãos. Deus se revelou a Moisés de uma maneira que não concedeu a faraó. Deus deu a Saulo de Tarso uma revelação bendita da majestade de Cristo que não deu a Pilatos ou Caifás. Por Deus ser tão gracioso a Paulo quando ele foi um perseguidor violento de cristãos, será que por isso ele era obrigado a dar a mesma vantagem revelatória a Pilatos?</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Ou houve uma qualidade virtuosa especial em Saulo que inclinou Deus a escolhê-lo acima de Pilatos? Poderíamos saltar por cima dos séculos para nosso próprio tempo com uma pergunta similar. Nós, crentes, precisamos perguntar por que chegamos à fé enquanto que muitos de nossos amigos não chegaram. Será que exercemos fé em Cristo porque somos mais inteligentes do que aqueles outros? Se é assim, de onde veio essa inteligência? É algo que fizemos por merecer? Ou foi a nossa própria inteligência uma dádiva de nosso Criador? Nós respondemos positivamente ao evangelho porque somos melhores ou mais virtuosos do que nossos amigos?</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white">Todos nós sabemos as respostas a essas perguntas. Eu não posso explicar adequadamente por que cheguei à fé em Cristo e alguns de meus amigos não. Só posso olhar para a glória da graça de Deus para comigo, uma graça que eu não mereci na ocasião e não mereço agora. Aqui uma e outra coisa se reuniram, e nós descobrimos se estamos abrigando um orgulho secreto, crendo que merecemos salvação mais do que outros. Eis aí um grande insulto à graça de Deus e um monumento à nossa própria arrogância. É uma inversão à pior forma que há de legalismo, pela qual nós, no fim, colocamos nossa confiança em nosso próprio acionamento.</span></p> <p class="MsoNormal" style="font-size: small; text-align: justify; line-height: 19.2pt; "><span lang="EN-US" style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444; background:white;mso-ansi-language:EN-US">R. C. Sproul</span></p></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:19.2pt"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(68, 68, 68); font-family: 'Segoe UI'; font-size: small; "><span lang="EN-US" style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444; background:white;mso-ansi-language:EN-US">In:<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size:10.0pt;font-family:"Segoe UI";color:#444444;background:white"><span lang="EN-US" style="outline-style: none; outline-width: initial; outline-color: initial; color: rgb(50, 115, 211); text-decoration: none; "><a href="http://www.josemarbessa.com/2011/08/doutrina-da-eleicao-e-justica-de-deus-r.html" target="_blank" style="outline-style: none;outline-width: initial;outline-color: initial">Josemar Bessa</a> via </span></span></span><a href="http://cincosolas.blogspot.com/2011/08/doutrina-da-eleicao-e-justica-de-deus.html">cincosolas</a></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-43438196246784405232011-08-13T14:19:00.005-04:002011-08-13T15:28:47.547-04:00Dons miraculosos: dom de cura<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoK8WVgF1yvmOo8VJSzFOY0bbD3fnnPEQwLpaA1QSzVBkkDqCXsk-H_j2ppZ45ihR23JFeW1ZOVCPW3VyzhyphenhyphenXF7cwPIJODzq8Dn3F9m9vKlSmgpEqZMv490m1XCU8AYom9XQERjzBlXMk/s1600/deus-cura.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoK8WVgF1yvmOo8VJSzFOY0bbD3fnnPEQwLpaA1QSzVBkkDqCXsk-H_j2ppZ45ihR23JFeW1ZOVCPW3VyzhyphenhyphenXF7cwPIJODzq8Dn3F9m9vKlSmgpEqZMv490m1XCU8AYom9XQERjzBlXMk/s400/deus-cura.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640423561657050690" /></a>
<br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 0); font-family: arial; ">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 0); ">Tenho cá comigo as minhas certezas sobre os dons miraculosos para a atualidade, e elas se baseiam nas Escrituras Sagradas. Eu diria que tenho "os dois" pés atrás com relação aos curandeiros que se apresentam nas igrejas e na mídia televisiva, anunciando os seus "predicados", o poder que lhes foi transmitido, em tese, por Deus. Estou terminando de ler o livro <b><i>"Os carismáticos"</i> de John MacArhur Jr.</b> e transcreverei abaixo um trecho, com o qual concordo. Volto no final para um breve comentário.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><b><i>O dom da cura se foi - O Senhor continua a curar</i></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><b><i>
<br /></i></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>O dom da cura era um dos quatro dons de sinais e milagres que auxiliaram a comunidade apostólica a confirmar sua pregação da mensagem do evangelho nos primeiros anos da igreja.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i> Uma vez completa a Palavra de Deus, os sinais cessaram. Não havia mais necessidade de sinais de milagres. De fato, há muitos exemplos bíblicos de como um apóstolo não usou o dom de cura a não ser como sinal poderoso que convencesse as pessoas da validez da mensagem do evangelho. </i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>Em Filipenses 2:25-27 Paulo falou do seu bom amigo Epafrodito que esteve doente, à beira da morte, mas não morreu porque o Senhor teve misericórdia dele. Por que não simplesmente curou a Epafrodito? Porque Paulo não pervertia o propósito do dom para seus fins pessoais. O propósito do dom da cura não era manter os cristãos com saúde. Seria utilizado como sinal para os descrentes em épocas em que fosse necessário tornar efetiva a proclamação do evangelho.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>Encontramos caso semelhante em 2 Timóteo 4:20 quando Paulo disse ter deixado a Trófimo doente em Mileto. Por que deixá-lo doente? Por que não curá-lo? Porque este não era o propósito do dom de curar (ver 1 Timóteo 5:23 e 2 Coríntios 12:7).</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>O dom de curar era um dom milagroso de sinal para ser usado com propósitos específicos. Não deveria ser usado por atacado como forma permanente de manter a comunidade cristã em perfeitas condições físicas. Mesmo no caso da ressurreição de Êutico (Atos 20:9-12), o milagre serviu para autenticar o apostolado de Paulo. Contudo, hoje em dia, carismáticos constantemente fazem declarações tais como: "Deus deseja a saúde de todo cristão".</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>
<br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>Dale Bruner citou um carismático moderado que disse: "sobre toda doença paira... a vontade de Deus de curar". Os carismáticos querem crer que Deus deixou perfeitamente claro que é Sua vontade curar os enfermos. Se esta é a verdade, por que é que Deus permite que a doença comece?</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><i>Num mundo em que Deus não escolheu excluir o pecado, em sua vontade permissiva para o crente, por que deveríamos presumir que o sofrimento deva ser excluído? Se todo cristão estivesse são e saudável, se a saúde perfeita fosse garantido da expiação, milhões de pessoas estariam correndo em busca da salvação - pelo motivo errado. Deus quer que as pessoas venham a Ele em arrependimento do pecado e pela Sua glória, não porque vêem nEle uma panacéia para os seus males físicos (p. 143/144, Ed. Fiel, 4ª edição, 1998)</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Estou de volta! Além de concordar com o autor, fico me perguntando por que a busca frenética por tais dons pelos carismáticos? Deixa-me a sensação de que o Evangelho não é suficiente para eles, que a sua fé necessita de algo "real", algo "palpável" para que seja afirmada e reafirmada dia após dia. Fica ainda a impressão que o desejo de poder leva-os a buscarem os dons miraculosos, a fim de que sejam observados e admirados, para que lhes sejam feitas "mesuras". A cura, por uma palavra emitida por alguém, ou um ato, confere grande poder de visibilidade ao "donatário". No entanto, o que vejo no meio dos carismáticos são pessoas frustradas, voltando para as suas casas tal como vieram: coxos, continuando coxos, cegos permanecendo cegos, aleijados com os seus aleijumes e por aí a fora. Nunca vi nascer um novo membro num aleijado, um paraplégico andar, um morto ressuscitar. O que vejo são enganos, má fé e mentiras. E doações. E pedidos de dinheiro. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A fé que eu conheço e que é explicitada pela Bíblia não se encontra num balcão de trocas. Cristo não está à venda, tampouco necessita oferecer algo para que o homem creia nEle. Ele apenas chama aqueles que já são seus e que foram dados pelo Pai, os quais prescindem de tais dons miraculosos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Confesso não compreender essa busca "carismática", essa ênfase denodada que dão aos tais dons. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Do alto da minha insignificância e miséria humana, fico exclusivamente com o Evangelho puro e simples. Dispenso o dom de cura, de profecia, de línguas "estranhas". Deus sabe, que ainda que fossem atuais tais dons, eu solicitaria a Ele não doá-los para mim, porque, pelo que percebo, mesmo irreais, eles trazem soberba e jactância aos que dizem possuí-los.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >
<br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Repito: Deus cura, pela intercessão da igreja, reunida como comunidade de Cristo - e somente assim, salvo melhor juízo.</span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-1725478481894183892011-08-06T09:56:00.003-04:002011-08-06T16:08:10.380-04:00Amy Winehouse: sobre alma e soul<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsy-z29tHf9utwgJrVmFrlmdyoqdi5k25tb-9tK6DCyPiZElfp3H0IixztZSRz9Tm7wjunircBxNX-I7eQY-BgbHeUtz1RvnoiJzAJhyphenhyphenwF__rWoWHnM3qd2D_y4nOzp3Z0NbunjS695n0/s1600/amy-winehouse-t15394.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsy-z29tHf9utwgJrVmFrlmdyoqdi5k25tb-9tK6DCyPiZElfp3H0IixztZSRz9Tm7wjunircBxNX-I7eQY-BgbHeUtz1RvnoiJzAJhyphenhyphenwF__rWoWHnM3qd2D_y4nOzp3Z0NbunjS695n0/s400/amy-winehouse-t15394.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5637836760038068770" /></a><br /><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Já falaram quase tudo que tem para ser dito sobre a cantora que escreveu o seu próprio epitáfio refletido na vida desregrada imposta pela necessidade buscar uma existência intensa. Na tentativa quase desesperada, o mergulho nas trevas foi inevitável. A morte da garota de voz grave, anasalada, quase gutural - e ao mesmo tempo belíssima - é a prova cabal de que a busca pelo sentido da vida por meios heterodoxos não leva a qualquer resposta definitiva sobre o real significado da existência humana nesta terra.</div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Sucesso, dinheiro, coisas, são como o incenso: vêm e vão. São alimento perecível, que apenas entorpecem o corpo e mortificam a alma, quando buscados como objetivo último. A decadência íntima e pública da moça, o seu desespero, a busca infrutífera por felicidade alicerçada nessas coisas efêmeras foi exibida pelos meios de comunicação como um reality medonho, um show horrendo.<br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Buscar significado para a existência apenas nesta vida é o caminho mais curto para o desespero, mesmo intensificando a ilusão com paliativos como bebidas e drogas, pois o vazio há de tomar o lugar da ilusão mais cedo ou mais tarde. Deus é o sentido da vida, embora teimando os homens em não reconhecê-lo, mesmo tendo Ele se revelado nos corações desses homens e nas coisas deste mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Assisti como todos à decadência física e moral da garota branca do soul, cuja melodiosa voz remetia à força e beleza dos becos sombrios de New Orleans. Com ela, uma mistura de jazz e blues com um sutil sotaque londrino.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Em meio a lapsos de boa música e torpor etílico, misturado ao mergulho nas drogas, morreu Amy Winehouse. Foi cedo, no alvorecer da vida, aos 27 anos de idade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Senti-me condoído ao saber de sua morte, pois não é nada agradável ver pessoas tão jovens sucumbindo, nesse mergulho quase sempre sem volta no álcool e outras drogas. Essa minha compaixão está presente nos velórios, especialmente quando começo a imaginar que o morto não tenha encontrado com Cristo, cuja conjectura reside na qualidade de vida que ele levou. No caso da cantora, uma vida completamente desregrada, devotada aos excessos de quase todos os tipos... Pobre Amy Winehouse. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Já falaram quase tudo sobre a moça do soul e cá estou eu a conjecturar sobre a sua vida <i>post mortem</i>... Tão pouco viveu , não se dignando em reconhecer a glória de Deus e nem tendo-O como soberano, pelo que posso vislumbrar da sua curta passagem por aqui. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Os acordes da sua música continuarão a ecoar, a bela sonoridade a embalar muitos sonhos, mas a sua morte é um fato imutável. Quisera que a Amy tivesse conhecido ao Senhor e reconhecido a Sua glória, e então não morreria, mas gozaria de vida abundante na eternidade, posto que quem crê verdadeiramente não morre eternamente, apenas acorda para a vida com Cristo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Quiçá eu esteja errado... tomara eu esteja errado!</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-48737144223897895252011-07-26T16:05:00.004-04:002011-07-26T20:27:33.666-04:00Tesouros fugazes para ladrões vorazes<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4-3xeDnc5brY36SxyLz98wtXTXeQAAQbe4w9xi3C2HQvu10RDc_aKrGI1aFTbvRsF27Lox3T09BO6uX2AhFgJTBchtyJTEu64pyi-nY5pnwmGTXbxlJIV5GQfE-H1X0vcBwlMrbxWQAE/s1600/tesouro-11.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 277px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4-3xeDnc5brY36SxyLz98wtXTXeQAAQbe4w9xi3C2HQvu10RDc_aKrGI1aFTbvRsF27Lox3T09BO6uX2AhFgJTBchtyJTEu64pyi-nY5pnwmGTXbxlJIV5GQfE-H1X0vcBwlMrbxWQAE/s400/tesouro-11.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5633781720471361122" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div></span><b style="font-family: arial; "><span class="Apple-style-span" >S</span></b><span class="Apple-style-span" >e me perguntarem como anda a minha vida certamente eu direi sem pensar: nada boa. Na última semana, em um dia comum, no intervalo das 19:30 às 21:00 horas, enquanto eu assistia ao culto na igreja e minha esposa se encontrava no escritório, distante da nossa casa menos de 100 metros, tive a minha residência invadida por meliantes. Pela quinta vez em menos de uma década. Pela segunda vez em um ano e meio. Seria normal imaginar que tenho uma casa com pouca segurança, mas não. A casa é segura, localizada em região privilegiada da cidade, onde pessoas trafegam constantemente e policiais fazem ronda.</span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Ainda assim, tive os meus bens mais uma vez surrupiados na calada da noite sem que nada pudesse ser feito para impedir ou dificultar a ação ilícita dos larápios. A investigação posterior, até o momento, não logrou obter qualquer informação que leve a polícia ao paradeiro dos furtadores e à recuperação dos objetos furtados. Meus computadores - novos - se foram: um note(book) e um net, ambos de muito boa qualidade. E muitas jóias da Luciana, minha mulher. Desta vez foram-se brincos, pulseiras, pingentes e anéis. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span"><i><b>Vão-se os anéis ficam os dedos</b>. </i>Não resisti a desencavar o adágio popular. E o antigo aforismo me fez lembrar as Escrituras: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><i><b>"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem roubam"</b></i> (Mateus 6:19-20).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >Coisas podem ser compradas e se perdem. O valor das coisas é também variável. O ouro, por exemplo, depende da cotação na bolsa. Anéis, pulseiras e brincos vão e vêm. A vida, por seu lado, não tem valor mensurável, tampouco varia ao sabor dos mercados. Minhas filhas e minha esposa poderiam ter sofrido alguma violência, ou mesmo ter as suas vidas ceifadas se estivessem em casa quando da ação dos bandidos. Elas estão bem, graças a Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Tudo o que possuo, todas as coisas, foram dadas por Deus, uma vez que nada há que não esteja sob o pleno controle e determinação dEle. Nada acontece aleatoriamente, fora da ação de Deus - e todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam..., já dizia o apóstolo Paulo. Logo, o furto é de somenos importância, quando imagino a perda inestimável que poderia ter sofrido não em relação a coisas, mas pessoas, entes queridos que amo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Coisas são nada, riquezas se evaporam, pois são efêmeras: </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; "><b>"Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus" </b>(Provérbios 23:4-5).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >Da tristeza e da impotência podemos extrair ensinamentos. Nas perdas pode se obter ganhos; da fraqueza pode se obter força. A revolta deve durar pouco quando <b>"coisas"</b> são perdidas, especialmente porque outros "bens" restaram intocados - e estes intrinsecamente valiosos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >Bendito seja o Senhor que me dá todas as coisas e bendito seja o mesmo Senhor que as tira de mim, quando isto se faz necessário! </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >A vida segue o seu ritmo, continuo a trabalhar, tento a cada dia crescer no conhecimento da Verdade, perco a paciência tantas vezes, transijo outras; caio e levanto. Porém, Deus é o meu Senhor e é para Ele que me volto nos momentos de alegria e de dor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >A transitoriedade da existência dá os seus sinais a cada dia que passa, lembrando-me que os verdadeiros valores se encontram em Cristo, o Salvador. Tristezas e alegrias duram por pouco tempo, são fugazes: como o éter que se dissolve e exala ao sabor do vento. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; " >Olho para trás, bato o pó das sandálias e decido seguir adiante, deixando de lado tristezas passadas, momentos de fugidia desesperança, revoltas passageiras, firmado unicamente na certeza de que novos dias e novos momentos virão, até que finalmente eu termine a carreira - com ou sem "coisas" - mas mantendo a fé.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: medium; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: medium; "><br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-41756549597344072222011-07-15T13:18:00.008-04:002011-07-15T14:56:58.269-04:00Laodicéia: o triste estado de uma igreja morna<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGOSebuy3qIO-ACER7fl7tU3BLLPK8WZu6zV4Yb9YBfIGiocKSjKBbC6erEky0JhmlUCzr3dxFtrvAd1p0eyQoRUtPxeKzCkwu2q1v40WF75xNLunSVS8Uvmyf9a1N0cyssnC15US4-MQ/s1600/7-igrejas.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 288px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGOSebuy3qIO-ACER7fl7tU3BLLPK8WZu6zV4Yb9YBfIGiocKSjKBbC6erEky0JhmlUCzr3dxFtrvAd1p0eyQoRUtPxeKzCkwu2q1v40WF75xNLunSVS8Uvmyf9a1N0cyssnC15US4-MQ/s400/7-igrejas.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5629632510718121394" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span"><b><u>Por Rev. Abceil Luiz da Silva Filho</u></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><a name="_Toc297277884"><b><u><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE"><br /></span></u></b></a></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><a name="_Toc297277884"><b><u><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE">APOCALIPSE DE JOÃO 3.14-22</span></u></b></a><b><u><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE"><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">14 </span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:<b><sup> 15 </sup></b>Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!<b><sup>16 </sup></b>Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;<b><sup>17 </sup></b>pois dizes Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.<b><sup> 18 </sup></b>Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas<b><sup>19 </sup></b>Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.<b><sup> 20 </sup></b>Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.<b><sup> 21 </sup></b>Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.<b><sup> 22 </sup></b>Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas</span><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">.<b><sup><o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language: PT">INTRODUÇÃO</span></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Este é um dos textos mais reconfortantes das escrituras sagradas. Não obstante ser um dos mais duros ele traz consigo um convite gracioso de um Deus tão grande a um filho rebelde. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Às vezes fico pensando, não deveria ser assim, Deus é bom demais para conosco, mas todos nós temos um pouco do Israel rebelde. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Todos nós temos um pouco de Laodicéia dentro de nós e por isso esse texto é maravilhoso, esse Deus grandioso está sim interessado por seres tão pequenos e errantes como nós, e quando ele escolhe alguém, faz de tudo para que sempre volte ao caminho. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Deus permite e tolera todos os nossos deslizes e devaneios pelas sendas do pecado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E é desse contexto malvado que ele muitas vezes nos faz o convite da graça, nos chamando para novamente desfrutarmos de comunhão intima e plena com Ele.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">CONTEXTUALIZAÇÃO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><i><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A IGREJA fica em LAODICÉIA</span></i></b><b><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-bidi-font-style:italic">14</span></sup></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"> <span lang="PT">(Cl 4.13-16).</span></span></b><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></sup></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Uma</span></u></i><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"> <span lang="PT">Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Assim como as demais igrejas era uma cidade costeira na qual havia uma confluência de estradas, que dava pra três direções. Dai sua importancia comercial, razão para que ela se transformasse numa das mais ricas cidades daqueles dias. <o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Fora isso era uma cidade onde a medicina estava mais avançada e <span style="mso-spacerun:yes"> </span>se acredita que de lá surgiu um importante colírio para os olhos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Laodicéia, alem disso, era uma cidade turistica, pois nela havia fontes de águas termais.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Nesta cidade havia uma igreja que desfrutava dos privilégios culturais e financeiros advindos da sua localização e, principalmente, do avanço médico: a igreja de Laodicéia, mostrada pelo texto. E ao pastor desta igreja se direciona uma das sete cartas do apocalipse.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Como em todas as outras igrejas percebemos que é responsabilidade do pastor (anjo) <span style="mso-spacerun:yes"> </span>repassar fielmente aquilo que está escrito nas cartas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">A carta não lhe é endereçada, está endereçada à igreja, mas deve passar por ele e das mãos dele Deus irá cobrar a fidelidade absoluta.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Portanto, ai dos pastores que:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><b>Jer 23:1<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o Senhor.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">E se você é daqueles que acham que não devemos falar contra tais pastores, ao profeta Ezequiel Deus disse:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><b>Ez 34:2<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos!...</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Ao pastor não é dado <span style="mso-spacerun:yes"> </span>fazer mais do que entregar a palavra escrita. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:X-NONE">1ª PARTE: EXERCÍCIO DE LIMPEZA E CLASSIFICAÇÃO.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:X-NONE"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>1. LIMPEZA.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Pelo que foi indicado o clímax do texto se encontra no verso 18.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT; mso-bidi-font-weight:bold">18 </span></sup><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.</span></i><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif""> </span><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E não poderia deixar de ser diferente, esse verso marca a virada do texto. Nele se extraem dois assuntos principais: mostrar a tragédia que é ser morno, e a grandiosidade do amor de Cristo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">O verso 18 se posiciona como o elo, o marco. Ele é maravilhoso. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-style:italic">Com este pano de fundo histórico em mente começamos com nosso primeiro assunto:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><u><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE">TEMA 1: “LAODICÉIA O TRISTE ESTADO DE UMA IGREJA MORNA”</span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:X-NONE">A IGREJA DE LAODICÉIA era morna<sup>15</sup></span></b><sup><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE"> e 16</span></sup><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:X-NONE">.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>15 </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!<b><sup> 16 </sup></b>Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.</i><b><sup><o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Começamos afirmando que A IGREJA DE Laodicéia não passara DESPERCEBIDA pela história. Jesus lhe adverte como faz com todos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i><span style="mso-tab-count:1"> </span><b><sup>15a </sup></b>Conheço as tuas obras...</i><b><sup><o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Tais obras identificadas como um pecado é de toda igreja.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Não há os <b style="mso-bidi-font-weight: normal">“demais”</b> de Tiatira<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Ap 2.</span></sup><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">24 </span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Digo, todavia, a vós outros, os demais de Tiatira, a tantos quantos não têm essa doutrina...</span></i><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal">“alguns”</b> de Sardes<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Ap 3.</span></sup><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">4 </span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram.</span></i><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Esta igreja estava toda prejudicada por uma vida pecaminosa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E o seu problema:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><b>- não eram nem quentes e nem frios.</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Quando olhamos para o verso 15 percebemos que o que se esperava deles era que, ou fossem quentes ou frios, e nunca o meio termo. Isso se percebe pela expressão:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">15c</span></sup></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT">... Quem dera fosses frio ou quente!</span></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-style:italic">Eram mornos.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">A palavra “</span></b><b><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:EL">χλιαρος</span></b><b><span lang="EL" style="font-family: "Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"> <span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></b><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"">chliaros” significa “</span></i></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">indiferente</span><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">”; “frouxo, sem energia, insipido, monótono”. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Uma igreja quase que totalmente intragável. Sem utilidade cristã alguma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Mas é intrigante por que Jesus usa uma figura de linguagem para apontar o seu pecado que era muito conhecido dos laodicences.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style: italic">Laodicéia ficava próximo a uma cidade chamada Hierápolis, uma cidade onde havia fontes termais com alto valor terapêutico. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style: italic">Estas mesmas águas corriam para Laodicéia, porém, já em Laodicéia perdiam sua temperatura. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Chegavam, mas chegavam indiferentes, sem a energia da sua origem, sem o seu calor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Uma água que nem despertava ou energizarva o soldado, e nem curava suas feridas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Um estado de mornidão é preconizado por aqueles que acreditam na sua <b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u>autossuficiência</u></b>:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>17a </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>pois dizes Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma...</i><b><sup><o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Acreditavam que estavam de bem com a vida. </span><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Em paz com Deus e com seus seleiros abastados. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">Acreditavam que sua prosperidade vinha e provinha de Deus. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">E por isso estavam tranquilos em relação à sua espiritualidade.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Segundo <b>Hendriksem</b>, um dos grandes comentaristas do livro de apocalipse, os laodicences jamais entrariam no templo como entrou o publicano:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>Luc 18:13<span style="mso-tab-count: 1"> </span>...estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Eles acreditavam então que haviam chegado ao ponto ideal: <i>não precisamos de nenhuma mudança. Não somos frios como as águas da reserva, mas também não somos quentes como a primeira piscina das águas quentes</i>. O que eles consideram o ponto, e <span style="mso-spacerun:yes"> </span>queriam que Jesus tragasse, é exatamente o que ele condena.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Vejam só:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:121.05pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l1 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT" style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic"><span style="mso-list: Ignore">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic">“Com o pagão, que está entre aqueles que nunca tiveram contato com o evangelho, e que são, portanto, “<b style="mso-bidi-font-weight:normal">frios</b>” com respeito ao evangelho, você pode fazer alguma coisa”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Portanto há esperança!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:121.05pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l1 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT" style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic"><span style="mso-list: Ignore">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic">“Com cristãos sinceros e humildes você pode trabalhar com alegria”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Uma grande verdade. É bom trabalhar com um grupo assim!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:121.05pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l1 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT" style="font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol;mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic"><span style="mso-list: Ignore">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT;mso-bidi-font-style:italic">“Porém, com aqueles semelhantes aos de LAODICÉIA, que dizem: “aqui todos somos pessoas muito boas”, ninguém pode fazer nada”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Então a única proposta viável a eles é exclamada por Jesus:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">“</span><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">15b </span></sup></i><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>Quem dera fosses frio ou quente!”</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E por que não eram assim Jesus lhes adverte:</span><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>“</span><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">16b</span></sup></b></i><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>estou a ponto de vomitar-te da minha boca”.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Estou para vomitá-los da minha boca, que é exatamente o máximo que vocês conseguem chegar, pois garganta abaixo eu nos os engulo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Concluamos esse ponto com duas aplicações.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:54.85pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l2 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Quantos do cristianismo de hoje estão vivendo como os de Laodicéia, talvez aos seus olhos vivendo o melhor do cristianismo, pois estão gozando das bênçãos da prosperidade material, e talvez até acreditam que chegaram no auge da fé. Descobriram a fonte. E, na verdade, sua segurança está firmada num fio de teia de aranha tão fino que ele está para despencar, mas não sabe, pois aos seus olhos o fio é grosso e resistente como aço.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:54.85pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l2 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2.<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Quantos estão na igreja hoje servindo a Cristo, mas indiferente ao que ele fala. Sem nenhum esboço de mudança. Fracos diante de ameaças insignificantes. Insípidos e sem nenhuma interferência no cosmos dominado pela tirania satânica. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Você é morno assim?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Só existem duas alternativas apontadas aqui:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Seja frio. Negue a fé e pague pra ver!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Ou, seja:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>Rom 12:11<span style="mso-tab-count: 1"> </span>sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;</i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Os desdobramentos desse quadro de mornidão vemos com a segunda lição do texto:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE">A IGREJA DE LA</span><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">O</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE"><b>DICÉIA</b> era aos olhos de Deus<sup>17</sup>:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>17 </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>pois dizes estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.</i><b><sup> <o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">Ø<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">INFELIZ –<span style="mso-spacerun:yes"> </span><i>de “</i></span></u></b><i><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:EL">ταλαιπωρος</span></u></b><b><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></u></b><b><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">talaiporos” é AQUELE </span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span lang="PT">que desfruta constantemente a dureza de vida; “o infeliz é o aflito, o desgraçado”.</span></span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-style: italic; font-family: Wingdings; "><span style="mso-list:Ignore">Ø<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b><u><span style="font-family: Arial, sans-serif; "><i>MISERÁVEL – </i>de “</span></u></b><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:EL">ελεεινος</span></u></b><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"> </span></u></b><b><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">eleeinos” – é o DIGNO </span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><span> </span><span lang="PT">“de lástima”. </span></span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level2 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:"Courier New";mso-fareast-font-family:"Courier New""><span style="mso-list:Ignore">o<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>O misarável é aquele que desperta paixão ao mesmo tempo em que inspira desprezo. É um indigente.</i></span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">Ø<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">POBRE – <i>de “</i></span></u></b><i><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:EL">πτωχος</span></u></b><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif""> </span></u></b><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></u></b><b><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">ptochos” é o </span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>“mendigo, impotente, necessitado em todos os sentidos”</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT">.</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level2 lfo1"><!--[if !supportLists]--><i><span style="font-family:"Courier New";mso-fareast-font-family:"Courier New""><span style="mso-list:Ignore">o<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A palavra é originária da palavra “</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language: EL">πτωσσω</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"> </span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">posso” que significa “</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">rastejar”,</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></i></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><i><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">Ø<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--></i><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>CEGA!</i><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l0 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">Ø<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E NUA – <i>de “</i></span></u></b><i><b><u><span lang="EL" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:EL">γυμνος</span></u></b><b><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></u></b><b><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">gumnos” é o “</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT">despido ou mal vestido de alguma forma exposto”.</span></u></b></i><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif""> </span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Imaginem um indivíduo que tem todas estas cinco características combinadas.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Na história do povo de Deus houve uma época em que se acreditou nisso. Em Oséias vemos o povo dizendo:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>Oséias 28 </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT"><i>Contudo, me tenho enriquecido e adquirido grandes bens; em todos esses meus esforços, não acharão em mim iniqüidade alguma, nada que seja pecado.</i><b><sup> <o:p></o:p></sup></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A resposta de Deus foi vista a seguir:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">9 ...</span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">eu sou o Senhor, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da festa.</span></i><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A igreja de Laodicéia aos olhos de Deus não era nada. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Que eu e você não sejamos assim.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Mas todo esse quadro não é irrecuperável. Existe uma solução apontada pelo próprio pai. É o que veremos em nossa terceira lição.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE">A IGREJA DE LA</span><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">O</span></b><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE"><b>DICÉIA</b> precisava urgentemente de um investimento eterno <sup>18 e 19</sup>.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>18 </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l4 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVAM FAZER UM INVESTIMENTO EM OURO ETERNO<sup>18</sup>.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>Mat 6:19<span style="mso-tab-count: 1"> </span></i></span></sup><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; <sup>20</sup> mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">E em Lucas a ênfase é tão forte que o vemos dizer:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><i>Luc 12:33<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome,</i></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l4 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVAM COMPRAR VESTIDURAS BRANCAS<sup>18</sup>:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.85pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l3 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">ü<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Roupas manchadas expõem nossa vergonha, mostram nossa natureza. Revelam nossa condição. As vestes espirituais de toda pessoa que ainda não passou por cristo são totalmente manchadas aos olhos do pai.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.85pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l3 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family:Wingdings;mso-fareast-font-family:Wingdings;mso-bidi-font-family: Wingdings"><span style="mso-list:Ignore">ü<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Mas outro sentido nos dá a entender que eles, na verdade, não só usavam roupas manchadas, mas que também expunham sua nudez e pobreza diante de Deus. As vestes que usamos quando nos entregamos a cristo, não só cobrem nossa nudez espiritual, como também nos apresentam limpos diante de Deus. Não por nossos méritos, mas pelos méritos de cristo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l4 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVAM COMPRAR COLÍRIO PARA OS OLHOS<sup>18</sup>;<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Elas não eram cegas, mas havia uma doença grave e que impedia que vissem com clareza as coisas concernentes à vida com Deus. Essa miopia exagerada poderia ser curada com um colírio. O colírio de que tanto precisavam era extraído, não de uma planta, mas dos papiros onde estavam escritos a vontade de Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l4 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A IGREJA DE LAODICÉIA PRECISAVA SE ARREPENDER<sup>19</sup>.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Precisavam tão somente dar meia volta. Ir na direção contrária de onde estavam indo. Precisavam se aquecer na obra do senhor reconhecendo que sem Ele não eram nada. Precisavam voltar a se ver como publicanos pecadores que eram.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Hendriksen faz uma indagação pertinente aqui:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-bidi-font-style:italic"><i>- “</i></span><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT; mso-bidi-font-style:italic"><i>Como podem os que são pobres comprar alguma coisa?”.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Vale também para nós. Como podemos fazer esse investimento eterno?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">O profeta Isaías já havia respondido e ainda responde:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">Isaías 55.1</span></u></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">1</span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"> O Senhor Deus diz: “Escutem, os que têm sede. venham beber água! Venham, os que não têm </span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>dinheiro: comprem comida e comam. Venham e comprem leite e vinho,que tudo é de graça.</i></span><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif""> </span><span style="font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">O próprio Jesus no finalzinho de suas recomendações em apocalipse:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>Ap 22.17 </i></span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT"><i>O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.</i><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:X-NONE">CONCLUSÃO:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b><u><span lang="X-NONE" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:X-NONE">TEMA 1: “LAODICÉIA: O TRISTE ESTADO DE UMA IGREJA MORNA”<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">1ª lição:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A IGREJA DE LAODICÉIA era morna15 e 16.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">2ª lição:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A IGREJA DE LAODICÉIA era aos olhos de Deus: </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; "><i>infeliz, miserável, pobre, cega e nua</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; ">17:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">3ª lição:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">A IGREJA DE LAODICÉIA precisava urgentemente de um investimento eterno - 18 e 19.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">1)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVA FAZER UM INVESTIMENTO EM OURO ETERNO<sup>18</sup>.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">2)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVA COMPRAR VESTIDURAS BRANCAS<sup>18</sup>:<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">3)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVA COMPRAR COLÍRIO PARA OS OLHOS<sup>18</sup>;<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left:72.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;line-height:normal;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Arial"><span style="mso-list:Ignore">4)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span></b><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><u><span style="font-family:"Arial","sans-serif"">PRECISAVA SE ARREPENDER<sup>19</sup>.<o:p></o:p></span></u></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><i><b><sup><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">22 </span></sup></b><span lang="PT" style="font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language:PT">Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:normal"><span class="Apple-style-span"><b>*Sermão/estudo ministrado na IPB de Araputanga-MT em 03.06.2011, pelo Reverendo titular, Pr. Abceil Luiz da Silva Filho</b></span></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-73709873498120780272011-07-11T18:54:00.006-04:002011-07-11T20:09:23.548-04:00Meu pai: reflexão sobre vida e morte<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4NNbRb7s8G51telaDBAHNpbrCt90pvdWjC_x4j3oKUJPpQuiEIPsEkueX7lyo0KJz5AvOIEWQ6Y2yfMi9zqLnlUPIuvMY8gI-uT8np-V2YOG_Mmb7iw87kzsqfeae-s0XPWsC-SX84c/s1600/vida_apos_morte.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG4NNbRb7s8G51telaDBAHNpbrCt90pvdWjC_x4j3oKUJPpQuiEIPsEkueX7lyo0KJz5AvOIEWQ6Y2yfMi9zqLnlUPIuvMY8gI-uT8np-V2YOG_Mmb7iw87kzsqfeae-s0XPWsC-SX84c/s400/vida_apos_morte.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628250703996363442" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></span></div></span></b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; "><b><span class="Apple-style-span">A</span></b> vida é um constante risco. Vive-se e morre-se. Eis o risco maior. À medida que vivemos, perdemos um pouco de nós mesmos, já disseram antes de mim. Tão fugaz como é, se a existência humana se resumisse a viver e morrer, quão sem sentido seria viver! Porque a vida, por melhor que fosse, estaria a nos lembrar da proximidade da morte, e o medo seria tão excruciante que viver seria quase um fardo.</span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Há grandes homens que viveram com esse medo, como um espinho a cutucar a carne, cuja latência era provavelmente insuportável. Dizem que Freud foi um deles. Pobre Freud, tão sábio e ao mesmo tempo tão ignorante... Outros jogaram todas as suas fichas em uma existência única, rica, mas reconhecidamente passageira, brigando incessantemente com Deus em uma guerra unilateral, até que os seus dias foram cessados, conquanto já estivessem escritos e determinados antes que nenhum deles existisse ainda. Outros ainda ousaram decretar a morte de Deus.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A pequena introdução acima é apenas a preliminar de uma profunda reflexão que faço sobre a vida - hoje com mais ênfase e com muito mais sentimento e emoção. Estou a acompanhar meu velho pai em sua luta pela vida, na tentativa de estender os seus dias por mais algum tempo. Suas veias e artérias cansadas teimam em enrijecer e a se fechar, em um lento e inexorável escoar de vida. Enquanto isso, o conhecimento humano desenvolvido pela área médica faz os remendos aqui e acolá, construindo desvios ao longo desse emaranhado vascular.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Acho incrível como lutamos pela vida, mesmo quando a temos como um fardo, quando o peso dos anos vergam as nossas costas. É o caso do meu velho pai, já avançado em anos, mas com uma estrutura física invejável, ele teima em seguir adiante tentando driblar as calcificações e obstruções vasculares, quase como se tivesse aprendido a viver com menos pulsações nas veias que já se estreitaram tanto, seja em decorrência do fluir dos anos, ou da doença que as enfraquece sorrateiramente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Esse fio de vida que às vezes quer se romper é cuidadosamente <i>re-unido</i> e remendado, e o fôlego é encurtado em uma respiração pequena, como que querendo economizar pulmões. Em uns, a vida segue, mas noutros, ela cessa. Meu querido e amado pai pertence ao primeiro grupo: apegou-se à vida e vem se mantendo bravamente, dia após dia, passo após passo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">E a luta não é somente daquele que peleja para preservar a própria vida, mas daqueles que lutam com ele: filhos, netos, genros, noras... A visita à UTI passa a ser a possibilidade de ver e ouvir o enfermo, ao mesmo tempo medindo as suas reações e escrutinando as suas dores. É momento propício para falar do autor da vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Homem de muita fibra, meu pai sempre foi um rebelde: cristão, mas teimoso; sujeito não muito afeito à igreja, porém, não a deixando totalmente. Nos momentos em que a estrada se fecha, em que a vida se torna difícil de ser vivida ou de ser mantida, preocupamo-nos com os nossos: será que ele está com Cristo?, é o pensamento que martela. Há uma espécie de dor que provém dessa incerteza.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Um dia antes da cirurgia cardíaca conversei longamente com o "velho", tentando obter informações que acalmassem e acalentassem o meu coração. A possibilidade de morte foi levantada com clareza, lembrando que a vida sem Cristo é um morrer eterno. Recebi dele a resposta peremptória de que a sua compreensão é completa a respeito da salvação e perdição eternas, enquanto afirmava a certeza de que estava com Deus e com ele ficaria, ainda que não suportasse a cirurgia. Oramos e falamos de Deus. Discutimos eleição e predestinação. Gostei das perguntas que foram feitas, como também da interpretação dele sobre essas verdades. A 24 horas de um procedimento cirúrgico de alto risco o meu querido pai estava firme, consciente do risco, mas convencido da própria salvação, bem compreendida por ele como presente, graça.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A cirurgia foi bem sucedida, porque Deus assim quis e determinou na sua soberana vontade e poder. A recuperação está rápida e além de satisfatória. Riscos existem - e muitos, mas creio que ainda não será o momento da última viagem, provavelmente teremos algum tempo mais com o nosso pai. Tempo para que ele cresça espiritualmente, para que compreenda a sua insignificância em relação à grandeza de Deus. Tempo para se aproximar dEle em adoração e culto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Agradeço ao Senhor pela sua bondade, por nos presentear com vida e com a promessa de vida em abundância. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Obrigado SENHOR!</span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-50578192848880957602011-07-05T21:04:00.006-04:002011-07-05T21:13:04.367-04:00Línguas estranhas e o livro de Atos dos Apóstolos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLx-OFtEFdBjSf2MsdyYiq4mKG_RQcavIE7kpCPkarqErIiXtHKdldERPZE_1XYni7BnEaMmshwSNTAwT8QJz0ChXXTBiRx5jKnJ99qDIyArI3bWV-ShPVZr0MgHbJnMe_aVuv7E_fMAI/s1600/Mentira2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 179px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLx-OFtEFdBjSf2MsdyYiq4mKG_RQcavIE7kpCPkarqErIiXtHKdldERPZE_1XYni7BnEaMmshwSNTAwT8QJz0ChXXTBiRx5jKnJ99qDIyArI3bWV-ShPVZr0MgHbJnMe_aVuv7E_fMAI/s200/Mentira2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5626039692394594994" /></a><span class="Apple-style-span" >Por Paulo Brasil</span><br /><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><br />Apesar de agora estar nas prateleiras mais baixas do expositor das habilidades evangélicas, o dom de línguas por muito tempo representou o ápice de “poder e comunhão” com Deus. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >A cada urro vindo do púlpito - ou de qualquer lugar - despertava um intenso frenesi na multidão, que ávida por demonstração de poder, espraiavam suas “línguas estranhas” trazendo a euforia necessária – carnal - para reverberação dos “linguálatras” em meio a assembleia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >A reverência e a proclamação da palavra submetiam-se a balbúrdia circense em que era tomado o “culto a Deus”. Cada um fazia conforme seu próprio espírito concedia: gritos, gargalhadas, abraços, choros, dispunham da euforia em nome de Deus. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Nas mentes - e nos corpos suados - exalavam a soberba que, sem meias palavras, vociferavam o diagnóstico de morte a tudo que respirava ordem e decência.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Hoje, (espero, mas não sei) apenas um remanescente sobrevive ostentando a manutenção de tais poderes, a grande maioria daqueles “homens de deus” partiu para outro nicho espiritual ou mesmo volveu-se ao próprio vômito. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >São modismos evangélicos que fazem plantão em busca de "avivamento". Quem não lembra dos dentes de ouro? Da bênção de Toronto, com suas gargalhadas e quedas santas? A bolsa de valores M&M (Malafaia e Murdock) atribuindo o valor da alma humana? Fogueira santa? e muitos outros.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Percebe-se que o espírito de Balaão - a necessidade de projeção pessoal, o enriquecimento fácil e o desconhecimento do caráter de Deus - está presente em nosso meio, e ele contribui significativamente para essas e muitas outras “esquisitices evangélicas”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Sim, mas e o dom de línguas como experimentam e ensinam os pentecostais procede das Escrituras?<br />Mister é questionar: As Escrituras oferecem suporte a tal prática? O que elas dizem sobre tal manifestação? Vejamos o dom de línguas nas páginas do livro de Atos dos Apóstolos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><a name="more"></a>O Livro de Atos inicia com uma sequência frenética de eventos: Há o mandamento do Senhor; a promessa de um novo batismo pela vinda do Espírito Santo; sua subida aos céus; a eleição do substituto do Apóstolo Judas; e por fim a vinda do Espírito conforme a promessa. Não sabemos em quanto tempo se deram esses fatos, mas é inegável o turbilhão da narrativa.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >São desdobramentos que neste Livro se iniciam, outros são apenas sequências retomadas, portanto, iniciadas em pontos anteriores do texto sagrado.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Temos que nos curvar frente algumas necessidades:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >1. Precisamos empreender cuidadosa leitura, como em um novelo de linha emaranhado, puxando linha após linha, encontrando sua sequência correta, até podermos vê-lo como novelo, um único fio. Assim, chegaremos a um veredicto que harmonizará os temas retomados ou iniciados aqui. Chegando a única verdade, e essa reflita o caráter e o propósito de Deus.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >2. Precisamos de discernimento - grandeza de alma e humildade de coração - pois muitos são os enganos e falácias destes dias maus, e nossos corações tendem a cooperar com o presente século mal.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >3. Precisamos de coração renovado e que o Ajudador prevaleça e as Escrituras forjem nossas mentes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, <b>pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus</b>, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo”; (2 Co 10:3-5)</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >E podemos afirmar que afinal temos a mente de Cristo (1 Co 2.16)</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Comecemos pelo v. 4 onde fala a respeito da PROMESSA DO PAI dita aos Apóstolos. Que promessa é referida pelo Senhor? Obtemos a resposta no v.5:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“Porque, na verdade, <b>João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo,</b> dentro de poucos dias.”</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >A promessa compreendia um <b><i>“batismo diferente do batismo de João”</i></b>, pois diz: "sereis batizados no Espírito Santo".</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Há, portanto, a correspondência entre a promessa a ser cumprida - o batismo no Espírito - e o batismo que João vinha realizando em Israel.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Essa correspondência está presente em todos os Evangelhos. João, o batista, garante-nos que seu batismo com água seria substituído pelo batismo com Espírito e com fogo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“Eu, na verdade, <b>vos batizo em água,</b> mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de desatar a correia das alparcas; <b>ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo</b>”. (Lc 3.16).</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Mas já àquela ocasião o cerimonial de João se mostrava transitório. João antecipa-se afirmando sua saída do cenário que se iniciava. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >"É necessário que <b>ele cresça e que eu diminua</b>". (Jo 3:30)</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Logo João é preso (Jo 3.18-20 e Mt 4.12) encerrando seu ministério. Essa transitoriedade logo se fez notar.<br />Foi por curto espaço de tempo que João e Jesus caminharam juntos. O desconhecimento por parte de João sobre o que se cumpria em Jesus reflete esse tempo. Talvez, por isso sua dúvida a respeito se Jesus seria mesmo o Cristo (Mateus 11).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Cumprido o ministério de João, o que ocorreu com o seu batismo?<br />Em João 4.1-2, lemos que:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“Jesus, fazia e batizava mais discípulos do que João (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)”.</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Não temos motivos para acreditar que o batismo dos discípulos do Senhor diferisse da forma ou propósito do batismo de João. <b>Os discípulos de Jesus passaram a batizar o “batismo de João”, familiarizados ficaram com o ritual.</b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >É necessário resgatar o propósito do batismo iniciado por João: <b><i>para que o Messias fosse manifestado a Israel (Jo 1.31).</i></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >O batismo de João está inserido na moldura do anúncio do Messias, portanto o batismo de João faz parte da revelação do Senhor Emanuel - Deus conosco - para Israel.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b><span class="Apple-style-span" >Que importância há no fato do batismo de João servir para anunciar Jesus para Israel? Toda, pois esse propósito foi estendido para o batismo anunciado pelo Senhor. </span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Leiamos pois.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Ao anunciar-lhes o batismo no Espírito Santo diz:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias” (1.5)</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >E depois, ainda sobre o batismo diz (1.8):</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“Mas <b>recebereis poder</b>, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e <b>ser-me-is testemunhas,</b> tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria,<b>e até os confins da terra</b>”.</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >O batismo no Espírito Santo capacitaria aos discípulos para testemunhar de Cristo em Jerusalém, na Judeia, Samaria e <b>até os confins da terra</b>.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Apenas pela completa falta de temor e honestidade é possível esquivar-se que o batismo no Espírito Santo é infusão de poder nos discípulos para <b>testemunhar de Cristo por toda a terra.</b><br /><br />Há, portanto, uma correlação de propósitos entre os dois batismos: anunciar a Jesus, e agora por toda a terra. Esse ponto é a identificação e harmonia do novelo de linha.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Não me aventuro a afirmar que naquele momento tais características estivessem perfeitamente claras para os discípulos do Senhor, mas prossigamos em conhecer o Senhor. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >No Livro de Atos dos Apóstolos, cap. 2.4, está escrito sobre a chegada do Espírito Santo:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >“todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram <b>a falar em outras línguas </b>segundo concessão do Espírito Santo”;</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Não há dúvidas: a vinda do Espírito Santo proporcionou aos discípulos "falar em outras línguas". Temos aqui um questionamento oportuno: Qual a natureza da língua falada - seria humana, seria angelical? No v. 11 há o testemunho:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >“como os ouvimos falar em <b>nossas próprias línguas</b>?”</span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Nos vv. 8-11 lemos os termos: <b>“língua que nascemos”</b>;<b> “próprias línguas”</b>. Há a citação de pelo menos <b>12 etnias ou povos neste contexto</b>. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >A despeito do detalhe exegético que envolve o termo “línguas”, o registro é de <b>idiomas humanos</b>. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Sobejam razões – textuais e lógicas - para afirmarmos que naquele evento - dia de Pentecostes - cumpriu-se a promessa do Pai (1.5; 2.4; 3.33-34): o batismo no Espírito Santo. Como resultado deste batismo, os discípulos de Cristo passaram a falar em diversos idiomas humanos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >A corroborar com essa tese temos o cenário da época e a missão que estava sobre os ombros dos discípulos – anunciar a Cristo por toda a terra.<br /><br />Considerando que os apóstolos eram todos judeus e que havia inúmeras nações debaixo do sol onde Cristo seria proclamado, é razoável e adequado que o Espírito Santo tenha capacitado aqueles homens a falar abruptamente em idiomas estrangeiros - das nações citadas textualmente.<br /><br />As “línguas estranhas” no Livro de Atos dos Apóstolos nada mais são que idiomas humanos. O contexto, o texto, a lógica não permitem qualquer alusão a “línguas angelicais ou extáticas”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >Apenas o espírito de Balaão é capaz de prover a energia necessária para trocar a honra de Deus pela usura, carnalidade e impiedade que sustentam os dons “pentecostais”.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><i><span class="Apple-style-span" >Extraído do blog </span></i><a href="http://atravesdasescrituras.blogspot.com/">http://atravesdasescrituras.blogspot.com/</a></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-38550302682430023532011-06-30T18:07:00.006-04:002011-06-30T19:53:14.625-04:00Mau, mas não hipócrita e aprendendo a amar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikpio1Ai6G1UkERLXonUGNXGD-sLrr1Rfy57mnLu5edsLblfzlnmZGC8LKKPYtRdcp8JxnApJY3gjQy9XlwffW9rDhPd63lEpNUph9ZGsvWulAKKd0LA86VO3AS5RqDQ3RoiSriQhmxJw/s1600/hipocrisia+de+um+falso+amor.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 281px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikpio1Ai6G1UkERLXonUGNXGD-sLrr1Rfy57mnLu5edsLblfzlnmZGC8LKKPYtRdcp8JxnApJY3gjQy9XlwffW9rDhPd63lEpNUph9ZGsvWulAKKd0LA86VO3AS5RqDQ3RoiSriQhmxJw/s400/hipocrisia+de+um+falso+amor.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5624161994886648514" /></a><br /><br /><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(78, 78, 78); font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><b> Vocês são o povo de Deus. Ele os amou e os escolheu para serem dele. Portanto, vistam-se de misericórdia, de bondade, de humildade, de delicadeza e de paciência. Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros. E, acima de tudo, tenham amor, pois o amor une perfeitamente todas as coisas. E que a paz que Cristo dá dirija vocês nas suas decisões, pois foi para essa paz que Deus os chamou a fim de formarem um só corpo. E sejam agradecidos. Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês! Ensinem e instruam uns aos outros com toda a sabedoria. Cantem salmos, hinos e canções espirituais; louvem a Deus, com gratidão no coração. E tudo o que vocês fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus e por meio dele agradeçam a Deus, o Pai. (Colossenses 3:12-17)</b></span></div><div><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Dois extremos se entrechocam quando discussões afloram no meio evangélico: uns defendem uma passividade anormal e quase omissa em nome do amor; outros, por seu turno, defendem ideias e convicções de maneira dura, quase cáustica - e muitas vezes ácida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Confesso que estou mais para o segundo grupo, porém, em franco aprendizado em direção a um equilíbrio mais condizente com os princípios que emergem do texto em epígrafe. Qual é a justa medida, quem pode dizer? Onde está o ponto de equilíbrio entre o amor e a verdade?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span">A hipocrisia é o fermento dos fariseus, vestindo</span><span class="Apple-style-span">-se de suavidade e ternura. Aqueles que se guiam pela falsidade, no mais das vezes, têm uma conversa melíflua, capaz de engodar o interlocutor. O engano vem em forma de piedade cristã, de imensurável amor. Esses tais costumam ser amados e são populares, pois trazem consigo maneirismos e afetação de grande civilidade. São educados, macios e escorregadios como serpentes, as suas primas mais próximas.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Prefiro os rudes, os casca-grossa, aqueles que, embora não polidos, não falseiam, tentando mesmerizar o outro com a sua conversa macia. Seja o sujeito um incrédulo assumido, ou venha ele travestido de cristão, as suas ardilosas tentativas de enganar com palavras de grande persuasão deixarão entrever uma certa falta de originalidade e de autenticidade. O falso, ainda que disfarçado de genuíno, jamais será perfeito: haverá sempre uma tonalidade discrepante, um <i>não-sei-quê </i>de inverossímil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Desconfio de grandes mesuras, ou de servilismo, pois denotam falta de caráter. Também temo o demasiadamente hostil, a propagandear a sua hostilidade e truculência como marcas de elevada personalidade. Talvez o <i>"busílis" </i> seja alcançar o perfeito equilíbrio em dizer a verdade com amor, quando isto for possível. Mas amor verdadeiro, não treinado, nascido da profundidade do coração. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Os extremos são perigosos, reafirmo. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, diria o meu avô. No meu caso, estou tentando exercitar a orientação dada por Paulo , muitas vezes suportando, mas nem sempre com amor. É tentativa e erro. Porém, para não romper com essa orientação, há uma classe de "cristãos" com os quais decidi evitar qualquer tipo de discussão: os liberais . Eles me causam urticária, com a sua grande afetação de sabedoria e profundidade. A manter qualquer conversação com os tais, corro sério risco de cometer o grave pecado da ira, dentre outros. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Há muito tempo venho pedindo a Deus que me conceda sabedoria para compreender o meu próximo, senão para amá-lo, pelo menos para não odiá-lo quando ele me persegue, armando ciladas ao longo do meu caminho. Há estes, e são os piores. No entanto, Cristo nos diz para amarmos os nossos inimigos e eu ainda não cheguei lá. Espero um dia chegar, mas tenho consciência das dificuldades, porque não sou bom - você também não é; nós não somos. Acompanha-nos a nódoa da queda, a macular indelevelmente a nossa natureza. Por isso não creio em uma teonomia exercitada por homens - mas isto é outra coisa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A Deus, resta-me continuar pedindo a Sua intervenção contínua para amainar a minha natureza em processo de redenção. Tenho certeza que até alcançar a meta final continuarei necessitando das ricas misericórdias do Criador, do Seu amor incondicional e da sua fidelidade, para com este pecador contumaz.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Quem for bom que se habilite, ou que atire a primeira pedra.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><br /></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-11910555508488570062011-06-23T18:25:00.004-04:002011-06-23T20:10:09.301-04:00Amor incondicional a Deus<span class="Apple-style-span" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQvKu5Fnsm5m6Bv6UZhdrMDTrDmk8A2kq_bJMXPAaVwAtNq_Kp6N4cvTmyP878KvbVXcAYP7HLiIWds3mbGwQtim2PrbOnws9zW4V63PiYeIhcChN5EPRt7LDGeQjBx81uBGjxzqcBmcg/s1600/deus_tarda_mas_nao_falha.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 266px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQvKu5Fnsm5m6Bv6UZhdrMDTrDmk8A2kq_bJMXPAaVwAtNq_Kp6N4cvTmyP878KvbVXcAYP7HLiIWds3mbGwQtim2PrbOnws9zW4V63PiYeIhcChN5EPRt7LDGeQjBx81uBGjxzqcBmcg/s400/deus_tarda_mas_nao_falha.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5621571534706964946" /></a><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><i><b><br /></b></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><i><b>E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Romanos 8:28).</b></i></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><i><b><br /></b></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " >A espiritualidade de então, vendida diariamente pelos meios de comunicação de massa, salvo raras e esparsas exceções, "comunica" aos ouvintes e assistentes algo contraditório e frontalmente antagônico com aquilo que está dito expressamente no verso bíblico em epígrafe. Os seguidores dessa corrente fazem as suas próprias interpretações das Escrituras criando um contexto artificial que os satisfaça, e de pronto afastam os dissabores da vida, as intempéries pelas quais todos nós cristãos, vez ou outra, passamos; as aflições e sofrimentos que nos acometem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " >Os acontecimentos da vida muitas vezes nos oprimem. Há percalços e mais percalços pelos quais passamos, até que em certo momento chegamos a pensar que não suportaremos. Vemos diariamente o contraponto, que é o sucesso de inúmeros ímpios, a ponto de parecer que <i>"eles não sofrem e que tudo dá certo para eles", </i> ao passo que nós, verdadeiros adoradores do Deus altíssimo, somos muitas vezes vergastados por um um chicote invisível. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " >Ledo engano. Peca-se por não se entregar à verdadeira compreensão do contexto bíbilico, por isso mesmo os incautos seguem, cegamente, uma pregação tortuosa que se repete pelos meios de comunicação, expressando um humanismo roto que em nada espelha a verdade das Escrituras. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " >Com efeito, todas as coisas de fato cooperam para que sejamos conformes à imagem de Cristo, morto em nosso lugar e por nós sofrendo a maldição da Lei. Ainda que seja o mal a nos afligir, devemos nos lembrar que <i>"o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (</i>Hebreus 12:6). Se não fosse assim, para que fiquemos em um único exemplo, basta que nos lembremos de todas as tribulações pelas quais Jó passou, ainda que não houvesse <i>"servo como ele sobre toda a terra".</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; " ><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; ">A principal razão do desvio dotrinário a que se abandonam os anunciadores da "vitória" está na crença humanista que professam. Eles esperam muito deste mundo, estruturam a sua casa não sobre a Rocha, mas sobre areia movediça, buscando a satisfação material como objetivo final e criando um deus que lhes seja submisso; espécie de gênio da lâmpada que lhes satisfaça os desejos. No entanto, o mesmo contexto bíblico nos diz peremptoriamente qu</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span">e (...) <i>"as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Romanos 8:18).</i></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><i><span class="Apple-style-span" ><br /></span></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" >A partir do momento em que a esperança do homem se harmoniza com as coisas deste tempo presente, aqui mesmo ele terá o seu galardão, porque nós, depois de redimidos, nos tornamos <i>"peregrinos e forasteiros no mundo" </i>(1 Pedro 2:11). E como cidadãos do céu, havemos de almejar as coisas do céu, buscando, outrossim, sermos conduzidos por Cristo. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" >Sim, de fato fomos conformados à imagem de Cristo, por isso haveremos de suportar aquilo que foi decretado por Deus na eternidade, já que essa conformação resta bem retratada pelos versos 29 e 30 do mesmo capítulo 8 de Romanos:</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px; ">Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.</span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px; ">E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. </span></span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" >Eis que, ainda que venham as adversidades, glorifiquemos a Cristo a tempo e hora, até que ele volte e separe os seus para com eles dividir a eternidade no céu, onde as belezas e a felicidade não podem ser mensuradas pela inteligência humana.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span" >Maranata!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px; "><span class="Apple-style-span"><i> </i></span></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-4327783537542992162011-06-18T09:52:00.005-04:002011-06-18T11:48:49.282-04:00"Posse non pecare?"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHc666uIOBm9lGQhyKyrJaOzFcTY1zcRiKC0IOv2XEv3TSrRhDucYdosxPg5z8UwlF5gDmuhgRNWFBOOcqc33Lz5jWXj2-K8xFCa_Zj-FxZnGlNbhswCemse6KkMoY8onU41Wcjpo2MEk/s1600/bem-e-mal.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 281px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHc666uIOBm9lGQhyKyrJaOzFcTY1zcRiKC0IOv2XEv3TSrRhDucYdosxPg5z8UwlF5gDmuhgRNWFBOOcqc33Lz5jWXj2-K8xFCa_Zj-FxZnGlNbhswCemse6KkMoY8onU41Wcjpo2MEk/s400/bem-e-mal.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5619576993029332706" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; ">Ousarei caminhar por uma trilha difícil ao falar sobre o pecado original , bem como a condição de anjos e homem pré-queda. Diz-se que o primeiro casal vivia numa condição de completa inocência exatamente por desconhecer o pecado. Diz-se mais. Assevera-se que o casal primevo, antes da queda, vivia em estado de completa pureza e em perfeita harmonia com Deus-Criador. E eu creio nisso, pois a Bíblia, no livro de Gênesis, nos informa assim.</span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Todavia, a pergunta que não quer calar e que cavouca a minha mente e de tantos outros cristãos que me antecederam, a exemplo de Agostinho, o bispo de Hipona, é: por que houve o mal e o pecado? A resposta a tal pergunta há de desaguar em um tal entendimento que leve, ou à soberania completa de Deus, ou a um certo compatibilismo, onde se concederia ao casal primeiro não somente a vontade livre, como uma completa autonomia do Criador, podendo "escolher não pecar".</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Sinceramente, a mim, a afirmação agostiniana acerca do <i>"posse non pecare" </i>vinculado ao casal antes da queda equivale ao livre arbítrio, uma vez que, podendo escolher <i>"não pecar" , </i>mas pecando, dá-se ao homem, ainda que pré-queda, autonomia da vontade. E com isto eu não concordo, embora reconhecendo que a metafísica agostiniana está além da minha capacidade de compreensão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Na minha compreensão o homem (ou anjo) jamais viveu sob a condição de <i style="font-weight: bold; ">"poder não pecar"</i>, uma vez que a sua natureza, ainda que não caída, mesmo desconhecendo o pecado, não lhe capacitava a tanto. Quero crer que a capacidade de pecar, ou a possibilidade de infringir a Lei Moral sempre acompanhou o homem - e anjos -, estando incrustada na sua natureza. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Dir-se-ia que o homem, feito à imagem e semelhança de Deus (<i>imago Dei</i>), e ainda limpo de pecaminosidade, trazia em si toda a possibilidade de não pecar. A mim essa afirmação implica em que o homem pré-queda se igualava então a Deus, sendo não mais <i>"à sua imagem e semelhança" , </i>mas <b>idêntico </b>a Ele. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Negrito" border="0" class="gl_bold" /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Resumindo, creio que ninguém jamais teve <b>livre arbítrio</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; "><b>, </b>nem mesmo o primeiro homem e a primeira mulher criados. Tampouco anjos jamais o possuíram, muito menos Lúcifer. E ainda assim, todos os que caíram, Adão, Eva e anjos, foram e são absolutamente responsáveis pela sua queda. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Na medida em que há na eternidade um plano decretivo de Deus que antecede toda a criação, prevendo e determinando todos os acontecimentos futuros, antes que nada houvesse (Salmo 139), não cabe falar em livre arbítrio. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A meu ver, criatura alguma se reveste de tal condição, uma vez que somente o <b>Não-Criado, o Eterno, o Insondável, </b>possui <b>autonomia, </b>logo, a capacidade eterna e imutável de não-pecar. Com isto, não quero impor a Deus a responsabilidade ou a autoria do mal e do pecado, uma vez que nesse aspecto eu me alinho com a CFW e com Agostinho. O mal e o pecado não existem de <i>per se, </i>não tendo identidade própria, por assim dizer. Concordo que o mal não tem existência ontológica, enquanto o <b>bem </b> sim, por fazer parte da essência de Deus. Confesso não querer continuar por esta seara, por me faltar conhecimento metafísico sobre o assunto. Porém, concordo que o mal, neste aspecto, por não ter existência ontológica, é <b>não-ser. </b>Logo, o mal, para existir, depende da ação efetiva de uma criatura, sendo impossível existir pela ação direta de Deus, ou mediante a sua execução direta. Assim, a meu ver, ainda que tal raciocínio esteja colocado de forma simplista, o mal existe porque criaturas existem. Todavia, o mal jamais existiria se não fosse a vontade de Deus em<b> criar . </b> E nisto Deus é soberano, tudo existindo por Ele e para Ele; para a sua glória Eterna.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Acredito que toda a problemática pode residir no fato de o homem ter sido criado <i>"à imagem e semelhança de Deus"</i>, mas não <b>exatamente como Ele.</b> Fosse o homem criado exatamente como Deus, poderia ele não somente <i>"não pecar", </i>como seria Deus. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Houve um decreto eterno de Deus que, sabiamente, proveu o homem de inúmeras capacidades, porém limitadas. Da mesma forma os anjos. Deus, na sua insondável sabedoria, fez criaturas menores. O fato de serem menores do que Ele , obrigatoriamente os levaria à queda. É uma espécie de lógica. Assim, a meu ver, não havia a menor possibilidade da não ocorrência da queda, posto que a lógica da criação era esta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Pode ser que esta minha visão seja mais próxima do supralapsarianismo, uma vez que Deus decretou a queda antes mesmo da criação, num plano eterno e independente. Eis que a ordem do decreto Eterno independe de limitações temporais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A conclusão a que chego é que somente Deus tem livre arbítrio. Nenhuma criatura, homem ou anjo, jamais o tiveram. Talvez os termos usados aqui neste pequeno e humilde arrazoado sejam simplistas, assim, peço antecipadamente desculpas aos que se dispuserem a lê-lo. </span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-41320339289596951862011-06-16T16:18:00.006-04:002011-06-16T17:02:28.080-04:00Tribunal Divino versus Tribunal Secular. Ou: as últimas do STF<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVQO7eNAS7wVmo_q-m7aEbdcZcHnZxcB7lVQG6WTsnkCnOd96Mfxws-hcbucCNcSjlxfWL-ZQhnyMFHYePv_AgvtICJPuzRnRz37oucfx9uUDS-hhm3HrAkYnxyby_S_zJHCqcyJjmU0k/s1600/supremo-tribunal-federal1-300x268.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 268px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVQO7eNAS7wVmo_q-m7aEbdcZcHnZxcB7lVQG6WTsnkCnOd96Mfxws-hcbucCNcSjlxfWL-ZQhnyMFHYePv_AgvtICJPuzRnRz37oucfx9uUDS-hhm3HrAkYnxyby_S_zJHCqcyJjmU0k/s400/supremo-tribunal-federal1-300x268.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5618925288308320274" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><span class="Apple-style-span" >Sou um pessimista com as coisas deste século. Não comungo da mesma esperança com que alguns irmãos se investem a respeito de um crescimento fenomenal do Reino de Cristo nesta terra depravada - cujos valores cada vez mais se deturpam. Vejo, ao contrário, uma sociedade a se desintegrar diuturnamente, numa marcha crescente. </span></span><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Os valores do Reino tão valiosos para os verdadeiros cristãos são nada para os ímpios. Enquanto isso, os ímpios sobejam, a espalhar outros valores que não estão contidos no Cânon. Estou em minoria e aceito esta circunstância inegável a me sufocar, tanto mais eu caminho e avanço de encontro ao Criador. Os vassalos de satanás ocupam mais e mais postos neste mundo perdido.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Como comparar a justiça dos homens com a Justiça Divina? Os homens que detém o poder na sua maioria, plenipotenciários ou não, ditadores ou democratas, "bons" ou maus, guiam-se direcionados pelas suas mentes carnais, desconhecendo o Deus Soberano. E daí surgem as aberrações que se confrontam com a Bíblia, com a moral e a ética seguidas pelos verdadeiros cristãos, incrustadas em seus corações pelo Grande Doador da vida. </span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Dois fatos últimos provocaram em mim esta curta reflexão que agora passo a 'deglutir', como que ruminando vagarosamente o fel que brota neste paladar tão desacostumado com outros sabores mais amenos: a aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da união homoafetiva e a recentíssima aprovação da <b>marcha em favor da maconha.</b></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Os valores do Reino são outros, que não os deste século... homens que detém o poder de aplicar a lei o fazem com tamanho destemor, a ponto de transfigurar a ordem natural da vida, como se fosse possível a dois homens, ou duas mulheres, malgrado a sua total incapacidade biológica, gerarem vida. Os dicionários seculares já apregoam firmemente o entendimento assente de que casal, implícita e explicitamente, pressupõe macho e fêmea, homem e mulher. Já o "Dicionário de Deus" informa sumariamente que as relações lícitas se traduzem pelo coito entre homem e mulher, daí se originando a família. O mesmo "Dicionário" ainda vaticina duramente que o coito entre pessoas do mesmo sexo é pecaminoso, contrário à ordem criada. Enquanto isso, os tribunais deste século não traduzem o mandamento Divino e nem irão fazê-lo. O mundo caminha para a desintegração daqueles valores tão nobres expostos nas Escrituras, é o que creio.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >O Tribunal secular se desdiz na sua própria justiça, na medida em que aprova e consagra um <b>direito anômalo </b>alicerçado no crime. Nesse diapasão, fazer apologia ao consumo de maconha ou de qualquer outra droga ilícita é crime. O Tribunal Divino, por seu turno, jamais se contradiz, porque a vontade de Deus é una, eterna e infalível.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Todavia, creio firmemente que sempre haverá homens que <i>'não dobrarão os joelhos a baal', </i>formando aquele remanescente maior do que 5.000 homens, a remar e remar contra a maré... remar e remar... </span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Deus proverá este remanescente de força e perseverança, porque o elegeu desde antes da fundação do mundo. E, sendo impossível resistir, mesmo para os seus eleitos, dada a intensidade da dor e sofrimento, os dias serão abreviados...</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" >Lutarei sempre pelos valores cristãos, pela aplicação da reta justiça de Deus expressa na Bíblia, mas sabendo que estarei em minoria. Ainda assim, jamais me conformarei com os valores e com a justiça deste século, que nada mais são do que <i>trapo de imundície.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div><div><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-1197315619361834762011-06-12T11:20:00.004-04:002013-10-10T22:16:19.023-04:00A fé de cada um...<span class="Apple-style-span"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhqkTJYga7yEvEnhmn42ewj4DW9yzETktvhZsgVXCGYuR1qdHk8_LlZrgOCsmoC6LH0EekJmVXpy7ZL6850-V40bzxHhx8Uv5tnGPVnIB4DYbs0tod2jbrfuebKZXQm4vuQWh51EslbZA/s1600/Fe-Arrojada.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5617388526999101602" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhqkTJYga7yEvEnhmn42ewj4DW9yzETktvhZsgVXCGYuR1qdHk8_LlZrgOCsmoC6LH0EekJmVXpy7ZL6850-V40bzxHhx8Uv5tnGPVnIB4DYbs0tod2jbrfuebKZXQm4vuQWh51EslbZA/s400/Fe-Arrojada.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; display: block; height: 319px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Quando se fala em fé é possível observar manifestações diversas, cada um expressando a sua própria. Há perfis e perfis, de acordo com a crença que se adote, com a doutrina abraçada e principalmente, com a denominação a que se vincule. Ainda que sejam possíveis e aceitáveis tais diferenças, partindo do princípio que o homem é um ser social, mas com individualidade e identidade próprias, penso que deveria haver um limite bem definido entre o que deve ser aceito como fé genuína e as manifestações dessa fé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Quem pode delimitar o que é bom e o que não é, o que é autêntico e verossímil daquilo que é falso, não somos nós, mas as Escrituras Sagradas. O conhecimento da palavra traça esse limite com clareza meridiana, impedindo que abracemos heresias e apostatemos. A Bíblia deve ser a única bússola a nos guiar, a única com poder sobrenatural capaz de nos impedir de cairmos no abismo, como cegos<i>, guiados por outros guias cegos.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Não duvido da fé de ninguém e nem quero fazê-lo - tampouco tenho poder para tanto. Todavia, devo ter a capacidade de submeter as manifestações e as exteriorizações alheias com o manual que sigo: a Bíblia. Se em desacordo com ela, decido rápida e sumariamente que tal não serve para mim, para a minha família e para a minha igreja. Mas se ainda assim a igreja a que eu esteja vinculado abraçar tais manifestações baseadas na experiência pessoal , seguirei eu por outro caminho. É o que tenho dito e é o que farei.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Não há como medir a fé alheia. Ninguém possui a capacidade metafísica, sobrenatural, capaz de mensurar o que vai no coração do outro. A <i>régua </i> que mede a fé do homem pertence única e exclusivamente ao Eterno. Todavia, posso escolher o que está de acordo com as minhas convicções, estas, pautadas pelas Escrituras Sagradas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">No exato momento em que manifestações de fé <i><b>poderosas</b> </i>desaguam em terreno pantanoso e escorregadio da experiência pessoal determinadas por frases do tipo <i>"eu vi", "Deus me mostrou", "Deus me disse", </i>ou <i>"Deus me mandou dizer", </i> volto-me humildemente para a Palavra e com ela fico. Eis que embarcar nesse tipo de <b style="font-style: italic;">aventura </b>é por demais temerário, na medida em que <i style="font-weight: bold;">ninguém </i>pode autenticar a tal manifestação, afirmando que ela vem mesmo de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">É horrendo o que temos assistido por aí, motivado pelo distanciamento da Bíblia e pelo abraçar de uma fé etérea e tão fluida. Os tais <i>dons miraculosos</i> são a desculpa para tudo de bizarro que se possa imaginar, e têm-se como bom, uma vez que, afirmam eles, a Bíblia os autentica. Difícil é saber se o dom manifestado por alguém vem de Deus ou das profundezas da sua mente carnal. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">Se há novas revelações, quem pode me dizer qual é verdadeira e qual não é? Quem pode afirmar que uma vem de Deus e a outra não? Qual será a segurança do crente neste contexto tão perigoso, onde a linha tênue que separa a suposta verdade da mentira é invisível? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">A Palavra de Deus expressa na Bíblia não permite que tais dúvidas permeiem as nossas certezas e levem a tamanha confusão. Na medida em que passamos a crer nas palavras de alguém como sendo um <i style="font-weight: bold;">recado </i>de Deus, ficamos abandonados à certeza do outro e a ele ficamos submetidos, deixando o Eterno em um plano mais longínquo (Romanos 1:25). A nossa dependência deve ser exclusivamente de Deus; não devemos jamais ficar expostos a homens, ainda quando se autodenominem de <i style="font-weight: bold;">mensageiros de Deus, os tais profetas de nossos tempos</i>. Tal como Lutero, não quero ver anjos, nem obter deles recados, pois dependo unicamente do Deus revelado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span">É muito interessante observar, dentre tantas outras citações bíblicas sobre o assunto, o que Deus assevera no Livro do Profeta Jeremias 23:11-16:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;">"Portanto o seu caminho lhes será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados, e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, no ano da sua visitação, diz o SENHOR.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 13px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;">Porque tanto o profeta, como o sacerdote, estão contaminados; até na minha casa achei a sua maldade, diz o SENHOR.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 13px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;">Nos profetas de Samaria bem vi loucura; profetizavam da parte de Baal, e faziam errar o meu povo Israel.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 13px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;">Mas nos profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles têm-se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 13px;"> </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px;">Portanto assim diz o SENHOR dos Exércitos acerca dos profetas: Eis que lhes darei a comer losna, e lhes farei beber águas de fel; porque dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra.</span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 13px;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px;">Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR."</span></b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;">Os movimentos "avivalistas" do século XX tiveram um grande impacto sobre a espiritualidade até ali conhecida e alimentada, quando se deu grande ênfase aos dons de profecia, línguas estranhas, curas, etc. E, na mesma medida em que se transformaram o culto em uma espécie de balbúrdia sem uma liturgia determinada, viram-se igualmente igrejas sendo transmudadas de templos em palcos de "show", a maioria de péssima qualidade. E por ali se veem rodopios, rosnados, saltos acrobáticos, gritos ensurdecedores, êxtases de todos os tipos. E revelaçoes aos borbotões. O culto racional, inteligível, dando lugar ao caos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: 300; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px;">Há algum tempo li num blog por aí que <i>"os crentes fracos, esses que acreditam em todo tipo de manifestação baseada na experiência pessoal, serão enganados e apostatarão. </i>Provavelmente eles adorarão a criatura ao invés do Criador. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 20px;">Infelizmente, é esta a recompensa que obterão aqueles que abandonam a Palavra, trilhando outrros caminhos, por mais belos e extasiantes que sejam.</span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span"><br /></span></div>
Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-67693671525219149212011-06-07T18:21:00.004-04:002011-06-07T19:41:31.139-04:00A minha, a sua, a nossa crítica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJMnIEcgR6nsCBcynOapwyysF8n4qP-iIvDCeNd2u_XmCN21YOVIB06wWn1vtBRkfKUcrdnpASdiJCLaPXvSI402nWnC-zC-MlncRzGXURqXF6grLaplrVdK3LIv1S48tPUVJ7aQ7U6XM/s1600/grito%255B1%255D.gif" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 384px; height: 343px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJMnIEcgR6nsCBcynOapwyysF8n4qP-iIvDCeNd2u_XmCN21YOVIB06wWn1vtBRkfKUcrdnpASdiJCLaPXvSI402nWnC-zC-MlncRzGXURqXF6grLaplrVdK3LIv1S48tPUVJ7aQ7U6XM/s400/grito%255B1%255D.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615626260580864242" /></a><div style="text-align: justify;"><br /></div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" ><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; "><span class="Apple-style-span" >Well, well, well..</span>. (saibam os leitores que se aventurarem por aqui que estou apenas tripudiando - no bom sentido - dos americanos com essa sua mania de repetir essas palavras quase sempre, quando iniciam as suas frases, os seus raciocínios). Passado este momento de descontração, permitam-me (se alguém ainda me lê), falar algo que vai por outras plagas não bem teológicas e nem tão politicamente correto, dada a mania se "fazer o certo", seja em que ambiente cultural for. É a tal da CRÍTICA, que já comentei de maneira superficial neste mesmo blog.</span></div></span></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Estes espaços de viés teológico, como o meu blog (outros muito mais do que este), primam por uma certa combatividade , uma defesa intransigente dos pontos de vista. Cada um se arvorando a senhor da razão, da melhor hermenêutica, do pensamento mais apropriado e condizente com as Escrituras ( e olha que eu reconheço estar incluído no grupo). Combatem-se ideias brandindo os seus argumentos por vezes com suavidade, outras nem tanto. Outras vezes ainda, como um combate de gladiadores na arena , quiçá, de titãs, se os tais existissem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Estranho é observar que a recepção da crítica não é tão alegremente percebida por grande parte dos valentes debatedores/contendores... basta que se coloquem contra o argumento defendido para que duas atitudes prevaleçam: o apelo a uma certa autoridade estranha ao próprio argumento e à razão e o afastamento estratégico , de certa forma condescendente com o "herege", espécie de idiota (ainda considerado amigo), ou mesmo pedras e farpas atiradas contra o "adversário" sem qualquer sutileza. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Logo, aquele que aspira manter a sua individualidade e independência intelectuais é tacitamente rotulado de problemático, reacionário, vendo-se sumariamente excluído da "tribo". Torna-se em <i>'persona non grata' </i>, ainda que tal não seja verbalizado. É como se fosse um <i>bulling </i>conceitualmente diferente daquele praticado nas escolas, posto que aqui, nesse nosso meio virtual cristão, as coisas se conduzem com mais 'civilidade' , para que se mantenha o <i>'glamour' </i> (hehehe, estou na minha veia mais satírica).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Os códigos não escritos passam a vigorar com as suas entrelinhas capciosas, e eis que o <i>"do contra" </i> é transformado em verdadeiro apátrida, um estranho no ninho, sentindo-se quase como o último dos moicanos. Há certos dogmas que marcam esses grupos, tribos, aglomerados culturais (ou cultuais?), os quais devem ser abraçados e defendidos, ou então não se pertence aos tais grupos. Reformados não são exceção, ainda que haja diversidade dentro do quase-gueto. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Já disse outra vez neste mesmo espaço, em época passada, que tenho extrema dificuldade com posicionamentos homogêneos , pois que tendem a se tornar autoridade por imposição - e não pelos seus fundamentos intrínsecos capazes de lhe conferir autoridade. Talvez eu nem me faça compreender inteiramente, podendo ser que o raciocínio ora transposto para a tela se apresente truncado, quebrado, porque destituído de todas as informações e impressões que eu trago cá comigo e que nem sempre consigo arrancar de dentro. Se assim for, que me perdoem os leitores incautos que se aventurarem por aqui. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >As tribos, cada uma delas, se acham capazes de construir o seu <i>"Admirável mundo novo" , </i>navegando placidamente pelas suas utopias e arrogando-se a proprietárias de uma ótima <i>receita</i>, bem embrulhadinha em papel machê e lindamente adornada por belíssimo laçarote :)</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Mas na verdade, ninguém é obrigado a concordar com a interpretação do outro, menos ainda o cristão, quando a tal interpretação não for exatamente originada do texto bíblico. Ou melhor, apenas se pode impor com grau de autoridade absoluta o próprio texto das Escrituras, a revelação clara. Donde não se encontram contidas as conjecturas, por mais esplêndidas que sejam. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Conjecturar, todos nós podemos, desde que respeitemos, obviamente, a conjectura do outro, não tentando impor as nossas como dogmas, ou leis, ou regulamentos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-69627965136155950062011-06-05T21:43:00.003-04:002011-06-05T22:21:14.798-04:00Esta minha loucura<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqJQj64QGwTFg3U6KM5eSEdhGLsZhZU5GUYkiQflUz-ccy8-lVvFq63TKB19__Q1oaZtalavFeZVjviYly0CyU-7jDbfFPoltwiTso_nAscYbIGBc6ytqeM5aUaekwo1nt2zFApbzcv0c/s1600/images.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 231px; height: 218px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqJQj64QGwTFg3U6KM5eSEdhGLsZhZU5GUYkiQflUz-ccy8-lVvFq63TKB19__Q1oaZtalavFeZVjviYly0CyU-7jDbfFPoltwiTso_nAscYbIGBc6ytqeM5aUaekwo1nt2zFApbzcv0c/s400/images.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5614925449741708002" /></a><div style="text-align: justify;"><br /></div><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span"><br /></span></i></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><i><b><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.</span><span class="Apple-style-span">Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes </span><span class="Apple-style-span">Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?</span></span></b></i><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" ><b>Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação (1 Cortintios 1:18-2</b>1</span></i><b>)</b></span><b>.</b></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="even" verse="18"><span class="Apple-style-span"> </span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Estou ficando cada vez mais farto da sabedoria deste mundo e dos sábios deste século. Cansam-me, sobremaneira, os Stephen Hawking, Richard Dawkins, Sartre, Nietzsche e tantos outros virtuoses do "saber" a anunciar um conhecimento híbrido e destituído da verdadeira razão, esta, inserta na mente do homem pelo próprio Criador. </span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Que eu seja então louco. Louco por crer em um Evangelho que anuncia o Filho do homem, Deus encarnado, morto e depois ressurreto. Que esta loucura me acometa a ponto de fazer-me amar ao meu Criador muito mais do que a mim mesmo, porque a minha própria vida não me pertence, mas a Ele.</span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Uma certeza eu tenho: os sábios deste século, com o seu conhecimento vil hão de perecer, como as folhas dos arbustos que secam no outono; hão de murchar como as flores, depois de vencido o seu ciclo de beleza e vida. </span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Miserável que sou, suplico ao meu Deus que mantenha a minha fé e que me livre de tal sabedoria, opaca e enevoada, como olhos envolvidos por grave catarata. </span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Haverá dia, e isto é certo, em que todo joelho se dobrará ao Senhor Deus. E nesse dia, toda a sabedoria deste século será reputada em nada, e perecerá. Mas a loucura do Evangelho permanecerá e nos fará reinar com Cristo pelos séculos dos séculos, de eternidade em eternidade...</span></p><p class="even" verse="18" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Amém.</span></p><p class="even" verse="18"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-85564169842733791852011-06-01T21:26:00.005-04:002011-06-01T21:42:38.041-04:00Estava escrito<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqtqUcwgoD-W62EicHSpLUQD1KEg3PKHIQsCfE65hodoewvHDhomVqFt00F_QlYeORfrNnBPGhMb6TRqzrCx4j3t2HLxk3SESyav900c73ioRSkXhxaelwsPfUdqLb4xNGWRfpKVToeA/s1600/esta-escrito3.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 278px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqtqUcwgoD-W62EicHSpLUQD1KEg3PKHIQsCfE65hodoewvHDhomVqFt00F_QlYeORfrNnBPGhMb6TRqzrCx4j3t2HLxk3SESyav900c73ioRSkXhxaelwsPfUdqLb4xNGWRfpKVToeA/s400/esta-escrito3.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613429901370929810" /></a><div style="text-align: center;"><br /></div><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;">Es<span class="Apple-style-span">tava escrito...<span style="mso-spacerun:yes"> </span>Estava escrito que o negro abismo daria lugar a um turbilhão de cores e de pontos de luz perdidos no quase-infinito do universo que um dia seria criado.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que em meio a milhões de astros, planetas e quasares, num pontinho qualquer deste universo, escolhido dentre tantas outras galáxias, um planetinha insignificante abrigaria a vida em toda a sua fulgurante complexidade.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que a vida então criada traria em si mesma um pouco do” DNA” do seu criador, e que um dos tantos seres criados vestir-se-ia da sua imagem e semelhança, de tal maneira que amaria... <span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que a vida <span style="mso-spacerun:yes"> </span>daria origem à vida, em estupenda e misteriosa multiplicação: a “<i style="mso-bidi-font-style:normal">fotografia” </i><span style="mso-spacerun:yes"> </span>do Criador sendo <i style="mso-bidi-font-style: normal">“escaneada” </i><span style="mso-spacerun:yes"> </span>em processo rápido e contínuo. E tudo seria muito bom...</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito na eternidade que, embora muito bom, o ser criado perderia a sua formosura primeva, cuja nódoa se estenderia como uma contaminação genética alcançando toda a vida existente. E a feiúra se processaria até alcançar todas as células dos organismos vivos e até mesmo a menor partícula do universo. E nem mesmo as pedras remanesceriam incólumes.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que o gênero humano comandaria o universo criado e seria o topo da criação, o seu ponto culminante. E por isso mesmo se ensoberbeceria, tentando obter o conhecimento indevido e proibido... Quiçá, para ser igual ao Criador.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito...</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que gerações nasceriam, gerações morreriam, outras surgiriam, em constante ressurgimento, qual imensa fênix. <span style="mso-spacerun:yes"> </span>Sim, estava tudo escrito em letras abissais, nas brumas colossais e impalpáveis da eternidade.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito, antes que nada houvesse ainda, que bilhões e bilhões se perderiam alegremente, mas outros, chamados e redimidos teriam a sua imagem refeita à antiga semelhança, ainda que não perfeita... Estava escrito em letras indeléveis que vasos se quebrariam.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito que muitos estariam cegos e assim permaneceriam, tendo sido cegados e, ao mesmo tempo, escolhido a própria cegueira. Sim, pois até mesmo a <i style="mso-bidi-font-style:normal">“contradição”</i> estava escrita e imersa em <i style="mso-bidi-font-style:normal">‘insondável profundidade”.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><br /></i></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span">Estava escrito e foi revelado: uns vêem e outros não, mas um dia, igualmente escrito, eis que todos verão.</span></p>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4975962819218932193.post-29889867417537387902011-05-28T09:45:00.004-04:002011-05-28T11:04:30.909-04:00A igreja local e a crítica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipUpMnI4bqFf7OpoxqgUYAib4cXgr4oJx2eMFIejyyowpkySsKC4PqEwZaKrPCiReFWmeYl_Xz7po4Jr6aCAaTIWPXC1R1f0PPmNesfc8KEHy7nrfjuCamaqUSD-Q_De5x0ad5U9QGvdE/s1600/PIH11.gif" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><span class="Apple-style-span" ><img style="text-align: justify;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 311px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipUpMnI4bqFf7OpoxqgUYAib4cXgr4oJx2eMFIejyyowpkySsKC4PqEwZaKrPCiReFWmeYl_Xz7po4Jr6aCAaTIWPXC1R1f0PPmNesfc8KEHy7nrfjuCamaqUSD-Q_De5x0ad5U9QGvdE/s400/PIH11.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5611782686900081666" /></span></a><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><span class="Apple-style-span" ><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;">Em tempos de ataques renitentes contra a igreja institucionalizada, eis-me aqui a afirmar o meu amor pela minha igreja. Não a tenho como especial, como a dona de uma tal "revelação" salvadora só a ela pertencente; nela não há profetas, nem curas e nem shows. É apenas um templo, um espaço aberto circundado por paredes onde se reúnem pessoas que se autodenominam irmãos.</div></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Amo a minha igreja local não por ela ser perfeita, nem melhor que as demais. Não venho aqui na tentativa de incensá-la, ou vender uma imagem de pura santidade e perfeição: na minha igreja há bons membros e outros nem tão bons; há desacertos, contrariedades, decepções. Porém, junto a tudo isto, há busca e sede pela Palavra de Deus. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Estou cansado de uma certa generalização presente nos espaços virtuais de orientação evangélica onde se prega um quase desapego à igreja institucionalizada, como se ela fosse a fonte de todos os males. Estar em uma igreja, ser membro de uma comunidade religiosa cristã, seja ela qual for, é motivo para acaloradas discussões, motivada por um grupo que abomina a "religiosidade" (e eu também abomino, na verdadeira acepção do termo). Para ser descolado, inteligente e intelectualizado, necessário que não se esteja ligado a qualquer denominação, posto que de lá se originam <i>todas as vicissitudes </i>que nos afastam de Cristo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Na esteira desse modismo imposto pelos <i>desigrejados, </i>nasceram o repúdio denominacional e o fenômeno das denominações que não são denominações, igrejas que não são igrejas. <i> </i>Tem tudo para ser igreja, estrutura, corpo denominacional, organização, espaço físico, hierarquia (ainda que sutil), mas pode ser denominada de <i>"caminho"... </i> E, desses tais grupos "anárquicos", por assim dizer, nascem todos os ataques à estrutura denominacional presente no mundo inteiro, desde o alvorecer do cristianismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A crítica encarniçada à igreja institucionalizada revela o desassossego de um grupo incapaz de se relacionar com os seus semelhantes, na maioria das vezes. Não se aceitam regras, pois elas na verdade são "imposições" - como se não houvesse regras em toda e qualquer organização legalmente instituída.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >A desculpa corrente é sobre a imposição de usos e costumes tão presentes em alguns corpos denominacionais, que abraçaram o legalismo desde o seu nascedouro. Contudo, nem mesmo esta crítica se mantém, na medida em que há uma gama de possibilidades e de opções. Sem fazer qualquer proselitismo denominacional, eu mesmo faço parte de uma denominação que abomina os tais usos e costumes, os legalismos , alicerçando-se na Palavra de Deus, sem quaisquer muletas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Não nego que as denominações tendem a piorar, exatamente porque se afastam em ritmo acelerado das Escrituras, anunciando um "outro Evangelho" tão bem definido pelo apóstolo Paulo como <i>anátema</i>. Mas há exceções. Sempre há. O apego deve ser ao Evangelho verdadeiro, à pregação honesta e propositiva, à fiel interpretação da Palavra, quando se escolhe um grupo qualquer, a fim de exercitar a convivência e comunhão. Certamente que o caminho não é mesmo o isolamento e a crítica generalizada, desprovida de ações concretas para o crescimento do Reino.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Amo a minha igreja muito além de um simples apego denominacional. Amo-a porque lá encontro irmãos a quem posso abraçar, rir e chorar; dividir momentos de alegria desinteressada. Lá posso adorar em contato com outros, em coletividade, sendo um ser relacional, assim como o próprio Deus o é. O Criador se relaciona comigo , antes disso se relacionando consigo mesmo, em sua perfeita Trindade, quando ainda o Espírito de Deus pairava sobre o abismo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Quero cada vez mais voltar-me para a igreja local, participando das suas lides cotidianas, dos seus labores, do Culto, da pregação, do riso, do encontro semanal, da conversa que sucede o Culto, do cântico alegre, da oração... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" >Tentarei fugir das discussões estéreis, da mesmice, da repetição sobre temas cujo consenso é impossível, por se apoiar em subjetividades, conjecturas, achismos. Que eu seja capaz de calar quando a resposta não estiver contida nas Escrituras; que eu possa, ainda nesses momentos, ter a minha opinião (e tenho), mas sem cometer a temeridade de querer <i>julgar a Deus</i>, ou impor a Ele uma culpa que é minha. Por isso mesmo anseio por valorizar a igreja local, onde tenho a certeza de que a busca é ainda pelo Evangelho simples. Pretendo dedicar-me ao serviço de Deus com os poucos dons que me foram dados por Ele.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" >Até que reste um grupo com o qual eu possa me reunir em adoração, onde a heresia não tenha penetrado, onde os membros queiram apenas adorar simplesmente, lá eu estarei, com a graça de Deus. Pretendo ainda, por longo tempo, exercitar a comunhão com os meus irmãos, especialmente se, para isto, puder me reunir com eles em um espaço denominado igreja vis</span>ível.</span></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div>Ricardo Mamedeshttp://www.blogger.com/profile/02828911912635336423noreply@blogger.com1